O câncer de mama é uma doença caracterizada por um crescimento e proliferação desordenada das células do tecido mamário, sem um único fator causal e com diferentes formas de manifestações. Quando o câncer de mama é descoberto no início existem grandes chances de bons prognósticos no tratamento. Para diminuir os casos de diagnóstico tardio existe atualmente a campanha de conscientização sobre o câncer de mama, o “Outubro Rosa”, onde há maior divulgação de informações para a população

Prevenção, Educação em saude, Mamografia

O câncer de mama é uma doença caracterizada por um crescimento e proliferação desordenada das células do tecido mamário, sem um único fator causal e com diferentes formas de manifestações. Seu desenvolvimento pode ocorrer por fatores genéticos (histórico familiar), comportamentais (estilo de vida), idade (envelhecimento), alterações no sistema endócrino (estrogênio) ou histórico de reprodução. Comumente se dá pela formação de nódulos ou edema cutâneo na mama, e pode também ser notado por linfonodos palpáveis na região axilar. A probabilidade de desenvolver câncer de mama aumenta com a idade, e a incidência de doença é relatada como incomum em mulheres com idade inferior a 40 anos. (INCA, 2021; Khoury et al., 2020; Torre et al., 2016). De acordo com o Jornal de Pesquisa e Tecnologia Farmacêutica Avançada existem cerca de 7 tipos de câncer de mama, dentre eles há 4 mais comuns: Carcinoma lobular in situ: é um aumento acentuado no número de células nas glândulas de leite da mama que não se espalhou além da área onde se desenvolveu inicialmente; Carcinoma ductal in situ: que é o tipo mais comum de câncer de mama não invasivo, e está confinado aos ductos da mama; Carcinoma lobular infiltrante: começa nas glândulas de leite da mama, mas geralmente se metastatiza para outras regiões do corpo; Carcinoma ductal infiltrante: começa nos dutos de leite da mama e penetra na parede do ducto, invadindo o tecido adiposo da mama e possivelmente outras regiões do corpo e é o tipo mais comum encontrado, acometendo cerca de 80% dos diagnósticos. Os outros 3 tipos menos comuns são o Carcinoma medular, Carcinoma motinoso e Carcinoma tubular, sendo diagnosticado em apenas 5% dos casos. (LIGTENBERG, M. J., 2016; GANESH et al, 2010). O câncer de mama é a principal doença maligna que afeta mulheres em todo o mundo. De acordo com o banco de dados US SEER sistema de estadiamento, a idade média no momento do diagnóstico é 62 anos, e a prevalência em pacientes, 35 anos e entre 35 e 45 anos de idade é 1,9% e 8,4%, respectivamente. (ORLANDINI ET AL ,2021; WILD ET AL., 2020) A taxa de mortalidade ocasionada por câncer de mama no Brasil pela população mundial, foi de 14,23 óbitos/100.000 mulheres, em 2019, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 16,14 e 15,08 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente. Aproximadamente 1 em cada 8 mulheres em todo o mundo corre risco ao longo da vida de desenvolver câncer de mama. Atualmente é a principal causa de morte da população feminina no Brasil, excluindo apenas a região Norte onde se predominam os óbitos por câncer de colo de útero. Os dados sobre câncer de mama masculino são limitados visto que este tipo apenas ocorre em cerca de 1% dos homens. (AHMED KHATTAB et al., 2021; INCA, 2021; PFEIFFER et al., 2020; ALTHUIS et al., 2015). O diagnóstico do câncer de mama deve-se basear no autoexame, exame clínico, exame de imagem e biópsia, respectivamente. Com isso, é de suma importância a detecção precoce, para que haja uma maior chance de sucesso no tratamento ou que permitam abordagens menos invasivas. Para diminuir os casos de diagnóstico tardio existe atualmente a campanha de conscientização sobre o câncer de mama, o “Outubro Rosa”, onde há maior divulgação de informações para a população e para os profissionais da saúde. (IDDRISU M et al., 2020; O'MAHONY M et al., 2017). Quando o câncer de mama é descoberto no início existem grandes chances de bons prognósticos no tratamento, que se baseia em local (cirurgia e radioterapia) e sistêmico (quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica), e a partir das condições do paciente (idade, comorbidades, preferências), estágio em que a doença foi descoberta ou tipo e características do tumor, é definida a abordagem mais adequada. Se esse câncer é descoberto com metástases o tratamento é principalmente sistêmico e visa como prioridade melhorar a qualidade de vida e aumentar o tempo de sobrevida desse paciente. (BREAST CANCER, 2019; ISLAMI et al., 2015). O “Outubro Rosa” é um movimento internacional de conscientização do controle do câncer de mama. Foi criado em 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure nos Estados Unidos da América. Com o intuito de reduzir a mortalidade por câncer de mama no mundo, anualmente durante o mês de outubro existe uma maior divulgação de informações sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, como forma de conscientizar a população sobre a relevância do câncer de mama e suas formas de rastreamento. (SEDIYAMAC. et al., 2021; BRITT et al., 2020). Apesar de não ter uma prevenção comprovadamente eficaz, abordagens realizadas como o “Outubro Rosa” reforçam a importância de estratégias como profilaxia preventiva através dos exames de rastreio (mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética), além de campanhas sobre autocuidado, conhecimento do seu corpo e autoexame das mamas. (BRITT et al., 2020). Diante do exposto, compreende-se a importância das medidas e estratégias que contribuem para prevenção do câncer de mama, sendo assim o objetivo da presente ação de extensão é, realizar educação em saude sobre o tema Prevenção do Câncer de mama para população de Diamantina-MG e região.

O “Outubro Rosa” é um movimento internacional de conscientização do controle do câncer de mama. Foi criado em 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure nos Estados Unidos da América. Com o intuito de reduzir a mortalidade por câncer de mama no mundo, anualmente durante o mês de outubro existe uma maior divulgação de informações sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, como forma de conscientizar a população sobre a relevância do câncer de mama e suas formas de rastreamento (SEDIYAMAC. et al., 2021; BRITT et al., 2020). Apesar de não ter uma prevenção comprovadamente eficaz, abordagens realizadas como o “Outubro Rosa” reforçam a importância de estratégias como profilaxia preventiva através dos exames de rastreio (mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética), além de campanhas sobre autocuidado, conhecimento do seu corpo e autoexame das mamas (BRITT et al., 2020).

Realizar educação em saúde com o tema Prevenção do Cancer de Mama, aproveitando a campanha do Outubro Rosa, para população de Diamantina.

Pretende-se abranger o máximo de pessoas com ações relacionadas a Campanha do Outubro Rosa.

Serão realizadas ações, dentro da UFVJM, na semana do SINTEGRA, onde teremos pessoas da comunidade em geral e da universidade, participando do referido evento. A proposta é orientar a cerca da prevenção do Câncer de mama, formas de diagnostico precoce e formas de prevenção de agravos para pacientes que tiveram câncer de mama. A ação acontecerá na semana do dia 07 a 10 de outubro, no campus da UFVJM.

ALTHUIS, M. D., DOZIER, J. M., ANDERSON, W. F., DEVESA, S. S. & BRINTON, L. A. Global trends in breast cancer incidence and mortality 1973–1997. Int. J. Epidemiol. 34, 405–412 (2005). AHMED KHATTAB; SARANG KASHYAP; DULABH K. MONGA. Male Breast Cancer. Stat Perals. Last Update: June 29, 2021. ANÁLISE DA CAMPANHA OUTUBRO ROSA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM VIÇOSA, MG. Análise da campanha Outubro Rosa de prevenção do câncer de mama em Viçosa, MG, [s. l.], 23 dez. 2014. Disponível em: https://locus.ufv.br//handle/123456789/12978. Acesso em: 15 jul. 2021. BRITT, Kara L. et al. KEY STEPS FOR EFFECTIVE BREAST CANCER PREVENTION. Nature Reviews Cancer, [S.L.], v. 20, n. 8, p. 417-436, 11 jun. 2020. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/s41568-020-0266-x. Acesso em: 28 jul. 2021. FERNANDES GC, MICHELLI RAD, GALVÃO HCR, et al: Prevalence of BRCA1/BRCA2 mutations in a Brazilian population sample at-risk for hereditary breast cancer and characterization of its genetic ancestry. Oncotarget 7:80465-80481, 2016 GANESH N. SHARMA; RAHUL DAVE; JYOTSANA SANADYA; PIUSH SHARMA; AND K. K SHARMA. VÁRIOS TIPOS E MANEJO DO CÂNCER DE MAMA: UMA VISÃO GERAL. Journal of Advanced Pharmaceutical Technology & Research. Abril de 2010; P. 109-26. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3255438/. Acesso em: 28 jul. 2021. IDDRISU M, AZIATO L, DEDEY F: Psychological and physical effects of breast cancer diagnosis and treatment on young Ghanaian women: A qualitative study. BMC Psychiatry 20:353, 2020 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Câncer de mama. Rio de Janeiro: INCA, 2021. 1 base de dados. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama/profissional-de-saude Acesso em: 08 jul. 2021. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Outubro rosa. Rio de Janeiro: INCA, 2021. 1 base de dados. Disponível em: https://www.inca.gov.br/assuntos/outubro-rosa Acesso em: 09 jul. 2021. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Conceito e magnitude. Rio de Janeiro: INCA, 2021. 1 base de dados. Disponível em https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude Acesso em: 08 jul. 2021. ISLAMI F, LIU Y, JEMAL A et al (2015) Breastfeeding and breastcancer risk by receptor status—a systematic review and meta-analysis. Ann Oncol 26(12):2398–2407 LIGTENBERG, M. J.Interventions for raising breast cancer awareness in women, 2021. PFEIFFER RM, WEBB-VARGAS Y, WHEELER W, GAIL MH. Proportion of U.S. trends in breast cancer incidence attributable to long-term changes in risk factor distributions. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2018;27:1214-1222. SEDIYAMAC. M. N. DE O., DIASM. DE M. E, MENDONÇA ÉRICA T. DE, PEDRETTIP. A. H., RAMOSD. H. S., & CASTROE. G. DE. (2021). Aula expositiva dialogada: um relato sobre essa abordagem em uma campanha do outubro rosa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(5), e7718. https://doi.org/10.25248/reas.e7718.2021 KONAT-BA˛ SKA K, MATKOWSKI R, BŁASZCZYK J, et al: Does breast cancer increasingly affect younger women? Int J Environ Res Public Health 17:4884, 2020. SUN, Yi-Sheng; ZHAO, Zhao; YANG, Zhang-Nv; XU, Fang; LU, Hang-Jing; ZHU, Zhi-Yong; SHI, Wen; JIANG, Jianmin; YAO, Ping-Ping; ZHU, Han-Ping. RISK FACTORS AND PREVENTIONS OF BREAST CANCER. International Journal Of Biological Sciences, [S.L.], v. 13, n. 11, p. 1387-1397, 2017. Ivyspring International Publisher. http://dx.doi.org/10.7150/ijbs.21635. Acesso em 28 jul. 2021. TORRE LA, SIEGEL RL, WARD EM, ET AL: Global cancer incidence and mortality rates and trends—An update. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 25:16-27, 2016 TREATMENT AND SIDE EFFECTS. Breast cancer, 2019. Disponível em: https://www.breastcancer.org/treatment. Acesso em: 29 jul. 2021. WILD CP, WEIDERPASS E, STEWART BW (EDS): World Cancer Report: Cancer Research for Cancer Prevention. Lyon, France, International Agency for Research on Cancer, 2020.

A ação se propõe a realizar a troca de saberes entre a comunidade em geral e a comunidade acadêmica por meio do diálogo que será propsta nas rodas de conversa e durante as oreintações.

A ação terá uma vertende de interprofissionalidade uma vez que academicos da enfermagem, nutrição também estarão inseridos na ação, durante as orientações.

A indissociabilidade se mostra presente uma vez que o conteúdo a ser explorado na ação, está inserido no Projeto pedagogico do curso de fisioterapia e demais cursos da saude.

Impacto positivo na formação dos acadêmicos já que eles estarão colocando em pratica conteudos aprendidos em sala de aula.

A comunidade em geral ganha, já que a prevenção do câncer é algo tão importante por er uma doença que afeta mulheres em todo o mundo. Falar em prevenção por meio da educação emsaude é algo imprecindível.

Por meio das redes sociais