Visitante
Fundamentos e Metodologia da Extensão Universitária
Sobre a Ação
202203000288
032022 - Ações
Curso/Oficina
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
25/01/2023
30/03/2023
202104000089 - Programa de Extensão da Engenharia Química - PEEQ
Dados do Coordenador
flaviana tavares vieira teixeira
Caracterização da Ação
Ciências Exatas e da Terra
Educação
Educação
Desenvolvimento regional
Local
Não
Sim
Não
Dentro e Fora do campus
Tarde
Sim
Redes Sociais
-
Membros
Trata-se de registro de uma atividade de extensão na modalidade curso. É uma ação vinculada à disciplina ENQ526 - Fundamentos e Metodologia de Extensão Universitária.
Curricularização; Extensão; Engenharia Química
O curso de engenharia química da UFVJM, a fim de atender às normas da curricularização da extensão, entre outras atividades que serão oportunizadas, oferece o curso de extensão Fundamentos e Metodologia de Extensão Universitária. Este está vinculado à disciplina ENQ526 - Fundamentos e Metodologia de Extensão Universitária. O curso inicia-se com a apresentação e discussão de conceitos sobre a extensão universitárias, sobre a história do surgimento desta nas instituições de ensino superior, as legislações que a regem. Após esta fase inicial os estudantes participarão de algumas visitas à comunidades em Diamantina. Estas são visitas de cunho diagnóstico. A fim de conhecer as comunidades, a realidade social em que vivem e conversar com os líderes, bem como com os moradores sobre dificuldades ou oportunidades para o desenvolvimento de ações ou projetos de extensão no local como uma ação de intervenção positiva.
Proporcionar oportunidade de desenvolvimento de projetos de extensão em comunidades de Diamantina, iniciando por visitas técnicas diagnósticas a fim identificar dificuldades ou oportunidades para a elaboração de propostas em conjunto com as comunidades.
Os objetivos da ação de extensão são: -Realizar um diagnóstico situacional de comunidades de Diamantina. -Planejar e elaborar proposta de extensão junto às comunidades de Diamantina. - Aproximar universidade e comunidade, favorecendo a prática interdisciplinar e o diálogo de saberes - Fortalecer o elo entre ensino, pesquisa e extensão. - Desenvolver e exercitar habilidades de expressão escrita e oral.
-Instruir o participante quanto aos fundamentos e metodologias de extensão universitária. -Elaborar projetos para ação na comunidade. -Previsão de impacto direto: realização de diagnóstico situacional em comunidades de Diamantina.
-Realização de diagnóstico situacional de comunidades de Diamantina: será realizado via elaboração de um formulário via google docs. . -Planejar e elaborar proposta de extensão junto às comunidades de Diamantina: serão realizadas reuniões para a discussão e elaboração da proposta. - Divulgação: serão realizadas via elaboração de cartazes a serem impressos e posts para redes sociais -Realização de visitas técnicas a alguns setores da comunidade. -Realização de diagnósticos situacionais -Planejamento conjunto para realização das visitas dos estudantes às comunidades. -Mobilização comunitária por meio de cartazes de divulgação de reuniões para levantamento das dificuldades e oportunidades de melhorias da comunidade via projetos com a universidade. -Elaboração de proposta escrita pelos universitários e comunidade, contemplando as questões colhidas no diagnóstico. As propostas das ações elaboradas pelos universitários serão posteriormente registradas na PROEXC e poderão ser creditadas como atividades complementares.
Bibliografia Básica: ARAÚJO FILHO, T.; Thiollent, M.J. Metodologia para projetos de extensão: apresentação e discussão. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) São Carlos: Cubo Multimídia, 2008. 666 p. Disponível em https://www.comunidadedeaprendizagem.com/uploads/materials/208/58ccdbd131c42ed6515fa1df582e24d7.pdf SOUZA, A.L.L. A história da extensão universitária. Campinas, SP: Editora Alinea, 2000. 138p. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/317106748_A_historia_da_Extensao_Universitaria) BRASIL Ministério da Educação. Extensão universitária: organização e sistematização. Belo Horizonte: Coopmed. 112 p. ISBN: 9788585002916. Disponível em https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Organizacao-e- Sistematizacao.pdf BORDENAVE, J. E D. Além dos meios e mensagens: Introdução à comunicação como processo, tecnologia, sistema e ciência. Rio de Janeiro: Vozes, 1983. 110p. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 13ª ed, 2006. Disponível em https://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/paulo-freire/extensao-oucomunicacao. pdf/view PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SESu / MEC Brasil, 2012 Disponível em https://proex.ufsc.br/files/2016/04/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Extens%C3%A3o- Universit%C3%A1ria-e-book.pdf Política de Extensão da UFVJM. Resolução Nº. 06-CONSEPE, e 17 de abril de 2009. Disponível em http://www.ufvjm.edu.br/proexc/politicaextensao.html Regulamento das Ações de Extensão Universitária. resolução nº. 01-consepe, de 21 de setembro de 2007, alterado pela resolução nº. 24 - consepe, de 17 de outubro de 2008. Disponível em h t t p : / / w w w . u f v j m . e d u . b r / p r o e x c / p o l i t i c a e x t e n s a o . h t m l Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014. Disponível em https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/pdf/CNE_RES_CNECESN72018.pdf Lei do Voluntariado, nº 9.608, de 18/02/98. Disponível em https://voluntarios.com.br/p/leis/ Bibliografia Complementar: DUARTE, J.S. As contribuições da extensão universitária para o processo de aprendizagem, prática da cidadania e exercício profissional. 2014. Brasília. UCB. 105 p. (Dissertação Mestrado). Disponível em https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/bitstream/123456789/771/1/Jacildo%20da%20Silva%20Duarte.pdf CONTADOR, C.R. Projetos sociais: avaliação e prática. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 375p. Fórum de pró-reitores de extensão das universidades públicas brasileiras. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985. 107p. Disponível em https://marcosfabionuva.files.wordpress.com/2018/08/7-metodologia-da-pesquisa-ac3a7c3a3o.pdf
Esta proposta de ação de extensão é fundamentada na troca de saberes, desde a atuação prática da visitas dos universitários às comunidades, com a realização de diagnósticos até a aplicação teórica de conhecimentos obtidos na universidade pelos estudantes para a elaboração de projetos escritos, passando pela participação ativa da comunidade na forma de reuniões agendadas e debates sobre os temas com possibilidade de desenvolvimento. Nesse sentido, a produção do projeto extensionista será feito mediante interação entre as partes envolvidas, ou seja, de conhecimentos práticos e teóricos. Além disso, o projeto de extensão tem como base a utilização de metodologias que estimulem a participação e a contribuição dos profissionais informais durante seu desenvolvimento.
A introdução de diálogos e ações que abordem itens possíveis para o desenvolvimento de projetos conjuntos entre universitários e a comunidade diamantinense, abrangerá conteúdos onde as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagens serão ampliadas. Isso, se faz adequado uma vez que o mercado necessita de profissionais cada vez mais dinâmicos e que saibam lidar com situações e condições adversas.
De forma geral, a proposta em questão busca atender aos eixos indissociáveis (ensino, pesquisa e extensão) contextualizando suas ações, onde ensino é traduzido como um núcleo de disseminação de conceitos extensionistas e da comunicação dialógica; a pesquisa considerando o diagnóstico situacional e o desenvolvimento das propostas de intervenção; e a extensão como um núcleo de ações para apoiar as pessoas da comunidade de forma participativa e interacional.
O estudante poderá desenvolver a capacidade de elaborar projetos, de fazer pesquisa diagnóstica na comunidade, de falar em público, organizar ideias, discutir, de resolver dúvidas junto aos envolvidos da comunidade, devendo, inclusive, levar e adaptar o conhecimento do aprendizado em sala de aula para a comunidade. O projeto propõe orientar estudantes por meio de práticas com vistas à realidade, estimulando a coexistência de sujeitos distintos, com seus saberes em áreas diversas a atuarem conjuntamente sobre as circunstâncias atuais. Além disso, os universitários serão capacitados promovendo o aprendizado sobre a comunicação e interação com a comunidade, o que é propício para o desenvolvimento dos acadêmicos no que diz respeito a atualizar-se às novas demandas, dessa forma os estudantes terão a oportunidade de se apropriem de conhecimentos sociais, políticos e econômicos, numa perspectiva integrada, para que possam exercer uma prática profissional qualificada no ambiente em que estão inseridos.
O principal impacto está relacionado em despertar o interesse, principalmente, dos universitários em elaborar e desenvolver ações extensionistas na comunidade. Outro impacto que é visado é de propiciar um contato mais próximo com da comunidade acadêmica com a comunidade externa com finalidade de troca de conhecimentos para melhoria de aspectos do cotidiano e, ainda, despertar o universitário para atuar como multiplicador do conhecimento no seu meio. Dado o cenário pós pandemia, considerando a relevância do projeto quanto ao desenvolvimento de projetos extensionistas junto às comunidades, a proposta poderá ser um canal que permitirá o crescimento e expansão de ações nesse formato. Além disso, a proposta poderá se constituir como um incentivo para inserção e inclusão de populações marginalizadas
1. A divulgação será feita via contato inicial presencial com líderes das comunidades. 2 Realização de convite para participação dos membros da comunidade: cartazes impressos em papel e fixados em locais de maior circulação. 3. Redes sociais como instagram e whastzap
-
Caracterização do Curso ou Oficina
Iniciação
60
1. Apresentação do curso e dos membros participantes. 2. História da Universidade Brasileira: Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária 3. Relação Universidade e Sociedade: uma perspectiva crítica 4. Conceito e tipologia de extensão universitária 5. Legislação da Extensão Universitária 5.1. Constituição Federal 5.2. CNE 5.3. Política Nacional de Extensão 5.4. Política de Extensão da UFVJM 5.5. Lei do voluntariado 6. Metodologias da Extensão 6.1. Mobilização comunitária 6.2. Comunicação na extensão 6.3. Metodologias participativas e de intervenção na realidade 6.4. Pesquisa-ação 6.5. Tecnologia Social 7. Estudos de casos de práticas extensionistas exitosas 8. Visitas técnicas às comunidades da região para conhecimento, interação dialógica, diagnóstico e elaboração de projetos. 9. Elaboração e estruturação de projetos de extensão 10. Apresentação dos projetos.
-Visita às comunidades em Diamantina: CER; Associação de Catadores; Ocupação Vitória e São João da Chapada. -Realização do diagnóstico de problemas ou de oportunidade de desenvolvimento de ação de melhoria. -Elaboração de proposta de intervenção (ação ou projeto).
-Participação ativa nas discussões, a fim de interação, troca de saberes e elaboração de diagnóstico. -Escrita de um projeto ou ação de extensão. -.Apresentação da proposta (projeto ou ação) para a comunidade
Apresentação pública do projeto à comunidade para debate e proposição de melhorias.
Público-alvo
População adulta (Faixa etária entre 15-60 anos)
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 60 h
- Tarde;
Elaboração e estruturação de projetos / ações de extensão junto às comunidades visitadas. Discussão dos problemas ou oportunidades entre equipe da UFVJM e comunidade externa. Escrita da proposta.(projeto / ação), seguindo as normas para registro na proexc. Apresentação da versão final do projeto / ação para a comunidade. .
- Manhã;
- Tarde;
Elaboração e apresentação de um plano de mobilização comunitária e um plano para comunicação na comunidade (produção de vídeo, cartilha, e-book, podcast, cartazes, etc).
- Tarde;
Visita guiada com roteiro semiestruturado para contato e diagnóstico junto à comunidade a fim de elaboração de proposta de intervenção.