O objetivo é avaliar os cuidados a integridade e promover a saúde da pele, além de prevenir o fotoenvelhecimento, câncer de pele e outras disfunções na pele dos servidores públicos do setor de obras da prefeitura municipal de Diamantina - MG. Espera-se uma adesão a intervenção e as orientações que serão oferecidas e uma maior percepção dos servidores sobre a importância do cuidado com a pele, prevenção do câncer de pele e outras disfunções.

prevenção; câncer de pele; fotoenvelhecimento.

A Fisioterapia Dermatofuncional (FDF) é uma especialidade da Fisioterapia, reconhecida pela Resolução COFFITO nº. 362, de 20 de maio de 2009, que propõe prevenir, promover e realizar a recuperação do sistema tegumentar, no que se refere aos distúrbios endócrinos, metabólicos, dermatológicos, linfáticos, circulatórios, osteomioarticulares e neurológicos (COFFITO, 2011). A especialidade tem favorecido a funcionalidade e promovendo a melhora da qualidade de vida de indivíduos, logo a Fisioterapia Dermatofuncional tem ganhado espaço no mercado de trabalho (ABRAFIDEF, 2022). O sistema tegumentar inclui a pele e seus anexos como os pêlos, glândulas unhas e as mamas. A pele é uma estrutura composta com várias camadas de células que se distribui em epiderme, derme e hipoderme, mais superficial e mais inferior respectivamente. Este órgão possui várias funções como sensações, proteção contra patógenos, proteção mecânica e química, isolamento térmico e prevenção da perda de água (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013). Decerto a pele é um dos órgãos mais expostos no corpo com funções importantes e por isso está constantemente suscetível a condições diversas como: rugas, manchas, fotoenvelhecimento, bolhas e erupções cutâneas, câncer de pele e distúrbios da regulação imune (ROBBINS; COTRAN, 2010). A integridade da homeostase, da função e da aparência do tecido tegumentar é comprometida por exposição crônica à luz solar, respostas imunológicas, drogas terapêuticas e ilícitas, distúrbios sistêmicos, substâncias químicas, traumas mecânicos e até o processo de envelhecimento (ROBBINS; COTRAN, 2010). A senescência do corpo humano é esperada, a qual pode promover alterações na pele e seus anexos. As modificações e o ritmo do envelhecimento se dá por componentes intrínsecos que geneticamente determina a funcionalidade do tecido e se dá por componentes extrínsecos determinados pelo ambiente que o indivíduo vive, que de certa forma é gerenciável (FARAGE, et al., 2008). Ou seja, mesmo a senescência sendo inevitável ela pode ser driblada por ações externas e internas favoráveis à homeostase do tecido. Várias teorias tentam explicar como o envelhecimento ocorre, e em sua maioria abordam processos integrados por falhas celulares e moleculares (WANG; DREESEN, 2018). Na categoria celular ocorre uma incapacidade proliferativa e uma parada permanente do ciclo celular. Entretanto, o envelhecimento do organismo parece ter relação com lesão do DNA e de proteínas por meio de radicais livres (MUNOZ-ESPIN; SERRANO, 2014). Assim, o funcionamento do organismo torna-se limitado de formas e em locais distintos no corpo humano. Também o envelhecimento está relacionado à exposição a raios UVB e UVA crônica e intermitente, que causa danos à pele humana e exerce efeitos diretos ao DNA de células como os fibroblastos dérmicos e queratinócitos epidérmicos (MARIONNET, et al., 2014). Dependendo das atividades/ participações do indivíduo em sociedade e os hábitos, o indivíduo está mais suscetível ao fotoenvelhecimento (KRUTMANN, et al., 2021). As manifestações decorrentes do fotoenvelhecimento correspondem principalmente por linhas finas, ressecamento da pele e flacidez, as quais são intrínsecas (FARAGE, et al., 2008). Já rugas grossas, pigmentação irregular e manchas são limitadas a locais mais expostos (face, pescoço, braços e mãos) a agentes externos como os raios solares, exposição à fumaça do cigarro, fatores nutricionais, temperatura e entre outros (KRUTMANN, et al., 2017). Do mesmo modo, a exposição à radiação UV é um dos principais fatores de risco modificáveis, seguido por queimaduras solares, para o aparecimento do câncer de pele. Em contrapartida, a pele que queima facilmente (cor branca), nevos displásicos ou muitas verrugas comuns e histórico familiar de câncer podem ser classificados como fatores não modificáveis (WATSON; HOLMAN; MAGUIRE-EISEN, 2016). Os estudos classificam o câncer de pele em melanoma e câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (2021) o câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Ainda possui uma estimativa de 83.770 homens e 93.170 mulheres que poderão ser afetadas por esse tipo de câncer de 2020 a 2022 ( INCA, 2021). Por outro lado apresenta altos níveis de cura quando diagnosticados precocemente. Não menos importante, o câncer melanoma é mais raro e apresenta estimativa de 8.450 casos novos no Brasil (INCA, 2020). Sendo assim, uma boa detecção precoce de lesões cancerosas e a prevenção é o ponto chave para a melhora dos índices e também prevenir outras complicações na pele (KORNEK; AGOSTINHO, 2013). Assim, inclui-se a redução de comportamentos e hábitos prejudiciais, cuidados para manter a saúde da pele, distribuição de informações sobre maneiras de reduzir o desenvolvimento do câncer de pele e as manifestações clínicas (KIBBI.; KLUGER; CHOI, 2016). Outro ponto importante, é identificar populações mais expostas e desenvolver ações de prevenção e identificação mais pertinentes (LINOS; KATZ; COLDITZ, 2017). No município de Diamantina-MG existem populações que são expostas a raios UV, agentes químicos, agentes físicos e patógenos. Muitas delas trabalham e vivem em ambientes diferentes executando funções também distintas como: no setor público como os serviços de obras urbanas e rurais, de limpeza e da saúde. O setor público de Diamantina - MG principalmente nos serviços de desenvolvimento urbano e rural e de meio ambiente contam com servidores que trabalham 40 horas semanais em constante exposição a condições ambientais, como temperatura, umidade, raios solares e substâncias químicas. Segundo a Prefeitura de Diamantina - MG (2015) existem aproximadamente 99 auxiliares com predomínio do sexo masculino que trabalham no setor de obras públicas distribuídas nas seguintes equipes: engenheiros e arquitetos; usina asfáltica; manutenção do calçamento histórico; galerias e pontes; manutenção de prédios públicos; manutenção de estradas; cemitério e administrativo. Estes funcionários possuem a função de auxiliar profissionais de mão de obra qualificada, selecionar diariamente o lixo e fazer a destinação correta para os pontos de coleta, fazer pequenos serviços de reparo e manutenção, capinar; realizar serviços externos; construção e reconstrução de prédios, pontes, redes de esgotos, muros e calçadas.

Além de uma pele saudável é importante que indivíduos tenham percepções positivas sobre as formas e características da própria pele (GUPTA; GUPTA; JOHNSON, 2004) e, consequentemente, uma formação da imagem corporal e de sentimentos relacionados a si próprio, também positivos (HINKLEY; HOLUB; MENTER, 2020) .Por essa razão, é crucial manter a saúde da pele e retardar o fotoenvelhecimento. Para isso, podem ser executadas ações voltadas para a prevenção e diagnóstico precoce que podem modificar o rumo de patologias como o câncer de pele e promover qualidade de vida (LINOS; KATZ; COLDITZ, 2017). Principalmente em populações que trabalham com exposição constante ao sol e agentes mecânicos e químicos. A extensão universitária visa a integração universidade-sociedade e a troca de experiências desenvolvidas pelos participantes, ao mesmo tempo possui a finalidade de melhorar a qualidade de vida da população contemplada (FORPROEX, 2001) (FORPROEX 2017). Nessa perspectiva o projeto COMO VAI SUA PELE? poderá unir os conhecimentos teórico-práticos adquiridos no curso e aplicá-los, com enfoque educativo e informativo. Além disso, poderá oportunizar a experiência na área para os alunos do curso.

Objetivo Geral: ●Realizar uma ação focada na prevenção e promoção da saúde da pele dos servidores do setor de obras da Prefeitura Municipal de Diamantina - MG; Objetivos Específicos: ●Analisar as demandas e disfunções encontradas nas entrevistas dos servidores do setor de obras da prefeitura municipal de Diamantina - MG ; ●Identificar as lacunas no cuidado com os EPIs antes e durante o trabalho dos servidores do setor de obras da prefeitura municipal de Diamantina - MG; ●Promover a educação acerca do uso dos EPIs e do cuidado com a pele dos servidores do setor de obras da prefeitura municipal de Diamantina - MG; ●Conscientizar os servidores do setor de obras da prefeitura municipal de Diamantina - MG sobre como prevenir as principais disfunções na pele;

A meta deste projeto é fazer a diferença em relação aos cuidados com a pele e consequentemente na participação social dos servidores da prefeitura de Diamantina e suas famílias. ●Impacto direto: 99 servidores- promover a conscientização da saúde da pele. ●Impacto indireto: Famílias e pessoas do convívio dos servidores- favorecer a disseminação da educação em cuidados com a pele. Inserção dos estudantes (Como a formação do estudante favorece a sua participação no projeto? Como o projeto contribui para sua formação? Como o estudante será capacitado nas metodologias do projeto? Quais atividades realizar a como ser acompanhado? ) No plano de ensino da disciplina Dermatofuncional ofertada pelo curso de fisioterapia da UFVJM aborda resumidamente intervenção fisioterapêutica nos distúrbios do sistema tegumentar que comprometem a estética e a funcionalidade. Também trata da avaliação, prevenção, promoção e recuperação da função baseados em evidências. Desta maneira o aluno que já tenha concluído a disciplina detém do conhecimento básico da Anatomia, fisiologia, histologia e patologias do sistema tegumentar. Do mesmo modo, o projeto poderá oferecer a mesma troca de conhecimento, já que os alunos poderão presenciar na prática possíveis disfunções e executar ações para promover a saúde da pele. Para potencializar e garantir uma maior abordagem na avaliação será realizado uma capacitação. O foco principal será entender como abordar o servidor, como realizar as perguntas e compreender as perguntas e classificações dispostas na ficha. Os alunos completarão 20 horas semanais que serão preenchidas pelas entrevistas aos servidores públicos do setor de obras. Posteriormente a carga horária será completada com as ações de promoção e prevenção.

O projeto COMO VAI SUA PELE? pretende promover ações em avaliação, cuidados, prevenção de disfunções na pele, prevenção e formas de retardar o fotoenvelhecimento. Ao mesmo tempo pretende oferecer aos alunos do curso de fisioterapia a partir do quarto período a vivência na área. A população contemplada será os servidores do setor de obras da prefeitura municipal de Diamantina - MG. O cenário do projeto será a secretaria de desenvolvimento urbano e rural localizada no bairro Rio Grande em Diamantina- MG. Aspetos Éticos: Este projeto tem cunho extensionista. Caso a equipe opte no futuro por utilizar alguma informação para fins de pesquisa, o projeto deverá ser submetido para apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFVJM. As atividades serão propostas mediante aprovação do secretário municipal de obras e da equipe envolvida. Os funcionários serão convidados a participar voluntariamente do projeto. Nenhum servidor será forçado a envolver-se com o projeto e será respeitada a decisão de encerrar a participação a qualquer momento. Primeiramente, é importante realizar uma capacitação com os alunos sobre a avaliação da pele e atualizações para prevenção das principais disfunções e do câncer de pele. Em seguida será realizado um quadro de horários com a disponibilidade e a logística do setor de obras para a realização das ações. O projeto contará com 4 etapas: 1)Divisão em grupos dos funcionários por setor de trabalho (usina asfáltica, manutenção do calçamento histórico, galerias e pontes, manutenção de prédios públicos, manutenção de estradas, cemitério, engenheiros, arquitetos e administrativo) para a realização das abordagens ao longo do programa. 2)Entrevista com duração de 40 minutos, para a coleta das informações pessoais e uma avaliação da saúde da pele dos funcionários. O formulário é composto pelos dados pessoais, histórico de disfunções pregressas e atuais, hábitos de vida, qualidade e utilização dos EPIs, exame físico-funcional (inspeção, Classificação de pele de Goglau, Classificação do Fototipo (Fitzpatrick), Classificação de Tsuji e outras alterações) e palpação (ANEXO 1). Essa etapa será importante para identificar a necessidade do participante e quais demandas educativas deverão ser oferecidas. Como os servidores do setor de obras podem estar dispersos será importante que a etapa 2 seja realizada em dias diferentes para que um número maior de pessoas seja alcançado. 3)Encontro entre os alunos para discussão das demandas e estabelecimento da melhor abordagem. 4)Ação educativa focada em atividades ilustrativas e aprendizagem coletiva dos servidores sobre riscos e as medidas que devem ser tomadas para prevenir o câncer de pele e outras disfunções encontradas na entrevista. Não haverá diagnóstico de doenças, mas, caso sejam identificadas manchas ou lesões suspeitas, os pacientes serão encaminhados para assistência médica/hospitalar. Sistemática de acompanhamento e os indicadores de avaliação: Ao final da intervenção os voluntários irão preencher um formulário contendo informações relevantes de cada encontro, como, os nomes dos servidores, data, nome dos voluntários presentes, metodologia abordada, instrumentos utilizados, aspectos relevantes da metodologia e percepção subjetiva dos servidores em relação ao encontro. Também será aplicado ao final da intervenção um questionário com 4 perguntas abertas e fechadas, acerca da importância e a relevância do cuidado para a saúde da pele na visão dos servidores (Anexos). Ao final da ação será realizada uma reunião com o secretário ou chefe de gabinete e o departamento de segurança do trabalho da secretaria de desenvolvimento urbano e rural. A reunião terá como objetivo apresentar os resultados do projeto para o secretário, assim como abordar possíveis ações futuras.

1- Resolução COFFITO Nº 394 DE 03.08.2011. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=3157 2- ABRAFIDEF- Associação Brasileira de Fisioterapia Dermatofuncional. Disponível em: http://www.abrafidef.org.br/quem-somos 3- JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. In: Pele e Anexos. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013, cap. x. 4- ROBBINS; COTRAN. Pathologic Basis of Disease, in: ALEXANDER J.F. LAZAR • GEORGE F. MURPHY. A pele. 8 ed. local: Elsevier, 2010, cap. x. 5- FARAGE, M.A. et al. Fatores intrínsecos e extrínsecos no envelhecimento da pele: uma revisão. Int J Cosmet Sci, v. 30, n. 2, p. 87-95, 2008 abr. Disponivel em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18377617/ https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1468-2494.2007.00415.x >. 6- WANG, A. S.; DREESEN, O. Biomarcadores de Senescência Celular e Envelhecimento da Pele. Frente Genet, v. 9, p. 247, 2018. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6115505/ >. 7- MUNOZ-ESPIN, D.; SERRANO, M. Cellular senescence: From physiology to pathology. Nat. Rev. Mol. Cell Biol.; v. 15, n.7, p. 482–496, 2014. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24954210/ >. 8 - MARIONNET, C., et al. Diversity of biological effects induced by longwave UVA rays (UVA1) in reconstructed skin. PLoS One, v. 9, n.8. p.105-263, 2014. Disponível em: < https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0105263 >. 9- KRUTMANN, J. et al. Envelhecimento da pele induzido pelo meio ambiente (extrínseco): fatores expossômicos e mecanismos subjacentes. J Invest Dermatol., v. 141, n. 4, p.1096-1103. 2021 Disponivel em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33541724/ ou https://www.jidonline.org/article/S0022-202X(20)32408-8/fulltext >. 10- KRUTMANN, J. et al. A exposição ao envelhecimento da pele. Journal of Dermatological Science, v. 85, n.3, p.152-161, março de 2017. Disponível em: < https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0923181116308167 >. 11- WATSON, M.; HOLMAN, D.M. MAGUIRE-EISEN, M. Exposição à radiação ultravioleta e seu impacto no risco de câncer de pele. Semin Oncol Enfermeiras, v. 32, n. 3, p. 241-254, 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5036351/ > . 12- Instituto Nacional do Cancer- Câncer de pele não melanoma- https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pele-nao-melanoma 13- Instituto Nacional do Câncer- Câncer de pele melanoma- https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pele-melanoma 14- Instituto Nacional do Câncer. Infográfico: Câncer de pele não melanoma relacionado ao trabalho. SUS. Ministério da saúde . 2021. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/publicacoes/infograficos > . Acesso em: 13 de 04 de 2022. 15- KORNEK, T.; AGOSTINHO, M. Prevenção do câncer de pele. Journal of the German Society of Dermatology, v.11, n.4 p. 283-298, Abril de 2013. Disponível em: < https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ddg.12066>. 16- KIBBI, N.; KLUGER, H.; CHOI, J.N. Melanoma: Apresentações Clínicas. Tratamento de câncer Res. , .2016;167:107- Disponivel em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26601860/ 17- LINOS, E.; KATZ, K.A.; COLDITZ, G.A. Câncer de Pele - A Importância da Prevenção. JAMA Intern Med. Manuscrito do autor; disponível no PMC 2017 em 1º de outubro. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5489348/ > 18- MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção, n, 48-50, Brasília- DF, 2012. Disponivel em: <https://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MTE4OA== > 19- Estado de Minas Gerais. Prefeitura Municipal de Diamantina Gabinete do Prefeito. A CÂMARA MUNICIPAL DE DIAMANTINA. LEI COMPLEMENTAR Nº 125, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015. 20- GUPTA, M. A.; GUPTA, A. K.; JOHNSON A. M. Cutaneous body image: empirical validation of a dermatologic construct. J Invest Dermatol. v. 123, n.2, p. 405-6, 2004 Disponivel em: < https://www.jidonline.org/article/S0022-202X(15)30920-9/fulltext ou https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15245443/ > 21- HINKLEY, S.B.; HOLUB, S.C.; MENTER, A. A validade da imagem corporal cutânea como construto e mediador da relação entre doença cutânea e saúde mental. Dermatol Ther (Heidelb). v. 10, n. 1, p. 203-211, 2020. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6994570/> 22- FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Extensão Universitária, v.1). 23- Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX) 2017

Desde a instalação e criação de uma universidade ela esteve inserida no contexto social e político. Nessa lógica, a realidade local e a exigência da comunidade impulsiona a instituição a uma maior atuação social. Uma das formas de realizar atividades é desenvolver relações entre a universidade e setores sociais. Como é o caso deste projeto que estabelece diálogo para a construção de ações mais efetivas, ação de troca de experiência e conhecimento entre os acadêmicos e funcionários do setor de obras da prefeitura de Diamantina. Trata-se de produzir conhecimento que afete e contribua para a superação da desigualdade, por exemplo em acesso à saúde e a educação.

É importante que o trabalho preventivo em saúde seja uma ação de saúde global que auxilie o trabalho de médicos e enfermeiros no tratamentos de patologias que podem ser instauradas. Essa ação integrada no paciente e a junção entre conteúdos auxilia na redução de despesas por parte dos pacientes e do setor público.

A maioria da sociedade acha que a faculdade é uma instituição responsável pela formação de profissionais para o mercado de trabalho. Na realidade, ela é um espaço educacional-social de produção e divulgação de conhecimentos científicos. Logo, para atingir esse objetivo é importante ter em mãos o ensino, a pesquisa e a extensão. Tal integração reflete na efetividade das atividades propostas quando estão vinculadas a formação de pessoas e geração de conhecimento. O projeto abarca a tríade ensino, pesquisa e extensão uma vez que em sua estrutura metodológica contém contém o aprendizado do aluno sobre a temática, a coleta de dados e informações obre o estado de saúde de uma população específica e a ação preventiva realizada com a comunidade.

As atividades realizadas junto a sociedade permitem o desenvolvimento da experiência profissional dos discentes na área da fisioterapia dermatofuncional, levando a uma aplicação práticas dos conhecimentos teóricos obtidos e sala de aula, além de desenvolver as habilidades terapêuticas, preventivas e assistencialistas, e humanísticas da relação terapeuta paciente.

A ação extensionista deste projeto oferece contribuições relevantes para uma melhor saúde dos funcionários do setor de obras da prefeitura de Diamantina, contribuindo para melhoria da qualidade de vida da população..

Para divulgar as ações que serão realizadas com os funcionários do setor de obras será entregue ao secretário convites impressos. O mesmo se comprometeu a distribuir e convidar os funcionários já que há uma maior aderência quando o convite parte do próprio secretário. Atualmente a mídia social é um dos maiores meios de divulgação, nesse sentido pretende-se utilizar a rede social instagram para divulgar o projeto e abordar os resultados alçados.