O projeto tem o objetivo de promover ações de educação em saúde sobre a segurança dos medicamentos direcionadas a população em geral, via rádio e mídias sociais E por meio da roda de conversa e campanhas com aos pais, tios, avós e responsáveis pelos estudantes de uma escola de ensino ensino fundamental.

Uso racional de medicamento. Educação em saúde. Promoção da saúde.

De acordo com Chantler (1999), o cuidado à saúde, que antes era simples, menos efetivo e relativamente seguro, passou a ser mais complexo, mais efetivo, porém potencialmente perigoso (CHANTLER, 1999). Para o Institute of Medicine (IOM) é importante a qualidade deste cuidado para que o indivíduo e a população obtenham os resultados desejados orientados pelos conhecimentos dos profissionais (INSTITUTE OF MEDICINE, 2007) . O medicamento é uma intervenção muito utilizada na área da saúde para curar, prevenir doenças e mitigar os sintomas. Pacientes jovens e idosos usam na internação, no ambulatório e de forma predominante no ambiente doméstico (MOURÃO; NASCIMENTO, 2020) . Muitos fatores podem levar ao uso inadequado como: polifarmácia, envelhecimento, comorbidades, automedicação, recursos limitados e coordenação inadequada no sistema de saúde (ASSIRI et al, 2018) . Diante das múltiplas implicações de segurança dos medicamentos para a saúde pública e que alguns tipos são evitáveis, em 2017, a World Health Organiztion, lançou o Desafio Global para Segurança do Paciente: “Medication Without Harm”, “medicação sem danos”, o qual ressalta a necessidade de prevenir esses incidentes (WHO, 2017) Estudos indicam que crianças começam a se automedicar aos 11 anos de idade e 90 por cento dos adolescentes relatam se automedicar com medicamentos de venda livre aos 16 anos de idade (CARR, 2017; CHPA, 2018; HEALTHCHILDREN, 2019; KELLY et al, 2013; SAFEKIDS WORLDWIDE, 2020; SCHOLASTIC, 2022). É necessário educar as crianças de 11 anos de idade ou mais sobre segurança de medicamentos, com objetivo de reduzir as taxas de intoxicação por adolescentes (SAFEKIDS WORLDWIDE, 2015) . . Devido à magnitude das informações produzidas sobre medicamentos, é necessário a divulgação correta e oportuna. As estratégias de comunicação podem ser utilizadas para disponibilizar evidências, produzir engajamento comunitário e viabilizar a construção de ações coletivas de enfrentamento dos problemas de saúde pública (CARDOSO; ROCHA, 2018) . Desta forma, a população é reconhecida como produtora e partícipe das informações. (ARAUJO; CORDEIRO, 2020) . Ao abordar a segurança dos medicamentos, a promoção à saúde se faz necessária, com a construção de práticas intersetoriais colaborativas para o desenvolvimento de hábitos saudáveis (BUSS et al, 2020; BRASIL, 2010). E se define campo de atuação com o desenvolvimento de ação comunitária e de responsabilidade social (MALTA et al, 2018; SÁ, 2020). Neste enfoque a educação em saúde é um instrumento de construção dialógica do conhecimento, é estímulo à autonomia, à participação popular e ao protagonismo dos sujeitos no seu próprio cuidado (FITTIPALDI; O’DWYER; HENRIQUES, 2021) .A educação em saúde de qualidade no ambiente escolar é vista como um determinante da saúde, ao unir esforços para promover a interconexão entre ensino e aprendizagem sobre saúde, estudantes e escolas saudáveis (BIRCH; AULD, 2019) . A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável destaca que a disseminação da tecnologia da informação e comunicação e a interconectividade têm grande potencial para acelerar o progresso humano para desenvolver uma sociedade de conhecimento (WHO, 2021) . E desta forma ampliar o olhar da formação dos profissionais da saúde para a autenticidade do diálogo entre relações profissional-família, o que faz com que os sujeitos se sintam valorizados e conscientes do papel social na transformação da realidade (RIBEIRO et al, 2021).

Nos últimos anos, o compromisso com a segurança do paciente e da população quanto ao uso, armazenamento e descarte dos medicamentos tem se intensificado em todo o mundo (WHO, 2017) . O desafio da “Medicação sem danos”, visa criar uma estrutura de intervenção, ferramentas e desenvolver orientações para apoiar o uso mais seguro de medicamentos. A Global Patient Safety Challenge on Medication Safety estabeleceu a meta de reduzir em 50% o nível de danos graves e evitáveis relacionados a medicamentos (TETTEH, 2019; WHO, 2021). A medicação pode ser tão perigosa para crianças como produtos de limpeza (HEALTHCHILDREN, 2019) . A Safe Kids Worldwide afirma que a cada hora cinco crianças nos Estados Unidos vão ao pronto-socorro intoxicadas por medicamentos. A segurança dos medicamentos envolve as próprias crianças, bem como pais, avós, profissionais de saúde, tias, tios, babás, cuidadores (SAFEKIDS, 2021) . A maioria das intoxicações é ingestão acidental, ocorre no domicílio, crianças são as mais acometidas e o medicamentos é a principal causa (LEE et al, 2019) . O medicamento tem um prazo de validade e não deve ser usado; o auto tratamento com antibióticos pode atrasar a procura de atendimento médico. Quando armazenados no domicílio sem segurança aumenta o risco de intoxicação de crianças e animais. Estimulantes e benzodiazepínicos, são de alto risco, porque têm efeitos nocivos, podem ser acidentalmente tomados ou mal utilizados e estão associados ao risco de overdose (WU; LEONG, 2020). Nomes de medicamentos com grafia ou som semelhantes podem gerar confusões e são causas comuns de erros nas diversas etapas do processo de utilização de medicamentos. (BOLETIM ISMP, 2014; LOPES et al, 2012; WHO, 2007). Os dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Uso e Promoção do Uso Racional de Medicamentos, de 31.573 respondentes com 20 anos ou mais relataram quanto uso de medicamento sem prescrição médica: 73,6% afirmaram usar de algum; 73,8% tinham armazenados no domicílio e 35,5% porque conheciam alguém que tomou (PONS et al, 2017) . O estudo de Gonzaga et al (2021) apresentou uma prevalência de automedicação para o controle dos sintomas digestivos de 28,7%, por queixas de origem dispéptica, sendo que dos 719 indivíduos entrevistado 65,3% tinham Índice de Massa Corporal maior que 25; 28,4% apresentavam hipertensão autorreferida, 21,4% depressão e 13,8% diabetes (GONZAGA; KOTZE; OLANDOSKI, 2021). Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas, identificou 22.395 casos de intoxicações, sendo que 17.725 resultaram em hospitalizações e 75 em óbitos, somente em crianças com idade inferior a 5 anos (MAIOR et al, 2017; SILVA; OLIVEIRA, 2018; SINITOX, 2022) . A revisão de Ribeiro et al (2019) mostrou que a idade e o sexo da criança, e a supervisão direta, foram os determinantes mais associados aos acidentes,e são proxy para potencializar os riscos e dificultar a implementação de medidas preventivas (RIBEIRO et at, 2019) . A revisão sistemática de Constantino et al (2020) mostrou que os principais motivos de estoque no domicílio foram a automedicação; guarda para uso futuro e sobras de tratamentos anteriores. E quanto ao descarte prevaleceu práticas inadequadas, como destinar ao lixo comum e na rede de esgoto (CONSTANTINO et al, 2020) . Cabe ressaltar que a segurança dos medicamentos, em usar, armazenar e descartar exige esforços intersetoriais. a intersetorialidade é uma estratégia de promoção da saúde, de prevenção de riscos e de agravos. Para isto, é necessário o envolvimento da Saúde e da Educação, desde a elaboração até a execução das ações com a participação da família e da comunidade (PEREIRA et al, 2021) . Destaca-se que o ambiente familiar doméstico pode ser um local inseguro para os medicamentos. No entanto, é um cenário privilegiado para o desenvolvimento de ações promotoras de saúde (SALES; OLIVEIRA, 2019; VILAÇA et al, 2020) A educação é uma estratégia para difundir o conhecimento e a conscientização da comunidade e das famílias. A promoção da saúde e o diagnóstico participativo corroboram no diálogo a partir do próprio entendimento dos cidadãos sobre à saúde e outras temáticas (BUSS et al 2020; CERQUEIRA, 2021; SÁ, 2020) O trabalho da Liga Acadêmica de Farmacologia Clínica (LAFCLIN) em colaboração com a Rádio Difusora Acayaca e o Colégio Diamantinense se propõe a unir forças para reforçar a comunicação e o desenvolvimento de ações para mudar a realidade de risco relacionados aos medicamentos.

Objetivo geral Promover ações de educação em saúde sobre a segurança dos medicamentos (uso, armazenamento e descarte) direcionadas a população em geral, via rádio e mídias sociais, e aos pais, tios, avós e responsáveis pelos estudantes de uma escola de Diamantina/MG. Objetivos específicos: ✔ Difundir e proporcionar o acesso às informações sobre segurança dos medicamentos (uso, armazenamento e descarte) como estratégia extensionista na formação de médicos; ✔ Promover campanhas educativas sobre os temas automedicação, uso irracional dos medicamentos e Programa Farmácia Popular; ✔ Conhecer a realidade da informações que os pais, avós, tios e responsáveis sobre uso, armazenamento e descarte seguro dos medicamentos; ✔ Produzir material educativo sobre a segurança dos medicamentos para pais, avós, tios e responsáveis por estudantes do ensino fundamental do Colégio Diamantinense. ✔ Promover a comunicação entre os estudantes de medicina, a comunidade escolar, assegurando a troca de informações sobre a segurança dos medicamentos; ✔ Fortalecer a participação comunitária para a promoção o uso racional de medicamentos.

Meta 1. Realizar 3 campanhas anuais sobre automedicação, uso racional dos medicamentos e Programa Farmácia Popular na rádio e no colégio. Meta 2. Elaborar no mínimo 9 episódios de Podcast acerca dos temas das campanhas para a Rádio Difusora Acayaca e demais plataformas digitais. Meta 4. Realizar uma roda de conversa com pais, avós, tios ou responsáveis no Colégio Diamantinense sobre segurança de medicamentos. Meta 5. Produzir material educativo (folders digitais e materiais audiovisuais) para disponibilizar ao colégio. Meta 6. Publicar os principais resultados nas redes sociais ou jornais locais. Meta 7. Participar de no mínimo um evento científico de divulgação dos resultados. Meta 8. Publicar um artigo em uma revista de extensão; Meta 9. Elaborar dois relatórios uma parcial e final com 50% e 100% dos resultados coletados e analisados, respectivamente.

O presente projeto se desenvolverá em nove etapas: Etapa 1. Revisão da literatura sobre os temas que serão desenvolvidos durante o projeto. O editorial escrito por Dorsa (2020) afirma que vivemos numa sociedade de informação e em um momento que exige nos mantermos o tempo todo informados. Enumera os passos de uma revisão de literatura: i) o domínio dos descritores representa o filtro entre a linguagem do autor e a terminologia da área; ii) definição das fontes de consulta, tais artigos, dissertações, teses, resumos em congressos científicos, sempre priorizando os últimos cinco anos; iii) atenção às referências bibliográficas dos textos publicados sobre o tema a ser trabalhado (DORSA, 2020) . Etapa 2. Treinamento dos estudantes sobre conceitos de metodologia e métodos aplicáveis à extensão. Os estudantes da LAFCLIN irão promover um minicurso para os ligantes sobre os conceitos de metodologia e métodos aplicáveis na extensão. E também sobre como planejar um diagnóstico participativo como um dos métodos de investigação da realidade. Etapa 3. Diagnóstico participativo: conhecendo os pais, avós, tios e responsáveis do Colégio Diamantinense Por meio de um diagnóstico participativo (Anexo 1) será desenvolvido um diálogo (roda de conversa) (ANEXO 2) sobre as dúvidas envolvendo medidas preventivas para o armazenamento seguro e intoxicação por medicamentos. Também será investigado a disponibilidade para participarem das atividades do projeto. Etapa 4. Criação de material educativo para ser compartilhado com o Colégio Diamantinense e pais, avós, tios e responsáveis e demais interessados Diante do resultado do diagnóstico participativo os estudantes poderão planejar e elaborar diferentes tipos de material educativo. Este material será elaborado com qualidade pedagógica e didática quanto ao conteúdo e ao alcance dos objetivos previstos nas ações extensionistas. Poderá ser na forma de folders informativos, materiais audiovisuais (filmes, vídeos, videoclipes, entre outros); ou materiais educacionais digitais (são recursos digitalizados apresentados na forma de animações, hipertextos, vídeos, jogos, apresentações multimídia, infográficos, animações, aplicativos e simuladores). Etapa 5. Promover as três campanhas com os temas: perigos da automedicação, uso racional de medicamentos e acesso a Farmácia Popular Essas campanhas terão como parceria o Colégio Diamantinense, que será o meio de divulgação para os podcast e o local para interações com parte do público alvo, os pais. Somando a isso, as campanhas contarão com a distribuição de folders informativos no colégio e na rádio parceira. Além de divulgação desses folders nos meios eletrônicos e também de vídeos educativos, como no perfil da LAFCLIN no instagram. Etapa 6: Produção de podcasts para cada campanha para divulgação na Rádio Difusora Acayaca e nas plataformas digitais. A gravação do podcast ocorrerá de forma remota utilizando ferramentas digitais e, posteriormente, episódios serão editados em softwares disponíveis com a duração de cinco minutos cada. Nesse sentido, a equipe do projeto fará a mixagem e masterização, introduzindo efeitos sonoros nos áudios gravados. Portanto, com a finalização do áudio do episódio, a equipe fará a utilização da plataforma no formato gratuito Anchor com a finalidade de distribuição nas plataformas digitais de áudio associados a essa ferramenta e na Rádio Difusora Acayaca. Etapa 6.1: Campanha sobre perigos da automedicação Esta campanha contará com 3 episódios que buscarão abordar os riscos de medicar as crianças sem a prescrição do profissional de saúde. A sequência dos episódios contará com o primeiro que abordará os perigos dos pais medicarem seus filhos por conta própria; em seguida, sobre os perigos das crianças ingerirem medicamentos de forma inconsciente e, este será um alerta aos pais para aumentar a vigilância quanto ao armazenamento de medicamentos em casa; e, por último, o terceiro episódio falará sobre como evitar intoxicações medicamentosas em crianças e como agir caso ocorra. Etapa 6.2: Campanha uso racional de medicamentos Para conscientizar sobre o consumo de medicamentos, tal iniciativa abordará os princípios para utilização de remédios comuns no município de Diamantina. Serão produzidos três episódios. O primeiro terá como temas: entenda os rótulos de seus medicamentos e como armazenar e descartar seus remédios de forma correta. O segundo episódio trará informações acerca de possíveis danos ao usar medicamentos de forma incorreta, de medicamentos de venda livre e um alerta sobre a importância do uso racional dos medicamentos. Já o terceiro episódio terá como slogan “A informação é o melhor remédio”, na qual irá enfatizar a importância de buscar informações com profissionais da área da saúde e, então, respeitar a dose adequada, o tempo indicado e as instruções do profissional, ou seja perguntas que você deve fazer ao seu médico antes de tomar o medicamento. Etapa 6.3: Campanha sobre conscientização do acesso à farmácia popular Serão confeccionados três episódios com o intuito de informar a comunidade externa a respeito dos seus direitos e como consegui-los. O primeiro episódio divulgará como funciona a farmácia popular a fim de ampliar o conhecimento dos ouvintes quanto aos seus direitos. O segundo abordará as formas corretas de conseguir a medicação gratuita pelo sistema de saúde, além de divulgar os locais de distribuição existentes na cidade de Diamantina-MG. O terceiro episódio informará os principais medicamentos disponíveis das doenças crônicas mais prevalentes. Etapa 7. Elaboração do relatório parcial e de resumos para a participação de eventos Ao escrever um relatório parcial e resumos o estudante tem oportunidade de começar de fato a desenvolver a habilidade de escrita considerando o limite pequeno de páginas e palavras. Além disso, irá aprender a fazer um recorte da metodologia de trabalho e se dar conta do andamento dos princípios básicos das ações extensionistas. Irá se aprofundar bibliograficamente nos assuntos desenvolvidos pelas campanhas; fazer um banco de referências e citações, desenvolver análises refinadas, o que irá culminar na elaboração de um artigo sobre o tema. Etapa 8. Elaboração do relatório final e um artigo completo. Neste momento, o estudante terá a vivência do feedback. Os relatórios parcial e final, artigo completo serão corrigidos pelos orientadores proporcionando ao estudante direções para a escrita com linguagem clara e acessível a qualquer outra pessoa que leia os trabalhos. É um momento peculiar para receber críticas quanto a um trabalho final. Mas é uma etapa de crescimento e é visto como um processo construtivo e de incentivo que durante estas avaliações é imprescindível o engajamento do estudante. Etapa 9. Avaliação dos impactos Mensurar o impacto de um projeto, é ponderar o quanto este mudará a vida das pessoas envolvidas. É uma prática reflexiva que visa buscar evidências para identificar se esta iniciativa alcançará as transformações que estabeleceu como objetivos. Para isto será medido o engajamento numérico e qualitativo de cada movimentação nas redes sociais. E aplicação de um roteiro para mapear os objetivos alcançados e aqueles que o projeto precisa melhorar (Apendice 1).

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Este projeto irá proporcionar a efetivação da comunicação um elemento indissociável na formação do estudante durante o seu processo de ensino e aprendizagem. A comunicação representa um processo de troca de informações entre os objetivos da Rádio Difusora Acayaca e do Colégio Diamantinense enquanto instituição de educação. Desta forma as ações de extensão poderão produzir resultados de reflexão da realidade da população em geral e da comunidade do colégio sobre segurança dos medicamentos.

A vivência dos estudantes com os professores do Colégio Diamantinense e também com o profissional da Rádio Difusora Acayca irá aprimorar os conhecimentos de outra áreas do saber, por exemplo, a educação e a comunicação. Terão oportunidade de explicitar diferentes formas as habilidades e motivações que permitem uma ação responsável e criativa, não são exploradas no trabalho metodológico no ensino superior.

Este projeto é parte integrante da trabalho da Liga Acadêmica de Farmacologia Clínica e é relevante nos seguintes aspectos: a) irá tratar de temas considerados de impacto na saúde pública; b) contribuir para implementar a curricularização da extensão com foco na promoção da saúde (intersetorial e ação do indivíduo e da comunidade); c) reduzir os danos que o uso inseguro dos medicamentos pode causar; d) contribuir para a formação de estudantes de medicina sobre segurança de medicamentos; e)estar inserido no Grupo de Pesquisa "Núcleo de educação em saúde coletiva: interface entre ensino, pesquisa e extensão". Endereço para acessar este espelho: dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5643500896410395 O Núcleo de Saúde Coletiva trata de uma estratégia primordial para realizar atividades que contemple ações conjuntas e inter-relacionadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão com vista para fortalecer estratégias para superar as desigualdades sociais, econômicas e de saúde na Região do Vale do Jequitinhonha.

A presença do estudante na rádio e no colégio irá proporcionar o envolvimento mais profundo do binômio educação e saúde e por meio da interação dialógica efetivar a importância da curricularização da extensão dentro da Faculdade de Medicina (FAMED) da UFVJM. Estarão desenvolvendo um trabalho integrado, interdisciplinar, político-educacional, cultural e científico com um potencial de promover a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade. Irão produzir e aplicar o conhecimento mediados pelos valores que incluem honestidade, integridade, cuidado, compaixão, altruísmo, empatia e respeito por si e pelo outro. Para atender as necessidades de formação humanizada e de reconexão social/territorial na FAMED, desde o primeiro período possuem vivências de ensino e aprendizagem baseada na comunidade, inseridas no curso de forma longitudinal através das Práticas de Integração Ensino Serviço e Comunidade (PIESC).

Ao trabalhar de forma dialógica com os participantes (pais, avós, tios e responsáveis e também os colaboradores do Colégio Diamantinense) será permitido aos estudantes desenvolver a habilidade de escuta e compreensão sobre o que os convidados pensam sobre segurança de medicamentos. E desta forma iniciar e desenvolver consciência, o compromisso e atitudes para mudar a realidade social que envolve os risco do uso, armazenamento e descarte deste produto.

Rádio Difusora Acayaca

Os estudantes irão verificar a possibilidade do material educativo produzido ser divulgado no grupo de WhatsApp do colégio.