Visitante
Literatura das Minas (Projeto ACAMJE)
Sobre a Ação
202103000027
032021 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
10/02/2021
23/12/2021
Dados do Coordenador
catarina ferreira da conceição rodrigues da silva
Caracterização da Ação
Linguística, Letras e Artes
Educação
Cultura
Alfabetização, leitura e escrita
Regional
Sim
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Noite
Não
Redes Sociais
Site da universidade www.ufvjm.edu.br
Membros
Este projeto trabalhará com livros de Teófilo Otoni e sua microrregião ou, às vezes, com os do Brasil, trazendo histórias revisitadas pela memória individual ou coletiva. A leitura de mundo, de livro, da arte e das diversas linguagens são instrumentos de construção da identidade, da cultura e do saber de um povo. Na leitura, inclui-se os processamentos do verbal e do não verbal, nela estão as estratégias de libertação e de reflexões para um mundo de inclusão social, cultural e linguístico.
Leitura. microrregião. Teófilo Otoni. Literatura
Sempre que se referem à leitura no Brasil, o comentário é de que é um país de poucos e maus leitores. A partir da pesquisa feita pela UNESCO em 2009, o brasileiro lê apenas 4 livros por ano, enquanto que nos países desenvolvido é de 10 livros no mesmo período. No ano de 2016 o Instituto Pró-Livro (IPL) divulgou que a leitura é um hábito de 56% da população brasileira. Na pesquisa, para ser considerado um leitor, é preciso ter lido um livro pelo menos, nos últimos três meses. Numa pesquisa realizada em 2011, pelo IPL, constatou-se que mais de 60% da população brasileira considera a leitura uma fonte de conhecimento para a vida. Neste sentido, apesar de ser um país que vem construindo a cultura da leitura de forma lenta, devido a maus e poucos investimentos na área da Educação, sua população entende o valor e a importância do ato de ler. Ao pesquisarmos o passado histórico e cultural na formação de um país leitor, podemos dizer que o Brasil está ainda caminhando, a pequenos passos, para a formação de leitores constantes. A partir do começo da história da construção intelectual do Brasil não sabemos de grandes incentivos à leitura. A família real portuguesa, no início do século XIX, trouxe toda a sua biblioteca particular, mas não a dividiu nem com as mulheres, nem com aqueles mais simples, começando assim uma não cultura da leitura para todas e todos. Poderíamos aqui dizer que, no século XXI, o governo faz campanhas para incentivar esse ato, mas elas são pontuais e não constantes. O processo de construção de uma cultura da leitura perpassa por toda a construção social de um país. Não há como dissociar o processo de construção de leitores de questões sociais, porque estaríamos isolando a história de sujeitos importantes para na construção intelectual e cultural brasileira que contribuíram para que o Brasil fosse uma diversidade de saberes, como é o caso dos negros, dos indígenas e das mulheres. Também não devemos separar o processo de construção de leitores no Brasil da história política, por que, assim, estaríamos deixando de lado a colonização que, também, foi um grande marco para a segregação intelectual. A busca pela formação de leitores, no Brasil, poderia caminhar paralelamente com a formação histórico, cultural e social do país. Caso contrário, estaríamos negando a influência, ou melhor, a pouca influência e incentivo da metrópole portuguesa na formação de leitores no nosso país e na formação da cultura do ler, que deixou sequelas graves que são sentidas até os dias de hoje no processo não apenas da construção de leitores, mas na construção de cidadãs e cidadãos. É assustador, mas talvez compreensível, saber que um país do tamanho do Brasil possa ter começado a cultura da leitura impressa somente a partir do século XIX, enquanto que na Europa séculos anteriores já desenvolviam técnicas de impressão, com o objetivo de atingir um público leitor e consumidor em diferentes continentes. É compreensível, mas não justificável, pois sua colonização não partiu de interesses intelectuais ou culturais, mas, concretamente, econômicos.
Quando se trata do ato da leitura, devemos ter como princípio as palavras de Ângela Kleiman: “O mero passar de olhos pela linha não é leitura”. É necessário fazermos a reflexão de que, para se refletir o processo de formação do leitor, não é apenas refletir o ato simples, de forma neutra, ele deve ser trabalhado junto a outros fatores, como por exemplo: fatores históricos, culturais, situacionais, sociais e linguísticos. Assim, é formada a consciência intelectual de um sujeito-cidadão. Ao levarmos em conta que nesse processo o cérebro é ativado e se utiliza de vários recursos cognitivos para uma elaboração de sentidos, podemos dizer, então, que a leitura tem muitas trajetórias a percorrer até que realmente não caia no simples e superficial caminho do mero passar de olhos pelo símbolo gráfico. Ampliemos a ideia de leitura e assim ampliaremos os símbolos a serem lidos. Afinal, ler não é somente a partir de sinais gráficos, mas o processo de leitura também acontece com o auxilio de mecanismos semióticos. Neste sentido, temos a contribuição de FIORIN, 2008 p.121 - 122: Sempre houve uma consciência semiótica. Pensavam-se as diferentes manifestações de sentido como signos distintos. Assim, as pinturas que cobriam as paredes das igrejas eram consideradas uma forma de ensinar as verdades da fé aos “simples”. Eram, portanto, vistas como textos. Quando Saussure pretende criar uma teoria da linguagem, ele sabe que não se poderia produzir uma teoria apenas da linguagem verbal. Por isso, propôs que a Lingüística, ciência da linguagem verbal, fosse parte de uma ciência mais geral, a semiologia (1969, p.24), que teria por finalidade o estudo da “vida dos signos no seio da vida social” (1969, p.24) (FIORIN, 2008 p.121 – 122) E, ainda: “A semiótica é uma teoria que concerne à totalidade das linguagens, já que essas existem para criar sentidos”. (Fiorin, 2008 p. 124) O processo da leitura precede à escrita. Sabemos que a leitura começa com os olhos “O mais agudo dos nossos sentidos é a visão”, escreveu Cícero – (Manguel 1997). Se os homens da pré-história elaboravam seus desenhos rupestres para mostrarem quantos gados tinham, e, então, outro homem os liam nas cavernas ou nas placas pictográficas, talvez fosse importante, em um mundo que hoje se apresenta cheio de palavras e imagens provenientes da tecnologia, ou seja, novas formas de transmissão da mensagem, ampliar o termo e a ação “leitura”. A leitura é o mecanismo para a compreensão de mundo e interação com ele, e não apenas do decifrar de códigos acorrentados no dizer do autor. Neste sentido temos as contribuições de Paulo Freyre: A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (FREYRE, Paulo. 2006.p.: 11) Consideremos a existência de diferentes tipos de leitura: aquela que nos propõe o relaxamento, aquela feita a partir da busca por instruções a seguir, aquela que fazemos pela busca por informações, a partir de consultas sobre um assunto seja ele histórico, jornalístico ou linguístico; existem, ainda, as leituras de textos poéticos ou literários, a de estudos e a que se propõe a comunicação de outros eventos. Os tipos de leitura variam conforme o objetivo do leitor e o conhecimento prévio que ele traz seja ele de mundo, textual ou linguístico. A produção de sentidos se dá a partir do conhecimento prévio de cada leitor. Será a partir dele que o leitor poderá usufruir do conteúdo que o livro tem a lhe oferecer. Desta forma, qualquer tipo de leitura torna-se mais prazerosa e, daí, a relação entre a leitura e questões sociais, pois a leitora ou leitor vai se encontrar naquilo que está lendo. Neste sentido, temos os modelos de processamento da leitura que caracterizam o quão importante é para a construção do sentido, a participação dos fatores psicolinguísticos e sociais do sujeito. Eles nos auxiliam para a compreensão dos caminhos que tomamos no processo da leitura e são denominados de: bottom-up ou ascendente, top-down ou descendente e o interativo. Todos os três são ligados ao que acontece aos processos mentais no ato da leitura. Portanto, estes conhecimentos levarão o indivíduo a construir um sentido para o texto de uma maneira interativa. Cada conhecimento irá interagir entre si e leitura é isso: um processo interativo entre vivência de quem lê e o texto. Neste projeto, pretende-se trabalhar os mecanismos da construção de sentidos a partir dos estudos sobre literatura local, buscando elementos que montem a característica da literatura de Teófilo Otoni e sua microrregião, se possível for, trazendo à tona, através de histórias contadas em livros por autores e autoras locais, que possibilitem a descoberta ou a redescoberta de elementos locais que formaram e construíram a identidade e a cultura de Teófilo Otoni.
- Incentivar os estudos, de forma remota, referidos à leitura, à Literatura, à cultura e à arte. - Promover a possibilidade da formação de multiplicadores trazidos da própria comunidade civil, agora, na modalidade remota. - Construir espaços virtuais para a partilha de saberes, através da poesia, da leitura de livros e debates relativos à Literatura, filmes e textos construídos de forma particular e/ou coletivo, públicos ou não. - Reavivar o hábito da leitura não apenas de livros impressos, mas, agora, também, em livro virtuais. - Reavivar as discussões literárias, a arte e a cultura da microrregião de Teófilo Otoni, para o conhecimento de toda a comunidade acadêmica e civil da cidade e região, através de discussões sobre a literatura e a arte universal. - Promover grupos de estudos virtuais com a comunidade local, artistas locais e discentes, tendo como ponto de partida a literatura, a cultura e a arte local e nacional. - Desenvolver a visão da importância da literatura regional e nacional, da importância do ato de ler e da importância da valorização cultural num processo de desenvolvimento social e econômico de uma cidade. - Viabilizar um intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os vários moradores locais, do espaço onde a faculdade FACSAE se encontra. - Pensar, no decorrer do projeto, em um evento literário virtual, com o objetivo de possibilitar a troca dos saberes, para as cidades da microrregião de Teófilo Otoni, podendo, futuramente, ser estendido a outras cidades do vale do Mucuri e Jequitinhonha, 1 vez ao ano.
- Pensar, no decorrer do projeto, em um evento virtual, com o objetivo de possibilitar a troca dos saberes, através do evento virtual e as cidades da microrregião de Teófilo Otoni, podendo, futuramente, ser estendido a outras cidades do vale do Mucuri e Jequitinhonha, 1 vez ao ano. - Construir um plano de estudos e divulgação, em que os colaboradores do projeto(docentes, discentes e comunidade) possam distribuir às escolas os planos de estudos e as reflexões sobre a literatura local, suas caraterísticas e descobertas, através da distribuição em plataformas virtuais, como youtube e das redes sociais.
Este projeto de extensão, apesar de estar vinculado ao departamento do curso de Ciências Exatas da FACSAE, incluirá discentes e mesmo docentes de outros cursos, haja vista que discutirá a Literatura local e nacional, tema universal para todos os campos de estudos. O projeto tem como um primeiro objetivo a catalogação de escritoras e escritores locais de Teófilo Otoni e, no caso deste ano, nacional. A partir dessa catalogação, iniciará a escolha das obras para um estudo mais profundo relativo a questões sociais, históricas, culturais e linguísticas encontradas nos escritos, que possam caracterizar como sendo peculiaridades locais ou nacionais, dentro das instâncias propostas aqui. Observando se há relação entre as relações sociais historicamente construídas e a realidade de hoje, a presente proposta de extensão procurará articular-se com a realidade em questão, levando-se em consideração que esta é construída por sujeitos historicamente situados cultura, política, cultural, linguística e economicamente. Neste sentido, todas as propostas de estudos e reflexões levarão em conta o contexto pandêmico atual. Levar-se-á em conta, aqui, mudanças possíveis dos procedimentos metodológicos, uma vez que se entende que as dinâmicas serão relacionadas a uma interação interpessoal e que estas interações são sujeitas a mudanças, pois estão relacionadas a sujeitos que estão em constante diálogo com o seu passado e a sua realidade mesmo que de forma inconsciente e sem intenção direta. Tanto os sujeitos ligados diretamente ao projeto como os discentes e docentes, tanto a comunidade construirão juntos o processo de desencadeamento das ações, que deverão ser conjuntas e proveitosas para o entendimento do sentido real da importância e do valor da leitura não só das obras por elas mesmas, mas, principalmente, na sua relação com a realidade de hoje, local e nacional. Sabe-se que muitos projetos relacionados ao processo de leitura são construídos na cidade de Teófilo Otoni, mas, neste, propõe-se o trabalho a partir das obras de autoras e autores locais contemporâneos ou não. A proposta segunda será, após esta catalogação, após a escolha e após os estudos das obras, construir junto com os discentes propostas de divulgação dos resultados encontrados, através de pequenas exposições virtuais, construção de eventos inspirados em temáticas locais ou nacionais e a publicação dos resultados encontrados, através de artigos. A ideia é construir ou reconstruir o debate da construção da cidade de Teófilo Otoni, através da sua relação e dos seus elementos encontrados na literatura local ou nacional, como: o lugar da mulher, do índio, do quilombo, suas relações linguísticas, sociais, culturais e econômicas, haja vista que é através da literatura que as histórias são contadas e relatadas, construídas e/ou reconstruídas a partir de quem as conta, cabe ao leitor produzir seu sentido a partir de elementos e relações subjetivas ou científicas. Concomitantemente, a este trabalho buscar-se-á construir momentos de interação, como já foi dito, como eventos e rodas de conversa virtuais entre os discentes, comunidade e docentes através de práticas pedagógicas, buscando o relacionamento interpessoal, com o objetivo de divulgação de trechos de obras não apenas locais, mas, também, nacionais, que construam um diálogo interativo entre o pensar local e o não local e a construção de sentidos que partam da interação das obras locais escolhidas eo conceito de literatura com outras obras. Este projeto será realizado de forma interdisciplinar envolvendo docentes da área de Pedagogia e Letras. Inicialmente a proposta é que os encontros ocorram de forma alternada e quinzenalmente de forma virtual. Os conteúdos ministrados serão preparados a partir de uma metodologia participativa, democrática e emancipatória, que permita a interação dos jovens com os debates propostos, e, que, pedagogicamente possibilitem contribuir com o alargamento do universo cultural dos participantes e da comunidade. É importante ressaltar que, aqui está uma proposta de início de um projeto de extensão, que pode se transformar em um de pesquisa. Ele é elaborado a partir desta proposta, mas que, perante ao primeiro encontro com os discentes e com a comunidade local, poderá se enriquecer de novas ações e propostas.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal; introdução e tradução do russo Paulo Bezerra; prefácio à edição francesa Tzvetan Todorov. – 4ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2003. – (coleção biblioteca universal). BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. – 8ª edição. – SãoPaulo: Editora Hucitec, 1997. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico/Pierre Bourdieu; tradução Fernando Tomaz (português de Portugal) – 12ª ed. – Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2009. BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia. Censo, 2000. Disponível em www.ibge. gov.br. Acesso em 10 de junho de 2005. DIJK, Teun A. van. Discurso e contexto: uma abordagem sociocognitiva/Teun A.van Dijk; tradutor Rodolfo Ilari. – São Paulo: Contexto, 2012. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 47ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura/Alberto Manguel; tradução Pedro Maia Soares. – São Paulo: Companhia das Letras, 1997. SUTHERLAND, John. Uma breve história da literatura/John Sutherland; tradução Rodrigo Breunig. – 1.ed.- Porto Alegre, RS: L&PM, 2017. http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2016-05/leitura-e-habito-de-56-da-populacao-indica-pesquisa (Acesso 28/09/2018). http://www5.usp.br/84357/especialistas-comentam-desafios-para-a-pratica-da-leitura-no-brasil/ (Acesso 28/09/2018)
Um projeto de extensão tem a responsabilidade de propiciar uma articulação entre universidade e comunidade. Neste sentido, os discentes serão parte importante deste projeto, quando serão eles os multiplicadores virtuais das ações que serão produzidas durante toda a pesquisa virtual temática. No primeiro momento, farão parte de todo o grupo virtual de estudo e pesquisa sobre a literatura proposta. Depois, junto aos coordenadores, montarão, de forma virtual, através das reuniões mensais virtuais e pelo grupo de whatsapp, o estudo da obra literária, suas características e reflexões a serem levantas no encontro com a comunidade local e acadêmica, para se montar a hipótese da construção de características locais da obra literária. Quando todas as ações propostas neste projeto estiverem prontas, eventos virtuais serão pensados, posteriormente, dando o fluxo desta proposta de extensão, que é uma proposta de fluxo contínuo, expondo o resultado da pesquisa literária e dos seus estudos.
A interdisciplinaridade constituirá no processo das leituras de diferentes livros, pois a partir da constatação da possibilidade da interdisciplinaridade, pessoas especialistas no assunto serão convidadas a participarem da discussão da obra, fazendo relações entre obra X autor X conteúdo X conteúdo interdisciplinar. A leitura e a literatura por si só já constroem a interprofissionalidade, pois nenhum profissional estará pronto se a literatura, seja ela específica da sua área ou universal, não fizer parte da sua construção do saber, seja ele profissional ou pessoal.
A literatura está presente em qualquer construção do saber. Os livros propostos neste projeto serão livros de Teófilo Otoni e da sua microrregião. Neste sentido, os discentes e a comunidade em geral estarão aprendendo sobre a região que estão inseridos, podendo agir de forma pessoal ou profissional em direção a ações concretas e reais de uma realidade que aprenderam a partir da literatura e da sua reflexão coletiva proposta pelo projeto. Na construção das ações do projeto os discentes poderão colocar em uso os conteúdos e autores discutidos em sala de aula.
O grande impacto para os estudantes será a construção de profissionais que conseguirão interagir com o mundo de forma ativa, com reflexões e interpretações adequadas à realidade a que serão apresentados. Como o projeto prevê a realização de eventos, os estudantes estarão sempre diretamente incluído na programação e produção, podendo dar suas sugestões como sujeitos ativos e não apenas como ouvintes. Desta forma, estarão se construindo como pessoas ativas em suas comunidades ou locais de trabalho, podendo, desta forma, utilizarem o projeto como laboratório em que testarão suas capacidades e competências com a supervisão do professor e da sua equipe, de forma democrática.
A comunidade em geral terá acesso às obras através das discussões promovidas de forma coletiva. Muitas vezes, clássicos nacionais ou autores da região não são bem divulgados ou as pessoas não têm condições de lê-los pro questões econômicas, de tempo ou mesmo de acesso. Neste sentido, o projeto também terá a intenção de fomentar a curiosidade do leitor/ouvinte da comunidade em geral, fazendo com que a cultura da leitura possa ter início e transforme o local de onde o participante vem. Serão pequenas sementes da leitura lançadas. Quando utilizadas obras de autores clássicos, como Machado de Assis, a preferência será dada a livros que constarem em sites públicos para facilitar o acesso da comunidade a essas obras.
Através do site da universidade UFVJM, construção de redes sociais, Posters, eventos e palestras.
As redes sociais, para a divulgação do evento, ainda estão sendo pensadas de forma coletiva com os discentes.
Pretende-se a produção de artigos e possíveis catálogos.
Público-alvo
O público-alvo é aberto a todos e todas que tiverem interesse na Literatura e seus estudos e reflexões.
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 72 h
Seleção dos discentes voluntários
10/02/2021
25/02/2021
- Tarde;
Seleção feita de forma virtual. Um terço dos discentes que antes participavam como bolsistas quiseram e puderam continuar como voluntários. A seleção foi realizada através da consulta a cada discente, pela coordenadora, que expôs o novo formato remoto para o projeto.
- Manhã;
Discussões realizadas através de estratégias virtuais.
- Tarde;
Atividades realizadas de forma virtual.
- Manhã;
Leitura realizada de forma individual por cada membro. Livro escolhido, retirado do site dominiopublico.gov.br. Entretanto, já havia sido um livro solicitado pleo grupo no ano de 2019, Dom Casmurro, Machado de Assis
- Noite;
Atividade realizada num final de semana, solicitada pelo grupo de estudo, para que tod@s pudessem participar. Realizada às 18h. Membros da comunidade externa foram convidad@s através das redes sociais e convites particulares
- Manhã;
Cada participante do grupo organizou seu próprio horário de leitura, fazendo uma base de 1 hora diária.
- Noite;
Reunião de estudos sobre a obra Dom Casmurro.
- Manhã;
Pontos a serem discutidos e selecionados para a construção do evento literário virtual que a apresentará a leitura da obra lida pelo grupo
- Tarde;
Reuniões através de instrumentos digitais.
- Noite;
Toda a UFVJM será convidada a participar de forma virtual.
- Noite;
A avaliação será feita através de um questionário, distribuído de forma virtual aos participantes do evento
- Noite;
Atividade realizada de forma virtual.