Visitante
Cultura da Infância e Identidade Cultural no Bairro do Rio Grande, Diamantina, MG
Sobre a Ação
202103000036
032021 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
24/02/2021
31/08/2021
202104000008 - Encontro de Saberes: construindo pontes e ações entre os saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares com a produção do conhecimento científico
Dados do Coordenador
ana flávia andrade de figueiredo
Caracterização da Ação
Ciências Humanas
Cultura
Saúde
Patrimônio cultural, histórico, natural e imaterial
Municipal
Não
Sim
Não
Fora do campus
Tarde
Sim
Membros
O Projeto parte de uma parceria com o Procaj na criação de duas Casinhas de Cultura na cidade de Diamantina, MG. Possui como objetivo o apoio ao Ciclo de Formação em Casinhas de Cultura, assim como no levantamento de referências da Cultura da Infância e da Identidade Cultural no bairro Rio Grande. Espera-se produzir materiais de apoio aos brincantes da casinha, escolas e comunidade, de modo a potencializar a circulação e fruição cultural, dialogando com a tradição em constante ressignificação.
Cultura da Infância, Identidade Cultural, Rio Grande, Casinhas de Cultura
O Projeto que aqui se apresenta parte de uma parceria com o Procaj - Projeto caminhando juntos, que atualmente está em fase de criação de duas Casinhas de Cultura na cidade de Diamantina e, ainda, da parceria com a Comissão Encontro de Saberes da UFVJM, a partir de seu Programa de Extensão “Encontro de Saberes: construindo pontes e ações entre os saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares com a produção do conhecimento cientifico” (registro SIGProj/PROEXC/UFVJM: 339982.1864.95118.16092019). Os espaços das Casinhas se propõem a garantir às crianças o seu direito natural de brincar; e fundamentalmente, são espaços destinados à alegria e às manifestações culturais das crianças e do povo do lugar. Importante destacar que o projeto está sendo concebido a partir de três eixos principais: a Identidade Cultural, a Cultura da Criança e o bem comum. O objetivo central do Projeto será o apoio ao Ciclo de formação e intercâmbio de Casinhas de Cultura e de estudiosos e profissionais ligados à cultura da infância, assim como no levantamento de referências da Cultura da Infância e da Identidade Cultural no bairro do Rio Grande. Espera-se com os seis meses previstos de projeto produzir materiais de apoio que serão utilizados pelos brincantes da casinha, escolas locais e apropriados pela comunidade, de modo a potencializar condições para que esta ponha em constante circulação a própria cultura, dialogando com a tradição em constante ressignificação.
O projeto busca contribuir para a manutenção e fortalecimento de ações culturais em um bairro considerado “periférico” na cidade de Diamantina, MG. O Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) realizado pela instituição PROCAJ em 2015, observou: grande número de mulheres chefes de família, grupo familiar composto pela média de seis a oito pessoas e maioria da população negra e com baixa escolaridade. As principais fontes de renda são as aposentadorias dos mais velhos, programas compensatórios do Governo Federal (Bolsa Família), agricultura de subsistência e faisqueira (garimpo manual clandestino). O rastreamento de riscos para o desenvolvimento infantil, construído com as famílias com a técnica do mapa falante, apontou ainda a incidência de envolvimento dos pais em uso abusivo de álcool e entorpecentes, tráfico de drogas, violência doméstica, opressão feminina, trabalho infantil, situações de abandono, insegurança alimentar, violência e abuso sexual contra a criança. Por se tratar de uma região marcada pela cultura escravocrata, existe uma cultura de educação pautada na coerção e no castigo, prejudicando o desenvolvimento da criança de forma plena. São situações tão arraigadas culturalmente em nossas comunidades que prejudicam o desenvolvimento cognitivo e psicológico das crianças, cerceando sua liberdade de ser e vivenciar a infância em sua plenitude. O Guia de Planos Municipais Pela Primeira Infância, estabelece que essa é a fase de maior vulnerabilidade, que demanda proteção especial e um ambiente seguro, acolhedor e estimulante. Entender a criança como pessoa em desenvolvimento implica conferir plenitude ao momento da infância por ela ter sentido em si mesma e, adicionalmente, reconhecer o dinamismo do processo de formação cujo resultado é o futuro. (PROCAJ, 2015) Segundo ainda relatórios do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS – Rio Grande), através de dados levantados com famílias do território atendido, percebe-se: dificuldade para desenvolver senso crítico no que tange à cultura de referência dominante (relação assimétrica adulto-criança, gênero, machismo, violência, ilegalidade, entre outros fatores); escassez na oferta de atividades culturais e esportivas para as crianças em risco social; alto número de crianças e adolescentes em situação de exclusão social e pobreza; baixa percepção por parte da sociedade em geral de que crianças e adolescentes são sujeitos de direito; significativo número de crianças e adolescentes em situação de abusos já consumados e iminentes; os dois bairros tem histórico de marginalização social, o que dificulta os seus habitantes o acesso aos meios centralizados de cultura da cidade; falta de projetos e políticas públicas voltadas para o resgate e perpetuação da cultura e história local; hipervalorização da cultura centralizada da cidade, voltada para turistas e elite social, em detrimento do desenvolvimento cultural nos bairros; desvalorização da cultura local em detrimento da cultura massificada midiática; bairros com níveis de criminalidade e uso de drogas alto em relação à cidade; escassez de oferta de espaços para o desenvolvimento cultural; perda histórica de bairros que fazem parte da formação de uma cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade por falta de ações e registros culturais fora do centro. O Rio Grande tem sofrido processos de pressão territorial pela criação da Unidade de Conservação Serra dos Cristais, e entre a composição das comunidades há um número significativo de ex-garimpeiros e integrantes de comunidades tradicionais que sofreram processos de desapropriação ou expropriação especialmente por pressões da indústria mineradora. A cultura é instrumento fundamental de promoção social e de fortalecimento de vínculos. O bairro possui moradores antigos e famílias estabelecidas ao longo dos anos. Pode-se dizer que é um território onde existe uma cultura própria e importante para o contexto cultural da cidade, além de grande potencial cultural e histórico, visto ser um bairro que faz parte da formação inicial da cidade. Possui, importante destacar, tradições fortemente ligadas à cultura afrodescendente, referências em alimentação e práticas de saúde tradicionais (tais como rezadeiras, benzedeiras, parteiras, conhecedoras de ervas medicinais), nas cantigas de roda, no garimpo artesanal, Folia de Reis, Pastorinhas, Marujada, Quadrilhas, Guarda Romana, Queima do Judas, Barraquinhas, em rituais e festas como o levantamento do Mastro, a festa de Nossa Senhora do Rosário, no artesanato, capoeira, etc. O Projeto contribuirá certamente no fortalecimento e continuidade de suas expressões culturais e no acordar daquelas que estejam se perdendo, tais como as Pastorinhas, a Folia de Reis, o Bolo de Arroz distribuído durante as festividades de nossa senhora do Rosário, escola de samba tradicional, Cantigas de Roda e a prática de jogar verso. Contribuirá na difusão das expressões para além dos limites de sua comunidade de origem, contribuindo para uma maior visibilidade, reconhecimento, valorização e trocas sociais. Acreditamos que quando as pessoas se reconhecem e descobrem o valor de sua própria cultura, elas são movidas em direção ao encontro e ao trabalho coletivo para a melhoria e a transformação de sua comunidade. Há uma expansão da alegria, da confiança e da autoestima. Desse modo, o Projeto que aqui se apresenta, de apoio à criação de uma Casinha de Cultura no bairro do Rio Grande, Diamantina/MG, constitui importante instrumento de apoio a um espaço que se tornará referência identitária e patrimonial para todos os envolvidos e que fomentará a expansão dos saberes, da produção e fruição cultural local para além de seus limites territoriais.
Objetivo Geral: Apoiar a criação da Casinha de Cultura no Bairro do Rio Grande, MG, ação coordenada pelo Procaj, de modo a fortalecer referências culturais e patrimoniais onde crianças, jovens, adultos e idosos possam encontrar estímulo e condições para desenvolver a própria cultura, fortalecer práticas e produções culturais colaborativas, dialogando com a tradição como algo em constante releitura, ressignificação e transformação. Objetivos específicos: Apoiar a organização e execução do Ciclo de Formação em Casinhas de Cultura, promovido pelo Procaj, voltado à comunidade externa; Levantar referências da Cultura da Infância e da Identidade Cultural no bairro Rio Grande, Diamantina, MG; Promover registro e material de apoio a brincantes, pesquisadores, escolas, profissionais da infância (ou seja, comunidade externa) potencializando a divulgação da cultura local e sabedoria popular e o acesso às informações culturais de forma mais ampla.
(todas as etapas serão realizadas de forma remota/ virtual) 1. Levantar pesquisas e ações já realizadas ou em andamento no bairro do Rio Grande, e sistematizá-las de modo a contribuir com os materiais de apoio a serem produzidos; 2. Identificar lideranças e referências da história, identidade e da cultura da infância no Bairro do Rio Grande, MG 3. Entrar em contato com as pessoas identificadas nas metas anteriores e realizar entrevistas e/ou propor que realizem entrevistas, filmagens e outros meios de registro dos saberes e práticas culturais do bairro (por meio virtual) 4. Apoio e Participação nos encontros do Ciclo de Formação “Cultura da Infância e Identidade Cultural”, voltado à comunidade externa, promovido em parceria com o Procaj (programação em anexo); 5. Produção e Divulgação do Material de Apoio produzido junto com a Brincante do Projeto e comunidade externa.
O projeto de extensão aqui apresentado caracteriza-se como de curta duração e com desafios a serem transpostos devido ao momento de isolamento social provocado pela pandemia do COVID-19. Desse modo, todas as etapas serão desenvolvidas em caráter remoto/ virtualmente, mas com total apoio das docentes orientadoras e parceiros. O ponto de partida para o trabalho será a participação no Ciclo de Formação (voltado à comunidade externa) que se realizam quinzenalmente e orientações e acompanhamento docentes nestes mesmos dias. Partiremos simultaneamente da busca e seleção de fontes de informação (pesquisa documental) já existentes e relevantes para a pesquisa, além de entrevistas virtuais com a comunidade. A partir dos resultados obtidos, será realizada pelos estudantes voluntários a sistematização dos dados obtidos. A identificação das lideranças e referências locais, além dos contatos e apoio aos registros também serão protagonizados pelos estudantes – sob contínua orientação. Reuniões entre a equipe para organização do acervo/ repertório levantado e produção do material de apoio ocorrerão entre o quarto e sexto e último mês de projeto. A avaliação do projeto pela equipe executora será realizada a partir do monitoramento das metas e controle dos indicadores de desempenho (como cumprimento do cronograma, número de entrevistados, materiais de áudio-vídeo produzidos, produção, divulgação e distribuição do material de apoio, relatórios finais). Também será realizada uma auto avaliação junto à comunidade externa envolvida na ação aqui registrada.
BOSI, Eclea. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. DE CERTEAU, Michel. A invenção do Cotidiano: Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado. (org.). Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. ilustrações Goya Lopes. -- 1. ed. -- Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. Casinha de Cultura - Redescobrindo a brinquedoteca Disponível em: http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-15.htm. Acesso em 08.12.2017 Fundo Cristão para as Crianças. Casinha de Cultura: um espaço de encontro e convivência. Belo Horizonte: Fundo Cristão para as Crianças, 2010. 58p. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Ressonância, Materialidade E Subjetividade: As Culturas Como Patrimônios. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 11, n. 23, p. 15-36, jan/jun 2005. pp15-36. GUERRERO, Patrícia. “Casinhas de Cultura”: cultura e educação em comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha. Tese de doutoramento. Programa de pós-graduação em Educação. Centro de Ciências da Educação. Universidade Federal de Santa Catarina. 2008. JAMESON, Fredric; ZIZEK, Slavoj. Introdução de Eduardo Grüner. Estudios Culturales. Reflexiones sobre el multiculturalismo. Trad. de Moira Irigoyen. 1. ed. Buenos Aires - Barcelona – México: Ed. PAIDÓS, 1998. 188p. PROCAJ. Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), 2015. SILVA, Ana Claudia Matos da. Uma Escrita Contra-Colonialista do Quilombo Mumbuca, Jalapão-TO. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável. Brasília: Universidade de Brasília, 2019
As atividades estão sendo construídas em diálogo com nosso parceiro e comunidade externa envolvida na ação, objetivando a divulgação, fortalecimento e integração dos sujeitos e das ações concernentes ao Projeto. O foco na pesquisa COM a comunidade e seus saberes também ressalta tal interação e trocas contínuas.
Segundo o Documento desenvolvido como base para a difusão do Encontro de Saberes (Programa a que este Projeto está vinculado) nas instituições de ensino superior (INCTI, 2005), este deve ser atravessado por alguns fundamentais pressupostos que devem orientar sua implementação, entre eles, a indissociabilidade entre teoria e metodologia, bem como reflexão e intervenção. O presente projeto possui equipe de docentes atuantes na área da cultura, saúde e alimentação de forma entrelaçada. Os estudantes a ele vinculados também são de distintas áreas, proporcionando assim um diálogo profícuo para as ações e formação profissional mais sensível à realidade local/ regional de nossos discentes.
A ação aqui apresentada está vinculada à Comissão Encontro de Saberes na UFVJM. No âmbito da pesquisa, atualmente contamos com três projetos de pesquisa registrados na PRPPG/UFVJM; e com parceria com o Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos em Literaturas, Artes e Saberes (NELAS/UFVJM/CNPq). No âmbito da extensão já foram desenvolvidas várias ações e contamos hoje com mais um projeto registrado na Proexc e mais um importante histórico de ações. Também é papel da Comissão a oferta de disciplinas no âmbito da pós-graduação (com abertura de vagas para a comunidade externa e alunos da graduação). Em 2019 ofertamos a disciplina Artes da Cura em parceria com o Programa de Pós Graduação Saúde, Sociedade e Ambiente (SASa/UFVJM) e que contou com a matrícula e participação de várias pessoas da Comunidade Externa. Compreendemos que o presente projeto contribuirá na alimentação de dados sobre saberes e maestrías no âmbito de importante comunidade de nosso município, assim como, quando na produção dos materiais de apoio, para a difusão deste conhecimento em escolas locais e na própria universidade.
Caberá aos discentes voluntários uma carga horária de 6h semanais de dedicação. Serão suas responsabilidades: • Participar ativamente das reuniões de orientação; desenvolvimento de leituras de forma aprofundada; sistematizar os dados que forem sendo levantados; edição e alimentação dos canais de divulgação dos materiais; elaboração de relatório final do projeto. Os estudantes voluntários serão diretamente beneficiados por se tornarem agentes ativos dos mapeamentos dos saberes e maestrías de seu próprio território, visto que são moradores do bairro locus de execução do projeto. Também serão convidados a participar de todas as etapas de estudo, preparação para o campo (virtual), edição dos materiais. De forma objetiva atuarão: 1. no levantamento de pesquisas e ações já realizadas ou em andamento no bairro do Rio Grande, e sistematizá-las de modo a contribuir com os materiais de apoio a serem produzidos; 2. Identificação de lideranças e referências da história, identidade e da cultura da infância no Bairro do Rio Grande, MG 3. No contato com as pessoas identificadas nas metas anteriores e realizar entrevistas e/ou propor que realizem entrevistas, filmagens e outros meios de registro dos saberes e práticas culturais do bairro (por meio virtual) 4. Apoio e Participação nos encontros do Ciclo de Formação “Cultura da Infância e Identidade Cultural” promovido pelo parceiro do Projeto – Procaj (programação em anexo); 5. Produção e Divulgação do Material de Apoio produzido. Tendo em vista que as universidades precisam se envolver mais com as comunidades de origem, promovendo inserção e transformação social, possibilita uma formação intercultural aos estudantes da universidade, fortalecendo uma concepção de formação transversal, isto é, aquela que perpassa todos os cursos, não sendo “propriedade” de nenhuma área de conhecimento específica, mas antes promovendo uma tessitura de saberes, de práticas e de um espírito crítico sobre grandes questões da humanidade. Essa formação intercultural, recuperando as reflexões da equatoriana Catherine Walsh (2010), não se resume a uma perspectiva funcional. Ao contrário, aqui defendemos, como ela, uma interculturalidade crítica que se preocupa com a exclusão, negação e subalternização ontológica e epistêmico-cognitiva de grupos e sujeitos racializados pelas práticas de desumanização e subordinação de conhecimentos que privilegiam uns a outros, naturalizando a diferença e ocultando as desigualdades que se estruturam e mantém em seu interior.
Este é um projeto de extensão que se vincula a diversas frentes abertas pela comissão Encontro de Saberes, tanto no ensino, como na pesquisa e extensão. As parcerias estabelecidas e a serem construídas, neste sentido, possuem ainda potencial de desdobramentos para projetos e ações interinstitucionais importantes. O Projeto contribuirá certamente no fortalecimento e continuidade de suas expressões culturais e no acordar daquelas que estejam se perdendo, tais como as Pastorinhas, a Folia de Reis, o Bolo de Arroz distribuído durante as festividades de nossa senhora do Rosário, escola de samba tradicional, Cantigas de Roda e a prática de jogar verso. Contribuirá na difusão das expressões para além dos limites de sua comunidade de origem, contribuindo para uma maior visibilidade, reconhecimento, valorização e trocas sociais. Acreditamos que quando as pessoas se reconhecem e descobrem o valor de sua própria cultura, elas são movidas em direção ao encontro e ao trabalho coletivo para a melhoria e a transformação de sua comunidade. Há uma expansão da alegria, da confiança e da autoestima.
Internet; redes de apoio construídas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS - Rio Grande) e redes sociais.
Público-alvo
Participantes do Ciclo de Formação em Casinhas de Cultura. Professores de escolas locais. Profissionais do CRAS Rio Grande. Comunidade em geral do bairro Rio Grande, Diamantina, MG (com destaque aos encontros geracionais a serem promovidos entre crianças e pessoas mais idosas).
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
A instituição é parceira na construção do Ciclo de Formação em Casinhas de Cultura e nas trocas promovidas de pesquisa no bairro.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 96 h
- Tarde;
Levantar pesquisas e ações já realizadas ou em andamento no bairro do Rio Grande, e sistematizá-las de modo a contribuir com os materiais de apoio a serem produzidos;
- Tarde;
Identificar lideranças e referências da história, identidade e da cultura da infância no Bairro do Rio Grande, MG
- Tarde;
Ciclo de rodas de conversa virtuais voltadas à formação para as Casinhas de Cultura
- Tarde;
Entrar em contato com as pessoas identificadas nas metas anteriores e realizar entrevistas e/ou propor que realizem entrevistas, filmagens e outros meios de registro dos saberes e práticas culturais do bairro (por meio virtual)
- Tarde;
Produção e Divulgação do Material de Apoio produzido.