O evento de extensão "Dia de Campo" será realizado pela turma da disciplina de Receituário Agronômico da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Este evento pretende principalmente a aproximação entre a universidade e a comunidade.

ProextPG, pragas, herbicidas, Pesquisa e Ensino

O evento de extensão "Dia de Campo" será realizado pela turma da disciplina de Receituário Agronômico da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sob a orientação do professor Ricardo Siqueira da Silva. Este evento pretende principal a aproximação entre a universidade e a comunidade. Pretendemos compartilhar nossos conhecimentos adquiridos ao longo do curso com os produtores rurais e demais interessados, promovendo uma troca de experiências enriquecedora e fortalecendo a extensão universitária como um importante pilar da formação acadêmica. Durante o evento, abordaremos temas cruciais, como pragas, insetos, plantas daninhas e defesa sanitária vegetal, oferecendo aos participantes um entendimento aprofundado das principais ameaças à produção e de métodos eficazes de controle. Além disso, discutiremos a importância da rotação de produtos químicos para o manejo sustentável e a prevenção da resistência de pragas, contribuindo para a longevidade e eficácia dos tratamentos fitossanitários.

A realização do Dia de Campo fundamenta-se nos princípios da extensão universitária, que, segundo o Fórum de Gestores de Extensão (FORPROEX, 2012), visa promover a interação transformadora entre universidade e sociedade, articulando ensino, pesquisa e extensão para a produção coletiva de conhecimento. Nesse contexto, o evento busca atender à demanda crescente por capacitação técnica, atualização profissional e difusão de práticas agrícolas sustentáveis, aspectos amplamente reconhecidos na literatura como essenciais para o fortalecimento do desenvolvimento rural (ALTIERI, 2004; EMBRAPA, 2020). O Dia de Campo oferece aos produtores rurais e demais interessados o acesso a conhecimentos atualizados sobre técnicas de cultivo, manejo sustentável, boas práticas agrícolas e uso de tecnologias emergentes no setor. Estudos indicam que atividades extensionistas baseadas em demonstrações práticas e trocas de saberes contribuem de forma significativa para a adoção de inovações no campo e para o aumento da produtividade (ROGERS, 2003; CAPORAL & COSTABEBER, 2004). Dessa forma, o evento responde diretamente às necessidades identificadas na comunidade local, fortalecendo o vínculo entre universidade e agricultores e ampliando a capacidade de tomada de decisão dos produtores. Além disso, o Dia de Campo cumpre uma função estratégica na formação profissional dos estudantes universitários. A literatura destaca que experiências extensionistas possibilitam a aplicação de conhecimentos teóricos em contextos reais, favorecendo a formação crítica, interdisciplinar e socialmente comprometida (FREIRE, 1996; DEMO, 2011). Ao participar do evento, os estudantes vivenciam situações práticas de diagnóstico, comunicação técnica e interação com diversos atores sociais, o que contribui para uma aprendizagem significativa e alinhada às diretrizes de formação profissional contemporâneas.Assim, o evento se justifica pela sua capacidade de impactar positivamente a comunidade rural, promover o intercâmbio efetivo entre saber científico e saber local e fortalecer o papel social da universidade. Contribui, portanto, tanto para o desenvolvimento sustentável da região quanto para a formação integral dos estudantes, atendendo aos objetivos da extensão universitária definidos em políticas nacionais e em referenciais teóricos consolidados.

Realizar o evento “Dia de Campo” com o propósito de promover a troca de conhecimentos entre a universidade e os produtores rurais, abordando temas relacionados à Defesa Sanitária e ao Manejo Integrado no Campo, para fortalecer práticas sustentáveis, ampliar a capacidade técnica dos agricultores e favorecer a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Compartilhar conhecimentos técnicos e práticos sobre Defesa Sanitária e Manejo Integrado de Pragas, contribuindo para a atualização dos produtores rurais e incentivando a adoção de práticas sustentáveis no campo.

Ensinar a identificação das principais pragas agrícolas e seus ciclos de vida • Indicador: Capacitar pelo menos 10 produtores rurais e 10 estudantes na identificação de no mínimo 6 pragas-chave. • Impacto direto: Maior capacidade de diagnóstico correto no campo. • Impacto indireto: Redução de perdas produtivas ao longo do ciclo agrícola. Apresentar e demonstrar métodos de controle biológico, químico e cultural • Indicador: Realizar 3 demonstrações práticas e distribuir material técnico a pelo menos 20 participantes. • Impacto direto: Adoção de práticas de manejo integrado mais eficientes. • Impacto indireto: Diminuição do uso inadequado de produtos químicos. Demonstrar técnicas de amostragem e uso de ferramentas de monitoramento • Indicador: Realizar 3 estações de campo com demonstração de métodos de amostragem e aplicação de pelo menos 2 ferramentas (armadilhas, planilhas, aplicativos). • Impacto direto: Melhoria na tomada de decisão por parte dos produtores. • Impacto indireto: Implementação gradual de monitoramento sistemático nas propriedades. Ensinar o uso correto de EPIs e a calibração de equipamentos de aplicação • Indicador: Treinar no mínimo 20 participantes no uso de EPIs e calibrar pelo menos 2 pulverizadores durante o evento. • Impacto direto: Redução de riscos à saúde e melhoria da eficiência de aplicação. • Impacto indireto: Maior segurança no trabalho agrícola e menor contaminação ambiental. Fomentar cooperação, comunicação eficaz e apresentação de resultados entre os estudantes • Indicador: Envolver 3 estudantes na organização e executar pelo menos 3 atividades de apresentação ou facilitação. • Impacto direto: Fortalecimento das competências socioemocionais e práticas dos estudantes. • Impacto indireto: Maior qualificação acadêmica para futuras ações de extensão.

O evento tem como propósito aproximar a Universidade da comunidade externa por meio de um Dia de Campo voltado ao intercâmbio de conhecimentos entre produtores rurais e os estudantes da disciplina de Receituário Agronômico e Legislação Agrícola. As atividades terão início com o planejamento conjunto dos estudantes, que organizarão os conteúdos teóricos e práticos, elaborarão materiais de apoio e definirão as estratégias didáticas a serem utilizadas. Nessa fase, serão preparados os roteiros de visitação e a estrutura das estações de campo, nas quais serão desenvolvidas demonstrações de identificação de pragas, monitoramento, uso correto de EPIs, calibração de equipamentos e manejo integrado, sempre considerando as demandas previamente levantadas junto aos produtores. A metodologia adotada valoriza a participação ativa dos estudantes em todas as etapas, desde o planejamento até a execução e avaliação. Eles serão responsáveis por conduzir as estações, ministrar explicações técnicas, facilitar rodas de conversa e registrar observações e dados obtidos ao longo do evento. A comunidade externa será envolvida de maneira participativa, tanto pelas rodas de conversa quanto pelas demonstrações práticas que favorecem a troca de saberes entre agricultores e universidade. A realização do evento contará com o apoio de associações e sindicatos rurais da região, garantindo comunicação eficiente, mobilização dos participantes e adequação das atividades às necessidades reais do campo. O acompanhamento e a avaliação ocorrerão de forma contínua. Antes do evento, serão levantadas expectativas e necessidades dos participantes; durante as atividades, serão registrados comentários, dificuldades e sugestões, permitindo ajustes imediatos na condução das ações. Ao final, serão aplicados questionários de avaliação junto aos visitantes e aos estudantes, incluindo autoavaliação dos discentes, para identificar resultados, impactos diretos e indiretos e pontos de melhoria. Os registros e dados coletados serão sistematizados pela equipe estudantil, contribuindo para aperfeiçoar futuras edições e fortalecer a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e comunidade.

universitária e o futuro da universidade. Revista Espaço Pedagógico, v. 25, n. 3, p. 624-633, 2018 COELHO, Geraldo Ceni. O papel pedagógico da extensão universitária. Revista Em Extensão, v. 13, n. 2, p. 11-24, 2014. DE DEUS, Sandra de Fátima Batista. A extensão. DOS SANTOS PACHECO, Roberto Carlos; TOSTA, Kelly Cristina Benetti Tonani; DE SÁ FREIRE, Patricia. Interdisciplinaridade vista como um processo complexo de construção do conhecimento: uma análise do Programa de Pós-Graduação EGC/UFSC. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 7, n. 12, 2010. “ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Indissociabilidade: é possível?. Ensino Pesquisa Extensão, 2023. Disponível em: [https://ensinopesquisaextensao.com.br/indissociabilidade-epossivel/](https://ensinopesquisaextensao.com.br/indissociabilidade-e-possivel/). Acesso em: 12 jun. 2024.” DIAS, Ana Maria Iorio. Discutindo caminhos para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física – Vol. 1, n. 1, p.3752, Agosto/2009. Faculdade Central de Cristalina – FACEC. Cristalina: Facec, 2009 ALTIERI, M. A. Agroecology: The Science of Sustainable Agriculture. Westview Press, 2004. CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e Extensão Rural: Bases para um Novo Modelo de Desenvolvimento Rural. Brasília: MDA, 2004. DEMO, P. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2011. EMBRAPA. Transferência de Tecnologia e Inovação. Brasília: Embrapa, 2020. FORPROEX. Política Nacional de Extensão Universitária. 2012. FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. ROGERS, E. Diffusion of Innovations. Free Press, 2003.

A interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade é um elo essencial para o progresso e a prosperidade em todas as esferas da vida. Este diálogo vibrante e constante não só enriquece o conhecimento e promove a inovação, mas também fortalece os laços sociais entre a universidade e os comunitários do Vale do Jequitinhonha. Na busca pela promoção do conhecimento, professores e estudantes do curso de agronomia da UFVJM, irão compartilhar informações e capacitar produtores rurais, quanto ao controle de pragas, controle de plantas daninhas e assuntos pertinentes sobre defesa sanitária vegetal, em um dia de campo na cidade de Couto de Magalhães Minas Gerais. O evento promoverá a interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade através da divulgação científica, concretizada pela montagem de três stands informativos pelos discentes do curso de Agronomia. Esses stands não serão apenas vitrines estáticas de conhecimento, mas espaços dinâmicos onde o saber acadêmico se fundirá com as necessidades práticas dos produtores, promovendo uma troca valiosa de informações e experiências. No primeiro stand, dedicado ao tema "Principais Pragas e Inimigos Naturais", será apresentado aos produtores uma análise detalhada das principais ameaças que afetam a saúde e a produtividade das plantações. Os alunos mostrarão as mais recentes pesquisas e técnicas de controle de pragas, destacando a importância da integração de diferentes métodos, como controle biológico, cultural e químico. Gráficos, diagramas e amostras de pragas são exibidos, fornecendo uma visão clara e tangível dos desafios enfrentados pelos agricultores. Além disso, será destacado a importância dos inimigos naturais na regulação das populações de pragas, destacando estratégias de manejo e conservação desses aliados naturais. No segundo stand, o foco se volta para "Controle plantas daninhas e uso de herbicidas". Aqui, os alunos mostrarão métodos de identificação de plantas daninhas, destacando a importância da integração de diferentes métodos, como controle biológico, cultural e químico. Demonstrando a importância da prática sustentável na agricultura, será enfatizado a necessidade de manejar adequadamente a resistência de pragas aos pesticidas e herbicidas, evitando a seleção de indivíduos resistentes e protegendo a eficácia dos métodos de controle. No terceiro stand apresentaremos práticas essenciais para o uso seguro e responsável de defensivos agrícolas. A utilização correta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), também destacamos a importância da emissão e guarda das notas fiscais dos produtos químicos, assegurando a procedência e o controle do uso. Por fim, reforçamos o descarte adequado das embalagens de agrotóxicos, que devem ser lavadas, perfuradas e entregues em postos de recolhimento autorizados, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade da agricultura. Ao longo do dia de campo, os produtores terão a oportunidade de interagir diretamente com os alunos, fazendo perguntas, compartilhando experiências e aprendendo com o conhecimento especializado da academia. Essa interação não apenas fortalece os laços entre a comunidade acadêmica e a sociedade, mas também capacita os agricultores com as ferramentas e informações necessárias para enfrentar os desafios do cultivo do algodão de forma sustentável e produtiva.

interdisciplinaridade e a interprofissionalidade no evento “Dia de Campo: Defesa Sanitária Vegetal” ocorrerão de forma integrada, a partir da participação conjunta de diferentes áreas do conhecimento e de profissionais que atuam no campo da proteção vegetal. O planejamento e execução das atividades envolverão estudantes e docentes das disciplinas de Receituário Agronômico, Entomologia, Fitopatologia, Legislação Agrícola e Manejo Integrado de Pragas, que compartilharão conteúdos, métodos e práticas para oferecer aos produtores uma visão completa do processo de defesa sanitária. Essa integração se concretiza na construção das estações de campo, nas quais temas como identificação de pragas, diagnóstico de doenças, monitoramento, uso correto de defensivos, segurança no trabalho e práticas sustentáveis serão conduzidos de forma articulada entre as áreas. A interprofissionalidade será materializada por meio da colaboração com profissionais externos, como técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, representantes de instituições parceiras (associações e sindicatos rurais) e agentes de extensão rural, que contribuirão com experiências práticas, protocolos de campo e orientações sobre legislação e fiscalização. A presença desses profissionais permitirá que os estudantes vivenciem o diálogo entre diferentes setores e compreendam como a defesa sanitária depende da cooperação entre áreas técnicas, produtivas e regulatórias. No desenvolvimento das atividades, modelos e metodologias de diversas disciplinas serão combinados para atender à complexidade das demandas dos produtores. Técnicas de amostragem, métodos laboratoriais simplificados, análise de risco, boas práticas de aplicação e princípios de segurança e toxicologia serão utilizados conjuntamente, demonstrando que o manejo sanitário exige a integração de saberes específicos. Além disso, as rodas de conversa e as demonstrações práticas permitirão que o conhecimento científico dialogue com o conhecimento empírico dos agricultores, contribuindo para uma abordagem mais completa e realista dos problemas do campo. Essa combinação de especialização e complexidade promoverá a formação cidadã dos estudantes da UFVJM, ao permitir que vivenciem situações em que precisam articular conhecimentos, comunicar-se com diferentes públicos e compreender a realidade produtiva local. Ao atuarem de forma colaborativa e intersetorial, os estudantes exercitarão competências essenciais para o trabalho técnico responsável, como tomada de decisão, leitura crítica de problemas e construção conjunta de soluções, fortalecendo sua formação interdisciplinar e interprofissional.

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão no evento “Dia de Campo: Defesa Sanitária Vegetal” ocorrerá pela participação ativa dos estudantes na preparação e condução das atividades, aplicando conteúdos estudados em sala de aula nas demonstrações práticas realizadas durante o dia de campo. Os resultados e métodos de pesquisas em andamento nas áreas de entomologia, fitopatologia, manejo integrado e legislação agrícola serão utilizados para embasar as orientações apresentadas aos produtores rurais, permitindo que o conhecimento científico seja transferido e discutido diretamente com a comunidade. Ao mesmo tempo, as demandas e experiências dos participantes retornarão como insumos para aprimoramento das aulas e formulação de novas pesquisas, fechando o ciclo entre ensino, investigação e prática extensionista.

A participação no “Dia de Campo: Defesa Sanitária Vegetal” impacta diretamente a formação dos estudantes ao permitir que eles apliquem, em situação real, os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de manejo de pragas, legislação, monitoramento e técnicas de controle. Durante o evento, os alunos desenvolvem habilidades práticas de diagnóstico, comunicação com produtores, uso correto de equipamentos e demonstração de boas práticas de manejo, fortalecendo tanto a competência técnica quanto a postura profissional. Essa vivência amplia a compreensão sobre os desafios da defesa sanitária vegetal no campo, promove autonomia, responsabilidade e trabalho em equipe, e contribui para formar profissionais mais preparados para atuar de forma crítica, ética e integrada às demandas da comunidade agrícola.

O projeto de extensão” Dia de campo” pode ter um impacto significativo e provocar transformações sociais em diversas comunidades. Alguns desses benefícios são oportunidades valiosas para compartilhar conhecimentos e promover a educação. Geralmente envolvem a demonstração de técnicas agrícolas, práticas de conservação ambiental, manejo sustentável de recursos naturais e outras práticas relevantes. Essas informações não apenas capacitam os participantes em busca por melhorias, mas também estimulam um entendimento mais profundo sobre questões ambientais e agrícolas. Esses eventos reúnem membros da comunidade, proporcionando um espaço para interações sociais, fortalecendo assim os laços entre os participantes, promovendo um senso de coesão comunitária. Além disso, o compartilhamento de experiências e histórias entre os participantes pode inspirar colaborações e ideias futuras que retornam como iniciativas conjuntas para o bem-estar comum. Ao aprenderem novas habilidades e técnicas durante o dia de campo, os participantes se sentem mais capacitados para tomar decisões, podendo aumentar a autonomia e resiliência, especialmente em comunidades rurais onde o acesso a recursos pode ser limitado. É importante que os dias de campo sejam acessíveis e inclusivos para todos os membros da comunidade, criando assim, um ambiente acolhedor e diversificado. Esses eventos podem ajudar a reduzir as disparidades e promover a igualdade de oportunidades para todos.

Redes sociais dos estudantes do curso de Agronomia, contato com secretárias de agricultura dos municípios e profissionais da Emater.