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Sementes do Conhecimento
Sobre a Ação
202103000163
032021 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
25/09/2021
31/12/2022
Dados do Coordenador
kelly cristina kato
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde Humana
Regional
Não
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Integral
Sim
Membros
Desde os tempos mais remotos o homem procura alternativas que melhorem sua condição de vida e sua saúde. Dessa forma, o conhecimento sobre as plantas medicinais acompanha a evolução humana, porém essa prática nem sempre é isenta de efeitos tóxicos. Nesse sentido, o projeto pretende desenvolver informativos educacionais sobre o uso racional e consciente de plantas medicinais para diversos fins terapêuticos com respaldo científico, contribuindo para o uso seguro e racional de plantas medicinais.
Fitoterapia; Plantas Medicinais, Uso popular, Educação
A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. O conhecimento sobre elas é passados de pais para filhos, de geração em geração, tornando-se ao longo do tempo um conhecimento empírico e cultural na sociedade (Lopes et al., 2010). Porém, o uso de certas plantas, consideradas medicinais, pode levar um indivíduo a se expor a sérios riscos de saúde no momento em que passa a manipular e consumir, inadequadamente, determinadas espécies potencialmente tóxicas ou que possua algum contaminante. Dada a grande quantidade de substâncias diferentes presentes ao se consumir esses recursos naturais sem orientação correta, pode pode levar um indivíduo a se expor a sérios riscos de saúde, ressaltando que o desconhecimento do usuário quanto à utilização de plantas medicinais, poderá ser tanto promotora de ações benéficas como reações tóxicas. (Silva et al., 2009). Diante disso, torna-se necessário sistematizar o conhecimento acerca do tema de forma que a população tenha acesso a informações confiáveis levando em consideração indicações e contraindicações, assim como dosagem ideal, modo de preparo e a importância do acompanhamento profissional (Laranjeira et al., 2016; Melo et al., 2017), buscando vislumbrar com a riqueza de informação deste tema e tornar esse conhecimento acessível a comunidade, promovendo saúde e educação ao público externo da Universidade. Assim a presente proposta se baseia na premissa de contribuir com a promoção da saúde com ênfase de atuação na Atenção Básica através da elaboração e distribuição de material informativo através da mídia social sobre o uso consciente e correto das plantas medicinais. Na ação não haverá prescrição ou indicação de uso fitoterápico. A consulta por profissional especializado de acordo com anamnese do paciente é preconizada. A ação consistirá em informativos baseados em evidências científicas sempre estimulando o uso racional de plantas medicinais e /ou fitoterápicos,
A Organização Mundial da Saúde define planta medicinal como sendo “todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos” (OMS, 1990). As plantas medicinais, quando usadas de acordo com as recomendações de uso e dosagem adequada, possuem propriedades fitoquímicas cicatrizantes, digestivas, respiratórias, antissépticas, entre outras, porém, muitas vezes há o uso sem conhecer suas propriedades biológicas e/ou melhor forma de administração, espécie utilizada e procedência (Laranjeira et al., 2016; Melo et al., 2017). O Brasil, tem alto potencial, considerando a diversidade da flora com abundância de espécies medicinais e várias legislações incentivam o uso de plantas medicinais e incentivam o estudo sobre plantas medicinais e seus derivados quanto à identificação, preparação, uso popular, propriedades terapêuticas e fitoquímicas (BRASIL, 1998; 2006, 2009). Corroborando com essa portaria, a Política Nacional de Medicamentos, como parte essencial da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas diretrizes para o desenvolvimento tecnológico, “preconiza apoio às pesquisas que visem ao aproveitamento do potencial terapêutico da flora e fauna nacionais, enfatizando a certificação de suas propriedades medicamentosas” (BRASIL, 1998). Para além, a Resolução CIPLAN 58n. 08/88, normatiza a implantação da Fitoterapia nos serviços de Saúde nas Unidades Federais bem como a disciplina Fitoterapia nos currículos de cursos da área de saúde (BRASIL, 2012). Apesar desse apoio, ainda há relatos na literatura da má utilização de plantas medicinais pela população (Machado et al, 2014; Laranjeira et al., 2016; Melo et al., 2017; .Araújo et al,2019), o que justificaria a importância de tornar esse conhecimento acessível pelo público alvo de forma clara, objetiva, didática, levando o saber científico para além do meio acadêmico., contribuindo não somente com a popularização da ciências, mas paralelamente com a promoção da saude desta população. Este trabalho tem como premissa atividades que incentivem a sustentabilidade, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) publicado pela ONU na Agenda 2030, contribuindo principalmente com ODS Saúde de qualidade; Educação de qualidade e Cidades e comunidades sustentáveis e propiciando o crescimento social, sustentável, e econômico por meio da intervenção a comunidade (Mundo, 2016). A presente proposta se baseia também na premissa de promover a saúde com enfase de atuação na Atenção Básica e incentivar o uso racional de plantas medicinais através da articulação do tripé pesquisa, ensino e extensão. Haverá a necessidade de pesquisa e revisões sobre a temática para maior embasamento teórico na explanação do tema à comunidade externa e o ensino se permeará com a criação de conteúdos digitas (posts e vídeos tutoriais) explicativos, que ensinarão sobre uso e cultivo de plantas medicinais com posterior divulgação para comunidade por meio da extensão.
Objetivos gerais: Ampliar as opções terapêuticas, com ênfase na temática plantas medicinais e fitoterápicos, buscando informar sobre segurança, eficácia e qualidade desses produtos, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde, além de divulgação da ciência a respeito do uso de plantas medicinais. Objetivos específicos: Implantar uma rede comunicativa por plataformas virtuais de Informação sobre Plantas Medicinais e/ou fitoterápicos • Incentivar a produção e o uso racional de plantas medicinais com qualidade e eficácia, conforme legislação. • Ampliação da participação popular sobre este tema. • Contribuir com o acesso a plantas medicinais através do ensinamento de técnicas de cultivo . • Contribuir com utilização de plantas medicinais através do ensinamento de técnicas preparo. • Divulgação da ciência sobre o tema via informativos. Na ação não haverá prescrição ou indicação de uso fitoterápico e/ou planta medicinal. A consulta por profissional especializado de acordo com anamnese do paciente é preconizada. A ação consistirá em informativos baseados em evidências científicas sempre estimulando o uso racional de plantas medicinais e /ou fitoterápicos,
Contribuir com divulgação do conhecimento a respeito de plantas medicinais e/ou fitoterápicos e contribuir com o seu uso racional. Somado a isso, espera-se contribuir com o incentivo a sustentabilidade, o cuidado com a natureza, garantindo apoio ao uso sustentável do ecossistema de acordo com às exigencias da ONU ( documento X).
O projeto será desenvolvido em etapas. Na fase inicial, haverá capacitação dos extensionistas associada a pesquisa bibliográfica para confecção dos informativos. Após produção dos informativos com o tema central que norteia este projeto: plantas medicinais (como cuidar, como usar, curiosidades sobre a espécie), sempre com respaldo científico. Posteriormente ocorrerá divulgação das postagens no formato virtual, com a publicação de informativos, que serão divulgados como posts e vídeos nas redes sociais do PET-Estratégias (Instagram, Facebook e Youtube). A próxima etapa será avaliação do projeto, por meio de Formulário de avaliação enviado aos participantes voluntários, além de ser monitorado o número de acessos das postagens nas mídias do PET estratégia para averiguar o alcance dos objetivos e dos resultados esperados e impacto do projeto. Haverá elaboração de uma cartilha informativa pra divulgação no final do projeto e do relatório técnico. De acordo com a participação (número de acessos dos participantes externos), os temas publicados poderão sofrer variações ao longo do projeto. Durante toda execução da ação, haverá pesquisa ativa para referência bibliográfica para subsidiar o conhecimento divulgado, além de reuniões periódicas com a equipe interna do projeto.
BRASIL. Ministério da Saúde . Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998. Dispõe sobre a aprovação da Política Nacional de Medicamentos. BRASIL. Ministério da Saúde .Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, Brasília, DF, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. RENISUS – Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS. DAF/SCTIE/MS, fev/2009. BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica. Série A. Normas e Manuais Técnicos Cadernos de Atenção Básica, n. 31, Brasília, DF, 2012. LARANJEIRA, D. B. S. et al. Plantas medicinais em quintais produtivos no semiárido baiano. Cadernos Macambira,v. 1, n. 2, p. 123-127, 2016. MELO, C. R. et al. O uso de plantas medicinais para doenças parasitárias. Revista Acta Brasiliensis, v. 1, n. 1, p. 28-32, 2017 ARAÚJO, M. S., & Lima, M. M. O. (2019). O uso de plantas medicinais para fins terapêuticos: os conhecimentos etnobotânicos de alunos de escolas pública e privada em Floriano, Piauí, Brasil. Revista de Educação em Ciências e Matemática, 15(33), 235-250. LOPES, G.A.D; Feliciano, L.M; Diniz, R.E.D.S; Alves, M.J.Q.D.F. (2010). Plantas medicinais: indicação popular de uso no tratamento de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Revista Ciência em Extensão, 6(2): 143-155. MACHADO, H.L; Moura, V.L; Gouveia, N.M; Costa, G.A; Espindola, F.S; Botelho, F.V. (2014). Pesquisa e atividades de extensão em fitoterapia desenvolvidas pela Rede FitoCerrado: uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos por idosos em Uberlândia-MG. Rev. Bras. PI. Med., 16(3): 527-533. MUNDO, Transformando Nosso. a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Acesso em, v. 15, 2016. SILVA, R. P.; Almeida, A. K. P.; Rocha, F. A. G. (2009). Os riscos em potencial do uso indiscriminado de plantas medicinais. UNP, FIP, IFRN. Congresso IFAL. Disponível em: < http://congressos.ifal.edu.br/index.php/connepi/CONNEPI2010/paper/viewFile/676/407 >
Pretende-se minimizar os problemas, entre os extensionista e o público alvo, principalmente, no entendimento das diferenças existentes entre a aplicação de uma intervenção e a realidade local. Durante este processo de trabalho o público alvo poderá apresentar demandas não planejadas para a intervenção. E ainda, a possibilidade de adotar novos métodos de trabalho para os extensionistas.
O projeto Sementes do Conhecimento-UFVJM tem como temática uso de plantas medicinais, com foco em educação e saúde, e para sua concretização envolverá estudantes e docentes de diferentes unidades acadêmicas, além de contato com mídias sociais e temas que envolvem desde a arte gráfica, métodos de manipulação das plantas, cultivo, ferramentas de tecnologia de informação e comunicação, entre outras. O estudante terá a oportunidade de criar uma relação entre a comunidade e a universidade, além de aprimorar relações interpessoais com seus pares.
Este trabalho se caracteriza por acreditar que a aproximação entre a Universidade com os cidadãos poderá contribuir para promover a inserção de saúde e educação sobre uso racional de plantas medicinais: b) troca mutua de conhecimento entre que sãos produzidos na Universidade que chegará ao público alvo e a vivência no campo de prática como retorno de aprendizado para estudante; c) conhecimento de metodologias participativas para a construção de conhecimento e fortalecer as práticas de extensão; d) necessidade de compartilhar responsabilidade e executar ações de forma conjunta para maior chance de sucesso no âmbito de educação e saúde e) considerar que participação não se restringe, somente, a um instrumento para a solução de problemas. O ser humano tem necessidade de interagir, criar, realizar, contribuir, sentir-se útil. Assim este projeto associará o ensino (através de conhecimentos adquiridos pela academia e possível melhoria de condutas para sua aprendizagem somado à necessidade de criação de informativos com linguagem mais acessível), a pesquisa (via diagnóstico participativo para levantamento de demandas que afligem o público alvo e busca literária para solução ou minimização destes e pesquisa ativa para respaldar as publicações com dados científicos) e a extensão (via diálogo com comunidade acadêmica e possibilidade de expansão para público externo aos muros da UFVJM).
A extensão cumpre papel fundamental ao proporcionar ao estudante o contato com os problemas contemporâneos, preparando-o tanto para o mercado do trabalho, quanto abrindo novas possibilidades ao desenvolvimento de pesquisas além de promover a aproximação das comunidades interna e externa da universidade sem gerar demandas acadêmicas que impactassem na vida acadêmica dos estudantes, além de oportunizar a contribuição na promoção em saúde por meio das temáticas abordadas.
Este projeto buscará sensibilizar o indivíduo à melhor manejo no uso de plantas medicinais e difundir conhecimento a respeito da maneira segura do uso dessas plantas bem como auxiliar no acesso seguro e o uso adequado dessas espécies.
Este projeto será realizado de forma remota, utilizando de meios de comunicação virtuais, como por exemplo; redes sociais, Youtube, Instagram, WhatsApp, entre outros.
A divulgação do projeto será realizada de forma remota, utilizando de meios de comunicação virtuais, como por exemplo; redes sociais, Youtube, Instagram, WhatsApp, entre outros.
Público-alvo
Comunidade acadêmica e local, além de sujeitos que acessem o Youtube, Facebook, Instagram e WhatsApp do PET Estratégias UFVJM
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Gouveia - MG
Datas - MG
Presidente Kubitschek - MG
Dom Joaquim - MG
Conceição do Mato Dentro - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 46 h
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Reuniões com a equipe interna do projeto para discussão das ações e ajustes quando necessário
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Revisão bibliográfica para confecção dos informativos e/ou capacitação durante ação. Busca ativa em fontes científicas para subsidiar as informações divugadas.
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Publicações do material e divulgação do material em redes sociais e encontros síncrono , se necessário
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Elaboração da cartilha informativa pra divulgação no final do projeto com seleção dos informativos e reorganização do material produzido durante o projeto
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Avaliação do projeto - final ( relatório) e durante o andamento da execução do projeto através da verificação de acessos nas páginas vinculadas ao projeto ou feedback dos participantes nas redes sociais. Discussão nas reuniões intraequipe para readequação, se necessária.
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Relatório da ação
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Elaboração dos posts e vídeos para publicação
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Capacitação dos extensionistas para atividades, além de treinamento em ferramentas de tecnologia da informação e comunicação