Detalhes da ação

Mãos na Massa, Mentes no Futuro

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202104000263

Tipo da Ação

Programa

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

26/09/2025

Data Fim

31/12/2026


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

iara ferreira de rezende

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Engenharias

Área Temática Principal

Educação

Área Temática Secundária

Trabalho

Linha de Extensão

Educação Profissional

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Dentro e Fora do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Não

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 600 h
Resumo

O programa "Mãos na Massa, Mentes no Futuro" visa criar uma iniciativa que integra a qualificação profissional com a democratização do acesso à educação superior. Seu objetivo principal é capacitar profissionais da construção civil e, ao mesmo tempo, inspirar jovens do ensino médio a enxergarem a educação superior como uma possibilidade real.


Palavras-chave

Educação, Inclusão Social, Qualificação Profissional, Desenvolvimento Regional


Introdução

O programa de extensão Mãos na Massa, Mentes no Futuro foi desenvolvido para atender a uma necessidade dupla na região de Diamantina: a requalificação de profissionais da construção civil e a democratização do acesso à educação superior para jovens de áreas rurais. Ele integra e expande as propostas de dois projetos de extensão já registrados via SIEXC: o "Construção +" e o "ICT na Estrada!". A iniciativa foi idealizada para mostrar que a educação, seja técnica ou acadêmica, é um caminho para o desenvolvimento pessoal e regional.


Justificativa

O programa de extensão Mãos na Massa, Mentes no Futuro se justifica por enfrentar dois desafios sociais e econômicos interligados na região: a carência de qualificação profissional em setores estratégicos e as barreiras que dificultam o acesso de jovens à educação superior. Ao integrar iniciativas que atuam tanto na formação de trabalhadores quanto na orientação educacional de estudantes do ensino médio, o programa amplia o impacto e promove um desenvolvimento comunitário mais abrangente e inclusivo. A indústria da construção civil é reconhecida como um dos motores da economia brasileira, responsável por uma expressiva parcela do PIB e pela geração de empregos. Contudo, a realidade do setor ainda é marcada por baixo nível de instrução da mão de obra, o que contribui para a ineficácia na execução dos serviços, maior desperdício de materiais e altos índices de acidentes de trabalho (SINDUSCON, 2018; CNI, 2020). Estudos mostram que a qualificação da força de trabalho é determinante para a elevação da produtividade, a redução de custos e a melhoria das condições de segurança no setor (SOUZA; MEDEIROS, 2019). Investir em capacitação técnica e prática permite não apenas aumentar a eficiência, mas também ampliar as oportunidades de inserção profissional e de renda para os trabalhadores, ajudando a superar desigualdades sociais históricas (BARROS; LIMA, 2017). Paralelamente, a educação é um direito fundamental e instrumento essencial para a transformação social (BRASIL, 1996; UNESCO, 2015). Entretanto, jovens frequentemente enfrentam barreiras significativas de acesso à educação superior, seja pela ausência de informações adequadas sobre cursos e carreiras, seja pela dificuldade de acesso físico e material às instituições (INEP, 2019). Ao aproximar a universidade de estudantes do ensino médio, criando oportunidades de orientação e desmistificação do ambiente acadêmico, o programa contribui para inspirar a continuidade dos estudos e reduzir as desigualdades de acesso ao ensino superior. Essa prática está em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que valoriza a extensão como elo fundamental entre universidade e sociedade (BRASIL, 1996). Dessa forma, o programa "Mãos na Massa, Mentes no Futuro" se justifica por articular presente e futuro: investe na capacitação de trabalhadores, que impacta diretamente a economia local, e promove a formação e orientação de jovens, que representam o potencial de transformação social de longo prazo. O programa estabelece um ciclo virtuoso em que a educação e o trabalho se fortalecem mutuamente, com a universidade atuando como mediadora desse processo. Trata-se de uma proposta que reforça a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e que promove um desenvolvimento regional mais justo e sustentável.


Objetivos

Promover o desenvolvimento regional por meio da integração entre capacitação profissional em setores estratégicos e orientação educacional de jovens do ensino médio, em especial, em áreas rurais da região, fortalecendo a relação universidade-sociedade e contribuindo para a redução das desigualdades sociais e educacionais. Capacitação profissional: qualificar trabalhadores da construção civil e de outros setores correlatos por meio de atividades práticas e teóricas, visando o aumento da produtividade, a redução de desperdícios e a melhoria das condições de segurança no trabalho; estimular a diversificação de funções e competências, ampliando as possibilidades de inserção no mercado e de geração de renda. Educação e orientação acadêmica: aproximar estudantes do ensino médio, especialmente de comunidades rurais, da realidade universitária, apresentando opções de cursos, carreiras e possibilidades de formação acadêmica. Reduzir barreiras de informação e de acesso à educação superior, promovendo igualdade de oportunidades. Incentivar a continuidade dos estudos e a construção de projetos de vida baseados no conhecimento. Integração Universidade-Sociedade: fortalecer a extensão universitária como prática de troca de saberes, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); estabelecer um ciclo de aprendizado mútuo, em que estudantes universitários, trabalhadores e jovens compartilham experiências e constroem soluções conjuntas.


Metas

>> Realizar ao menos 4 ciclos de capacitação profissional voltados para trabalhadores da construção civil, beneficiando diretamente cerca de 80 participantes. >> Promover ações de orientação acadêmica em 5 escolas rurais da região, alcançando aproximadamente 200 estudantes do ensino médio. >> Envolver no mínimo 20 estudantes universitários extensionistas, promovendo o aprendizado por meio da prática de extensão. >> Desenvolver materiais didáticos e de orientação (apostilas, cartilhas digitais e oficinas práticas) voltados tanto para a qualificação profissional quanto para a informação acadêmica. >> Formar uma rede comunitária de qualificação e orientação, autossustentável, envolvendo universidade, setor produtivo e escolas locais. >> Contribuir para a redução dos índices de acidentes de trabalho e de desperdício de materiais no setor da construção civil da região, acompanhando indicadores setoriais. >> Aumentar o número de jovens de áreas rurais ingressando no ensino superior em pelo menos 10% em relação à média regional atual. >> Consolidar o programa como referência em práticas extensionistas integradas, com produção de artigos científicos, relatórios técnicos e apresentação em eventos acadêmicos e comunitários.


Metodologia

A metodologia do programa será baseada na integração ensino, pesquisa e extensão, articulando práticas de capacitação profissional e atividades de orientação educacional. Ela será estruturada em quatro eixos: planejamento, capacitação, orientação e avaliação. 1. Planejamento Participativo >> Levantamento inicial de demandas junto a trabalhadores da construção civil, empresas locais, sindicatos, escolas rurais e secretarias municipais de educação e trabalho. >> Definição conjunta do cronograma das atividades com a comunidade envolvida, valorizando o conhecimento prévio e as necessidades locais. >> Preparação de materiais didáticos (apostilas, guias de orientação acadêmica e kits de apoio prático). 2. Capacitação Profissional >> Oferta de oficinas práticas e módulos teóricos voltados para trabalhadores da construção civil e setores afins. >> Abordagem de temas como técnicas construtivas, gestão de materiais, segurança no trabalho e inovação tecnológica. >> Utilização de metodologias ativas (aprendizagem baseada em problemas, simulações, estudos de caso), permitindo que os participantes se tornem protagonistas de sua formação. >> Envolvimento de estudantes universitários como monitores, proporcionando vivência extensionista. 3. Orientação Educacional >> Realização de visitas a escolas rurais, com apresentação de palestras, rodas de conversa e dinâmicas conduzidas por estudantes e professores universitários. >> Divulgação de informações sobre cursos, carreiras e formas de ingresso na universidade (Sisu,SASI,bolsas de extensão e iniciação científica). >> Depoimentos e relatos de experiências de universitários como forma de aproximação e inspiração para os jovens. >> Criação de materiais digitais (vídeos, cartilhas, podcasts) para circulação entre escolas e comunidades, ampliando o alcance das ações. 4. Integração Universidade–Comunidade >> Adoção de uma metodologia de aprendizagem mútua, em que o conhecimento técnico-científico da universidade se complementa com o saber prático e cotidiano da comunidade. >> Estímulo ao protagonismo comunitário, formando multiplicadores locais que possam dar continuidade às ações. >> Estabelecimento de parcerias com empresas, sindicatos e órgãos públicos, de modo a criar uma rede de apoio sustentável. 5. Avaliação e Monitoramento >> Aplicação de questionários antes e após as atividades para medir o impacto na percepção, aprendizado e empregabilidade dos trabalhadores e na motivação acadêmica dos jovens. >> Acompanhamento de indicadores como: número de trabalhadores capacitados e certificados; redução de acidentes de trabalho reportados; número de estudantes que manifestam interesse em ingressar no ensino superior; evolução do engajamento da comunidade acadêmica no programa. >> Produção de relatórios técnicos e científicos para divulgação dos resultados e aprimoramento contínuo da metodologia.


Referências Bibliográficas

BARROS, A. P.; LIMA, R. S. Capacitação profissional e inovação no setor da construção civil. Revista Engenharia & Sociedade, v. 12, n. 3, p. 45–59, 2017. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 dez. 1996. CNI – Confederação Nacional da Indústria. Mapa da Indústria 2020–2030. Brasília: CNI, 2020. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Panorama da Educação Básica nas Áreas Rurais. Brasília: INEP, 2019. SINDUSCON. Estatísticas da Construção Civil no Brasil. São Paulo: Sindicato da Indústria da Construção Civil, 2018. SOUZA, J. L.; MEDEIROS, C. F. Acidentes de trabalho e qualificação profissional na construção civil. Revista Segurança do Trabalho, v. 24, n. 2, p. 101–115, 2019. UNESCO. Education for All 2000–2015: Achievements and Challenges. Paris: UNESCO, 2015.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

A interação dialógica se materializa em diferentes níveis: >> Reconhecimento das demandas sociais: o programa parte das necessidades identificadas junto a trabalhadores e jovens estudantes da região. A escuta ativa é o ponto de partida, valorizando o conhecimento prático dos trabalhadores da construção civil e as expectativas educacionais dos jovens de áreas rurais. >> Troca de saberes: professores e estudantes universitários compartilham conteúdos técnicos e acadêmicos, ao mesmo tempo em que aprendem com as experiências de vida, práticas laborais e realidades locais trazidas pelos participantes da comunidade. Esse diálogo permite ajustar os conteúdos à realidade dos envolvidos, tornando-os mais aplicáveis e relevantes. >> Protagonismo comunitário: a comunidade não é vista como mera receptora, mas como coprodutora do conhecimento. Trabalhadores, estudantes do ensino médio e lideranças locais contribuem ativamente para a construção das soluções propostas. Essa postura fortalece a autonomia dos sujeitos e fomenta a formação de multiplicadores locais. >> Vivência extensionista dos universitários: Os estudantes universitários envolvidos no programa exercitam a empatia, a escuta e a mediação cultural. A experiência extensionista os aproxima da realidade social, econômica e cultural da região, contribuindo para sua formação cidadã e para a consolidação da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. >> Ciclo de retroalimentação: A cada etapa do programa, os resultados e aprendizados retornam à universidade sob forma de relatórios, pesquisas, artigos científicos e reflexões pedagógicas. Da mesma forma, retornam à comunidade como melhorias práticas, formação profissional e orientação acadêmica, configurando um processo contínuo de retroalimentação.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

O programa "Mãos na Massa, Mentes no Futuro" se caracteriza pela integração de diferentes áreas do conhecimento e pela atuação conjunta de diversos perfis profissionais, reconhecendo que os desafios sociais e econômicos da região exigem soluções complexas e compartilhadas. >> Interdisciplinaridade: a qualificação profissional de trabalhadores da construção civil envolve contribuições de áreas como Engenharia Civil, Arquitetura, Segurança do Trabalho, Gestão de Produção e Sustentabilidade, que fornecem subsídios técnicos e práticos para o aperfeiçoamento das atividades. A orientação de jovens do ensino médio quanto ao acesso à educação superior mobiliza áreas como Pedagogia, Psicologia, Serviço Social e Comunicação, responsáveis por estratégias de acolhimento, escuta e incentivo à continuidade dos estudos. A participação das Ciências Humanas e Sociais contribui para a compreensão das dimensões culturais, econômicas e sociais das comunidades atendidas, fortalecendo a relevância social das ações. >> Interprofissionalidade O programa articula professores, estudantes universitários, técnicos administrativos, trabalhadores da construção civil, gestores escolares, profissionais de saúde e representantes de órgãos públicos e privados. Essa diversidade favorece a criação de equipes colaborativas, em que cada área contribui com seu olhar especializado, mas dialoga com os demais para formular práticas integradas. A presença de múltiplos profissionais também garante que as soluções propostas sejam mais completas, abranjam aspectos técnicos, sociais e pedagógicos e sejam mais efetivas no enfrentamento das desigualdades.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

O programa "Mãos na Massa, Mentes no Futuro" concretiza a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão ao articular a formação acadêmica, a produção de conhecimento e a interação social em um mesmo processo. >> Ensino Estudantes de graduação e pós-graduação participam ativamente das ações, aplicando na prática os conteúdos aprendidos em sala de aula. A vivência extensionista fortalece competências técnicas, sociais e humanas, promovendo uma formação integral voltada para a cidadania e a responsabilidade social. O contato com realidades diversas contribui para o desenvolvimento de habilidades de comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas. >> Pesquisa As atividades extensionistas geram dados e experiências que podem subsidiar trabalhos de conclusão de curso, iniciação científica, dissertações e teses. O acompanhamento do impacto social (empregabilidade, melhoria na segurança do trabalho, interesse dos jovens pela universidade, etc.) permite produzir relatórios técnicos, artigos científicos e análises comparativas. A sistematização das práticas e dos resultados alimenta a pesquisa aplicada, fortalecendo o diálogo entre teoria e prática. >> Extensão A extensão se estabelece como eixo integrador, levando a universidade para além de seus muros e promovendo a troca dialógica com a comunidade. O conhecimento científico é compartilhado em linguagem acessível, enquanto os saberes populares e as experiências práticas da comunidade retornam à universidade, enriquecendo o processo formativo. Esse movimento circular consolida a universidade como mediadora do desenvolvimento social e econômico, com impacto direto nas comunidades atendidas.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

>> Aproximação da realidade social e profissional: os estudantes entram em contato com demandas concretas da sociedade, compreendendo os desafios da qualificação profissional em setores estratégicos e as barreiras de acesso à educação enfrentadas por jovens em áreas rurais. Essa vivência promove uma formação mais sensível às desigualdades sociais e mais conectada às necessidades regionais. >> Desenvolvimento de competências técnicas e pedagógicas: ao preparar e ministrar oficinas, elaborar materiais didáticos e conduzir atividades de campo, os graduandos exercitam habilidades de planejamento, comunicação, liderança e trabalho em equipe. A prática extensionista complementa o aprendizado teórico, tornando-o mais aplicável e significativo. >> Formação cidadã e ética: a interação dialógica com a comunidade contribui para o fortalecimento do compromisso ético e da responsabilidade social dos estudantes. Essa experiência reforça a noção de que a universidade deve atuar como agente transformador, promovendo inclusão e equidade. >> Integração com ensino e pesquisa: a coleta de dados e a sistematização das experiências extensionistas permitem que os graduandos desenvolvam projetos de iniciação científica, artigos e trabalhos de conclusão de curso. >> Valorização da experiência extensionista no percurso acadêmico: a atuação dos graduandos contribui para a construção de um perfil acadêmico diferenciado, mais preparado para enfrentar os desafios profissionais e mais consciente de seu papel social. Essa experiência amplia a visão de futuro dos estudantes, oferecendo subsídios para escolhas de carreira mais consistentes e socialmente comprometidas.


Impacto e Transformação Social

>> Qualificação da mão de obra e geração de oportunidades: a capacitação de trabalhadores da construção civil promove maior eficiência produtiva, redução de desperdícios e melhoria das condições de segurança no trabalho. A diversificação de funções e o acesso a novos conhecimentos ampliam as possibilidades de inserção no mercado de trabalho e de aumento de renda, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das famílias. >> Ampliação do acesso à educação superior: a aproximação da universidade com escolas rurais reduz barreiras de informação e acesso, incentivando jovens a construírem projetos de vida baseados no conhecimento. Essa iniciativa contribui para o fortalecimento do capital humano local e para a diminuição das desigualdades educacionais entre áreas urbanas e rurais. >> Fortalecimento da cidadania e da inclusão social: ao promover a troca de saberes entre comunidade acadêmica e sociedade, o programa estimula o protagonismo dos sujeitos envolvidos, reforçando valores de participação, solidariedade e corresponsabilidade social. As ações contribuem para a formação de multiplicadores locais, capazes de sustentar e ampliar os benefícios ao longo do tempo. >> Desenvolvimento regional sustentável: O programa atua diretamente sobre dois pilares do desenvolvimento: o trabalho e a educação. Essa integração gera um ciclo virtuoso de transformação social, no qual a universidade cumpre seu papel de agente mediador, favorecendo o crescimento econômico aliado à inclusão social e à redução de desigualdades.


Divulgação

>> Comunicação com a comunidade local Produção de cartazes, folders e materiais digitais para circulação em escolas, sindicatos, associações comunitárias e empresas locais. Divulgação em rádios comunitárias e veículos de imprensa regionais, ampliando o alcance das ações e fortalecendo a aproximação com a população. >> Meios institucionais e acadêmicos Uso dos canais oficiais da UFVJM (site, redes sociais e boletins informativos) para dar visibilidade às atividades do programa. Publicação de relatórios técnicos, artigos científicos e resumos em congressos de extensão e ensino, consolidando a integração ensino–pesquisa–extensão. Realização de seminários internos para apresentação de resultados à comunidade acadêmica, valorizando o protagonismo dos estudantes extensionistas. >> Redes sociais e mídias digitais Criação de conteúdos em linguagem acessível (vídeos curtos, podcasts, posts ilustrados) para divulgação nas redes sociais, visando alcançar tanto o público jovem quanto trabalhadores da comunidade. Compartilhamento de experiências e depoimentos dos participantes, reforçando o caráter dialógico e inspirador do programa. Eventos de encerramento e devolutiva à comunidade Organização de encontros abertos para a comunidade, nos quais serão apresentados os resultados alcançados e debatidas propostas de continuidade. Entrega de certificados e materiais de registro (relatórios e cartilhas) como forma de reconhecimento e valorização da participação dos envolvidos.


Público-alvo

Descrição

Profissionais com baixa ou média escolaridade que necessitam de capacitação para aprimorar suas práticas, reduzir riscos de acidentes e ampliar suas oportunidades de empregabilidade e renda. Inclui pedreiros, serventes, pintores, carpinteiros, eletricistas e demais trabalhadores da cadeia produtiva da construção civil.

Descrição

Jovens que enfrentam barreiras de acesso à educação superior, seja pela falta de informação, seja pelas dificuldades de deslocamento e recursos.Estudantes que necessitam de orientação acadêmica, motivação e aproximação com o ambiente universitário para ampliar suas perspectivas de futuro.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Parcerias

Nenhuma parceria inserida.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 600 h

Carga Horária 60 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Manhã;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Levantamento de demandas, reuniões de organização, elaboração de materiais didáticos e pedagógicos.

Carga Horária 210 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Início das oficinas de capacitação profissional; visitas piloto às escolas rurais; produção de materiais digitais (vídeos, posts, cartilhas).

Carga Horária 150 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Visitas a escolas rurais, rodas de conversa, palestras, atividades de sensibilização e orientação acadêmica.

Carga Horária 60 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Produção de materiais digitais, publicações em redes sociais, rádios e canais institucionais; eventos de socialização

Carga Horária 60 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Encontros comunitários de troca de saberes, oficinas conjuntas, atividades interdisciplinares.

Carga Horária 60 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Aplicação de questionários, coleta e análise de dados, produção de relatórios/artigos intermediários e finais, devolutiva à comunidade.