Detalhes da ação

EducAÇÃO e EducAÇÃO Física: aproximações da universidade com a comunidade

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203001463

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

27/10/2025

Data Fim

05/12/2025


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

danieli alves pereira marques

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências Humanas

Área Temática Principal

Educação

Área Temática Secundária

Educação

Linha de Extensão

Infância e adolescência

Abrangência

Local

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Fora do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Sim

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 20 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 20 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 40 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 40 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 40 h
Tipo de Membro Interno
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Tipo de Membro Interno
Carga Horária 40 h
Resumo

O projeto articula ensino, pesquisa e extensão por meio de práticas corporais lúdicas na Educação Infantil, construídas a partir da escuta das crianças e do diálogo com educadoras da instituição parceira. Fortalece a formação de estudantes de Educação Física e contribui com o cotidiano pedagógico da escola, valorizando os conhecimentos prévios das crianças e a troca entre saberes acadêmicos e escolares.


Palavras-chave

educação física, educação, infância, interdiciplinariedade.


Introdução

O presente projeto de extensão será desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil Vila Operária/Prata, localizado em Diamantina-MG, com crianças de 1 a 5 anos de idade. As ações serão construídas de forma colaborativa com a equipe pedagógica da escola, composta por professoras da Educação Infantil e equipe gestora, e terão como foco a vivência de práticas corporais por meio de jogos e brincadeiras. O projeto parte da escuta ativa das crianças sobre suas experiências lúdicas e do diálogo com as educadoras, reconhecendo e valorizando os saberes presentes na escola. Essa interação visa promover trocas significativas entre a universidade e a comunidade escolar, fortalecendo a formação acadêmica dos estudantes e contribuindo para a transformação social no contexto da Educação Infantil. A Educação Física (EF) é uma área de conhecimento que tem como objeto de estudo e de intervenção as práticas corporais em suas diversas formas de expressão, sistematização e significação sociocultural. No século XX, a consolidação do campo de estudo e aplicação da EF brasileira é marcada pelo seu vínculo com outras áreas do conhecimento, a fim de afirmar sua cientificidade; além disso, na tentativa de justificar-se em diversos espaços sociais, associou-se a diferentes instituições que guiaram as suas práticas, com interesses e motivações ideológicas, as quais fundamentaram as suas bases epistemológicas. Entre as alianças, destaca-se a aproximação com o pensamento higienista, no qual a EF aparece tutorada pelo conhecimento médico-biológico e orientada pela ideia de que sua função principal era a promoção da saúde. Posteriormente, predominaram os laços com a instituição militar e a instituição esportiva. Nesse processo, a intenção era a de fortalecer física e moralmente os sujeitos, referenciando a importância da aptidão física através do esporte (ALMEIDA; FENSTERSEIFER, 2011; BRACHT, 1992; BRACHT; GONZÁLEZ, 2005). É somente na década de 1980, com a redemocratização do Brasil, que o intitulado Movimento Renovador da EF impulsionou mudanças na área, especialmente no campo educacional, pois tal movimento foi contrário à EF escolar vigente sustentada pelo paradigma da aptidão física e da esportivização (BRACHT; GONZÁLEZ, 2005). Como efeito deste momento histórico, emergiram diversas concepções, abordagens e perspectivas, que buscaram trazer um novo olhar para a EF escolar (DARIDO, 2012). A EF passa a ser estudada a partir de bases teóricas que fundamentaram princípios metodológicos e a criação de estratégias de ensino, apresentando possíveis mudanças no processo de ensino-aprendizagem das práticas corporais, e, por conseguinte, outras formas de entendimento e aplicação da Educação Física, destacando-se a aproximação e diálogos com a Filosofia, Sociologia, Antropologia, Pedagogia, Estudos Culturais, entre outras áreas de estudo das ciências humanas. Pelas lentes do campo educacional, as vivências com as práticas corporais no contexto da EF, seja no espaço de ensino formal e não formal, passam a preocupar-se com a sua responsabilidade social e pedagógica. E é nesse contexto que o presente projeto, referente à unidade curricular “Atividade Integradora: Educação”, do curso de Educação Física da UFVJM, se insere. Por meio de ações de extensão voltadas à comunidade externa da universidade, visamos promover a reflexão crítica sobre formação e atuação em Educação Física no campo educacional, integrando os conhecimentos e saberes da EF a esse campo, conectando os aprendizados acessados ao longo do curso às situações reais de ensino. Pretendemos promover vivências com as diversas práticas corporais, no contexto escolar e em espaços públicos externos, envolvendo escolares de diferentes etapas da Educação Básica, da rede pública de ensino, e pessoas de diferentes idades dispostas a participar das propostas em ambiente externo. Nesse sentido, esperamos contribuir com ações e reflexões sobre uma Educação Física que vai além do simples exercitar-se, que potencializa atitudes e valores que podem estar presentes nas manifestações culturais (ética, convivência, respeito às diferenças, inclusão, integração, etc.), que colaborem para despertar o reconhecimento e o interesse por essas práticas corporais. Uma EF que considere os vividos, a diversidade cultural e social, os diferentes contextos, e especialmente não abandone as experiências lúdicas e estéticas. Almejamos que as intervenções/discussões favoreçam o diálogo entre universidade e a comunidade, gerando troca de saberes, momentos conjuntos de aprendizado, e que possam reverberar em distintos contextos de atuação dos futuros profissionais de Educação Física, nos quais tematizar e vivenciar, verbalizar e fazer, refletir e agir, propor e analisar integrem projetos ampliados de formação. Neste projeto, a Educação Infantil se consolida como espaço privilegiado para essas vivências, reconhecendo a potência dos jogos e brincadeiras e da escuta das crianças como caminhos de formação docente e transformação social.


Justificativa

O Art. 3º da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, estabelece que a extensão na educação superior é uma atividade que se integra à matriz curricular, caracterizando-se por um processo interdisciplinar que promove a interação entre a instituição e os demais setores da sociedade, produzindo e aplicando conhecimento em permanente articulação entre ensino e pesquisa. Além disso, a Resolução nº 6, de 2018, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Educação Física, em seu Art. 8º, determina que os cursos devem proporcionar atividades acadêmicas integradoras durante a etapa comum dos cursos. Entre as possibilidades de atividades integradoras, destaca-se a aproximação ao ambiente profissional, permitindo aos estudantes a percepção dos requisitos profissionais, a identificação de áreas e campos de trabalho e o desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas em interação com os espaços profissionais. Nesse sentido, este projeto de extensão justifica-se por proporcionar tanto a realização da extensão articulada com a pesquisa e o ensino quanto a promoção da aproximação ao ambiente profissional, por meio do desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas, atendendo a ambas as legislações, mas, acima de tudo, promovendo a formação do futuro profissional, refletindo a dimensão social do ensino, da pesquisa e da extensão. Contudo, para além da dimensão formativa, o projeto reafirma o papel da extensão como via de mão dupla, conforme preconizado pela Política Nacional de Extensão Universitária, ao estabelecer uma troca efetiva de saberes entre universidade e comunidade. A proposta nasceu a partir de uma demanda concreta das escolas de Educação Infantil de Diamantina-MG, que relataram a ausência de professores de Educação Física nessa etapa. Assim, a ação extensionista buscará dialogar diretamente com essa realidade, colaborando com o cotidiano pedagógico das instituições parceiras. A intervenção extensionista será construída com base no diálogo com as professoras da escola e com as próprias crianças, valorizando os saberes e experiências locais sobre jogos e brincadeiras. A partir dessas trocas, serão desenvolvidas propostas lúdicas que ampliarão o repertório de atividades das crianças, sem impor modelos prontos, mas construindo saberes em conjunto com o público atendido. Ao retornar à universidade, os estudantes trarão consigo experiências concretas que serão analisadas criticamente, articulando-se ao ensino e à pesquisa e promovendo, de fato, uma formação ampliada. Dessa forma, o projeto atende aos princípios da extensão universitária ao promover transformação social, construir saberes de forma dialógica e articular ensino, pesquisa e extensão de maneira indissociável.


Objetivos

Geral: Promover a valorização e o compartilhamento de jogos e brincadeiras tradicionais no contexto da Educação Infantil, por meio de práticas corporais lúdicas construídas a partir dos saberes das crianças e das demandas pedagógicas das escolas participantes. Específicos: • Estimular a participação ativa das crianças em práticas corporais lúdicas, partindo de seus conhecimentos prévios sobre jogos e brincadeiras; • Contribuir para o enriquecimento do repertório lúdico/pedagógico das escolas de Educação Infantil, a partir do diálogo entre universidade e comunidade escolar; • Estabelecer um espaço de troca entre os saberes acadêmicos e os saberes da prática cotidiana das educadoras da rede pública.


Metas

• Compartilhar saberes, vivências e práticas da Educação Física com aproximadamente 100 crianças do Centro Municipal de Educação Infantil Vila Operária/Prata, por meio da realização de atividades lúdicas baseadas na cultura corporal, como jogos e brincadeiras, • Levantar os conhecimentos prévios das crianças sobre jogos e brincadeiras, por meio de observação e escuta durante os primeiros momentos de contato com as turmas. • Dialogar com a equipe pedagógica da escola (professoras e direção) para identificar as práticas corporais já existentes, os interesses das crianças e as demandas específicas da instituição. • Planejar atividades lúdicas, com base na cultura corporal da infância, considerando os repertórios já existentes e propondo variações e novas possibilidades de movimento. • Executar as atividades propostas com participação ativa das crianças, permitindo que explorem, adaptem e reconstruam as brincadeiras a partir de suas experiências e preferências.


Metodologia

O desenvolvimento do projeto será estruturado em três etapas principais: planejamento, execução e avaliação das atividades extensionistas, com foco na atuação direta com crianças de 1 a 5 anos de idade do Centro Municipal de Educação Infantil Vila Operária/Prata. 1. Planejamento das ações extensionistas: Professores e discentes participarão de encontros regulares para estudos teóricos, planejamento pedagógico e elaboração de subprojetos organizados por faixas etárias. Os grupos de trabalho (formados por acadêmicos sob orientação docente) irão estruturar propostas de intervenção com base em jogos, brincadeiras e atividades psicomotoras, respeitando os princípios da educação infantil, os saberes das crianças e os objetivos do projeto. O planejamento será construído em diálogo com a comunidade escolar, incluindo educadores e crianças, de modo que os jogos e brincadeiras tradicionais valorizados pelas próprias crianças e pelas práticas locais sirvam como ponto de partida para as atividades corporais. Isso assegura que as ações respondam às demandas pedagógicas da escola e promovam o reconhecimento dos saberes infantis como parte do processo educativo. 2. Execução das atividades com a comunidade externa: As atividades práticas serão aplicadas diretamente com o público-alvo externo, crianças do maternal ao 2º período, respeitando suas faixas etárias e necessidades de desenvolvimento. Serão utilizados métodos ativos e lúdicos, como: • Circuitos psicomotores, jogos cooperativos e atividades rítmicas (trabalhando habilidades motoras, ritmo e coordenação); • Atividades sensoriais e cognitivas, como caixas surpresa, caça ao objeto e brincadeiras de classificação por cor e forma; • Jogos simbólicos e expressão corporal, como imitação de animais, danças, músicas e brincadeiras tradicionais (Ex.: Corre Cotia); • Atividades de socialização, como rodas de conversa, passa a bola, murais coletivos e momentos de acolhida e encerramento. As práticas serão adaptadas e criadas em parceria com as crianças e professoras da Educação Infantil. A escuta e o diálogo com as crianças e professoras da escola parceira orientarão a escolha e adaptação das atividades. A escuta será uma etapa fundamental da proposta: perguntaremos às crianças quais jogos e brincadeiras conhecem; quais jogos gostam mais e como poderiam ser feitos de maneira diferente. A partir dessas trocas, serão organizadas vivências lúdicas que respeitam e ampliam o repertório cultural do público envolvido, considerando seus conhecimentos prévios e suas experiências. Cada grupo contará com cronogramas organizados por tempo de aula, adaptando a duração das práticas conforme a idade (30 minutos para crianças do Maternal I a III, e 50 minutos para 1º e 2º períodos), garantindo a atenção, segurança e participação ativa das crianças. Serão utilizados materiais estruturados (cordas, cones, bolas, colchonetes) e alternativos (garrafas PET, caixas, tecidos), promovendo criatividade e sustentabilidade. A mediação das atividades será feita por acadêmicos, sob supervisão de professores, em parceria com a equipe pedagógica da instituição parceira. Todo o processo será alinhado previamente com os responsáveis da creche, que também apoiarão na organização do espaço e no acompanhamento das crianças. 3. Avaliação e socialização das experiências: Após as ações práticas, haverá encontros de socialização entre todos os grupos de acadêmicos envolvidos com a escola, para avaliação das experiências, e compartilhamento de reflexões sobre os impactos da ação. Cada acadêmico elaborará um Relatório de Avaliação, com acompanhamento do professor orientador, contendo: • Autoavaliação; • Alcance ou não das metas propostas; • Descrição da execução (facilidades, dificuldades, imprevistos); • Considerações sobre a importância da ação para a formação profissional e o impacto na comunidade. Esses relatórios serão elaborados conforme as normas da ABNT e comporão o registro institucional da ação de extensão.


Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Luciano de; FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. O lugar da experiência no âmbito da Educação Física. Movimento, Porto Alegre, v. 17, n. 4, p. 247-263, 2011. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/20918/14891. Acesso em 28 abr. 2025. BRACHT, Valter. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992. BRACHT, Valter; GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Educação Física Escolar. In: GONZÁLEZ, Fernando Jaime; FENSTERSEFER, Paulo Evaldo (Orgs.). Dicionário crítico de Educação Física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005, p. 144-150. BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/lei9394.pdf. Acesso em: 27 abr. 2025. BRASIL. Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/201. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=104251-rces007-18&category_slug=dezembro-2018-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 28/04/2025. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES nº 6, de 18 de dezembro de 2018. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Educação Física e dá outras providências.Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 dez. 2018. Disponível em: https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/2664. Acesso em: 28/04/2025. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais. Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior, Brasília: MEC, 2003. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces-0134.pdf. Acesso em: 27 abr. 2025. BRASIL. Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação – PNE, Brasília: Presidência da República, 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 27 abr. 2025. DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Disponível em: https://r.search.yahoo.com/_ylt=Awrihrrhow5oCAIAqLfz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3Ny/RV=2/RE=1746999521/RO=10/RU=https%3a%2f%2farquivos.ufrrj.br%2farquivos%2f202312401837b13828362d62c14f5f7b6%2fEDUCA__O_F_SICA_NA_ESCOLA.pdf/RK=2/RS=pqDrEntNEWybqSWdlp7XlQyORps-. Acesso em: 27 abr. 2025. DARIDO, Suraya Cristina. Diferentes concepções sobre o papel da Educação Física na escola. Cadernos de Formação: Conteúdos e Didática de Educação Física, São Paulo, v. 16, p. 34-50, 2012. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade na Formação de Professores. Ideação - Revista do Centro de Educação e Letras da UNIOESTE, Foz do Iguaçu, v. 10, n. 1, p. 93-103, 2008. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/4146/3191. Acesso em: 27 abr. 2025. FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Públicas Brasileiras. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012. Disponível em: https://proexc.ufu.br/sites/proex.ufu.br/files/media/document/Politica_Nacional_de_Extensao_Universitaria_-FORPROEX-_2012.pdf. Acesso em: 27 abr. 2025. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Penso Editora, 2015.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

A interação dialógica neste projeto se materializa por meio do envolvimento ativo da comunidade acadêmica com a comunidade escolar, especialmente com as crianças da Educação Infantil e a equipe pedagógica da escola participante. Desde a fase de planejamento, as ações serão construídas em parceria com a equipe da instituição, em diálogo direto com as professoras, a gestão escolar, com destaque para a participação da diretora e com as próprias crianças. A escuta será uma etapa fundamental da proposta: perguntaremos às crianças quais jogos e brincadeiras conhecem; quais jogos gostam mais e como poderiam ser feitos de maneira diferente. A partir dessas trocas, serão organizadas vivências lúdicas que respeitam e ampliam o repertório cultural do público envolvido, considerando seus conhecimentos prévios e suas experiências. As trocas constantes entre a universidade e a escola permitirão que o conhecimento seja construído de forma horizontal, garantindo o protagonismo do público externo.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

Interdisciplinaridade, neste projeto, refere-se à interação entre diferentes áreas do saber, especialmente Pedagogia, Educação Física e Psicologia, que se articulam para qualificar os processos de ensino-aprendizagem junto à comunidade escolar. Interprofissionalidade se expressa na colaboração efetiva de profissionais e acadêmicos dessas distintas formações, que atuam conjuntamente na concepção, planejamento e execução das atividades extensionistas. Essa diversidade de saberes favorecerá o desenvolvimento das ações, possibilitando uma abordagem integrada às especificidades do público infantil e da escola. A escuta das professoras da escola será fundamental para a construção das propostas, garantindo que as atividades lúdicas sejam adaptadas ao contexto e às demandas reais da comunidade escolar.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

Esta ação faz parte da unidade curricular obrigatória Atividade Integradora: Educação, que articula práticas extensionistas ao ensino, possibilitando que os estudantes tenham contato direto com a comunidade escolar, neste semestre, especialmente com a escola de Educação Infantil participante. Os conteúdos da disciplina são planejados para garantir que a extensão esteja fundamentada em conhecimentos teóricos adquiridos em outras unidades curriculares, promovendo a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Além disso, as atividades desenvolvidas no projeto podem gerar demandas para futuras investigações científicas, servindo como base para trabalhos acadêmicos, como TCCs, fortalecendo a relação entre extensão e pesquisa. Assim, o projeto evidencia a indissociabilidade dos três pilares do ensino superior, integrando o viés extensionista para potencializar a formação acadêmica e promover a transformação social na comunidade escolar.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

Os estudantes matriculados na disciplina Atividade Integradora: Educação são responsáveis por elaborar, planejar e conduzir as ações de extensão, atendendo a todos os requisitos exigidos para o desenvolvimento do projeto. Essa experiência prática possibilita o desenvolvimento de competências relacionadas ao planejamento, execução e avaliação de projetos e intervenções. Importante destacar que esse aprendizado, neste semestre, ocorre em interação direta com a comunidade escolar, especialmente com as crianças e educadoras da escola de Educação Infantil, promovendo uma formação acadêmica que vai além do ambiente universitário. Ao atuar em contato com as demandas reais e os saberes da comunidade, os estudantes ampliam sua compreensão sobre o papel social da Educação Física e das práticas corporais. Além disso, a participação na ação proporciona aos estudantes o conhecimento de diferentes estratégias educativas para a aplicação da cultura corporal de movimento, ampliando suas possibilidades de atuação profissional de forma crítica e engajada socialmente.


Impacto e Transformação Social

O impacto e a transformação social promovidos por meio da extensão neste projeto se dão principalmente por meio da realização de atividades lúdicas, jogos e brincadeiras, que valorizam a cultura corporal infantil e contribuem para o desenvolvimento integral das crianças da escola de Educação Infantil participante. Essas atividades favorecem a construção de vínculos entre a universidade e a comunidade escolar, estabelecendo uma relação de cooperação e diálogo entre estudantes, professores, gestores e as crianças. Por meio dos jogos e brincadeiras, busca-se promover não apenas momentos de diversão, mas também espaços de aprendizagem, socialização e reflexão sobre as práticas corporais e culturais locais. Para a comunidade externa, as ações ampliam o acesso a experiências educativas que valorizam seus saberes e contextos, promovendo a inclusão e a transformação social a partir da valorização das práticas lúdicas. Para a comunidade acadêmica, essas experiências contribuem para a formação de profissionais mais críticos e comprometidos com as demandas sociais, enriquecendo sua formação e ampliando suas possibilidades de intervenção profissional.


Divulgação

No Centro Municipal de Educação Infantil por meio de folhetos e bilhetes aos responsáveis pelas crianças.


Público-alvo

Descrição

O público-alvo deste projeto será composto por crianças de 1 a 5 anos de idade, do Centro Municipal de Educação Vila Operária/Prata. Essas crianças participarão ativamente de todas as etapas da ação extensionista, desde o planejamento até a execução e avaliação das atividades. A construção das propostas lúdicas será realizada a partir do diálogo com as próprias crianças, que serão ouvidas sobre os jogos e brincadeiras que conhecem, gostam e gostariam de experimentar de forma diferente. Durante a realização das atividades, as crianças serão protagonistas, interagindo, explorando e apropriando-se dos jogos, contribuindo para a construção coletiva das práticas.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Parcerias

Nenhuma parceria inserida.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 40 h

Carga Horária 10 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

A ação de extensão está inserida na unidade curricular Atividades Integradoras: Educação do curso de Educação Física, para atender à necessidade da curricularização da extensão. A elaboração das ações, desde a parte teórica até o planejamento operacional, será responsabilidade dos discentes, sob orientação dos professores, e considerará as contribuições das crianças e das professoras da escola, por meio de diálogos e observações prévias. O planejamento coletivo em pequenos grupos iniciará em outubro, buscando atender às necessidades e interesses do público infantil.

Carga Horária 24 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Intervenção no Centro Municipal de Educação Infantil Vila Operária/Prata: organização do espaço, execução diária das atividades lúdicas e pedagógicas com as crianças, que participarão ativamente por meio da interação, experimentação e construção coletiva das brincadeiras e jogos. A participação das crianças será fundamental para o desenvolvimento e adaptação das atividades, além de proporcionar a experiência didática e extensionista aos discentes dos Cursos de Educação Física.

Carga Horária 6 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Roda de conversa com a comunidade escolar, incluindo as crianças, professoras e equipe gestora, para avaliação coletiva da intervenção e das atividades realizadas. Os discentes responsáveis pela elaboração e execução do projeto farão a avaliação da ação por meio de relatório, orientados pelos professores, incorporando as percepções e feedbacks do público alvo para ajustes futuros.