Visitante
PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
Sobre a Ação
202303000023
032023 - Cursos Online
Cursos Online
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - Sem Relatório Final
06/02/2023
30/06/2023
Dados do Coordenador
bruno henrique ribeiro
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Direitos Humanos e Justiça
Saúde Humana
Regional
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Integral
Sim
Redes Sociais
Membros
Realização de curso online com divulgação de conhecimentos científicos, de forma ética,sobre as temáticas: promoção da saúde mental e prevenção de suicídios.
Saúde Mental, Prevenção, Suicídio
O ser humano passa por diversas fases em seu desenvolvimento, sendo que no início da fase adulta, a saúde mental e o bem-estar melhoram e os problemas de comportamento diminuem. Contudo, a incidência de transtornos psicológicos aumenta para condições como depressão maior, esquizofrenia e transtorno bipolar. Essa transição para a vida adulta marca a independência para tomar decisões e escolher diferentes caminhos, podendo estas culminar com alguns transtornos específicos, como o alcoolismo, abuso de drogas e depressão (PAPALIA; FELDMAN, 2013). A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Dessa forma, reconhecer os diversos aspectos da vida é fundamental para estudantes, profissionais e comunidade geral que possam atuar como dispositivos-chave na busca e sensibilização de fontes de apoio, conhecimento e auxílio na rede de saúde física e mental. É importante ressaltar que a saúde mental não é apenas a ausência de doença mental. A saúde mental positiva envolve um sentido de bem-estar psicológico associado à percepção saudável de si mesmo. Esse sentido subjetivo de bem-estar, ou de felicidade, é a avaliação de uma pessoa de sua própria vida (PAPALIA; FELDMAN, 2013). A demanda de cuidado em saúde mental tem crescido nas últimas décadas, e não se restringe apenas a minimizar riscos de internação ou controlar sintomas. Mas está atrelada a um cuidado amplo, que envolve questões pessoais, sociais, emocionais e financeiras, relacionadas à convivência com o adoecimento mental (CARDOSO; GALERA, 2011). A Organização Mundial da Saúde apresenta como o 3º objetivo sustentável até 2030, a saúde e bem estar, propondo reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, promovendo a saúde mental e o bem-estar. Assim, as ações na comunidade que promovem a melhoria da saúde mental são úteis para a promoçãp de saúde e prevenção de comportamentos ligados ao suicídio (OMS, 2012). Além disso, é importante frisar o momento presente, em que “a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) é a maior emergência de saúde pública que a comunidade internacional enfrenta em décadas” (SCHMIDT et al., 2020, p.1). Dessa maneira, o estado pandêmico pode promover impactos na vida daqueles que são afetados direta ou indiretamente, principalmente quanto à saúde mental (CRUZ et al., 2020). Além disso, o suicídio é um importante problema de saúde pública global. Estima-se que cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, ou seja, é estimada uma morte a cada 40 segundos (OMS, 2018). A Organização Mundial da Saúde (WHO, 2014) aponta que o comportamento suicida é influenciado por questões multifacetadas como aspectos biológicos, psicológicos, ambientais e culturais. No entanto, o tema ainda é tratado como tabu em muitos lugares, sendo a prática inclusive ilegal em alguns países, o que leva a crer que esse número seja ainda maior, considerando-se a subnotificação e a classificação errônea das mortes por suicídio como acidentais (MINAYO et al., 2006). O Brasil está entre os dez países com os maiores números absolutos de suicídio. Entre 2002 e 2012, o total de suicídios no Brasil aumentou cerca de 33%, sendo esse aumento superior ao aumento da população no mesmo período, que foi de 11% (WHO, 2014). Apesar dos números expressivos, é importante deixar claro que suicídios podem ser prevenidos (WHO, 2014). Um dos principais grupos de atuação neste contexto são os profissionais de saúde, especialmente os ligados à atenção primária, que precisam estar preparados para lidar com indivíduos em risco, posto que são acessíveis à população e podem oferecer apoio continuado. No caso de pessoas que tentam o suicídio, a maioria é atendida em serviços de emergência, o que demonstra um grande potencial de intervenção para os profissionais dessa área. Porém, por falta de treinamento, o acolhimento adequado nem sempre acontece, permitindo a manutenção e até aumento de casos (BOTEGA, 2014; MELLO-SANTOS et al., 2005; VIDAL e GONTIJO, 2013; WHO, 2014). O contexto escolar e o universitário são outros locais onde a promoção de saúde mental e a prevenção ao suicídio é imperativa, pois os alunos passam grande parte do tempo nestes ambientes. Havendo profissionais capacitados, estes podem identificar diversos comportamentos de risco e intervir precocemente (PINHEIRO, 2015).
Definir saúde mental é amplo, e nem sempre fácil. Dessa forma, seguindo a definição de que a saúde não é apenas a ausência de doença, também a saúde mental é mais do que apenas a ausência de perturbação mental. A partir disso, tem sido entendida como o produto de múltiplas e complexas interações, que incluem fatores biológicos, psicológicos e sociais (ALVES; RODRIGUES, 2010). Podemos inferir, também, que os determinantes sociais influenciam nos diversos aspectos da saúde mental, como condições de trabalho e desemprego, educação, pobreza, condições de vida, nível de urbanização, discriminação sexual, violência de gênero, acontecimentos estressantes, etc (ALVES; RODRIGUES, 2010). Assim, trabalhar os vários aspectos que influenciam o processo saúde e doença é relevante para conhecer os desdobramentos que essas influências têm sobre a saúde mental e a suicidologia. A prevenção e promoção da saúde mental têm se mostrado uma alternativa eficaz, de menor custo quando comparado aos gastos com tratamento de transtornos mentais, obtendo resultados promissores na diminuição da incidência de desfechos negativos em saúde mental, daí a importância na abordagem à toda a comunidade (OLIVEIRA, 2012). A taxa global de mortalidade por suicídio em 2016 foi de 10,5 mortes em cada 100 mil pessoas, sendo que esta varia principalmente quanto a renda do país (OMS, 2019). O índices de suicídio são maiores entre os homens (13,7 para cada 100 mil), do que entre as mulheres (7,5 para cada 100 mil), com destaque para pessoas idosas em quase todas as regiões do mundo, que tem se apresentado como um importante grupo etário com vulneralibidades no campo da saúde mental (SANTOS et al., 2019; OMS, 2019). Há também uma tendência de aumento de tentativas de suicídio por parte de adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), tornando-se a segunda principal causa de morte entre eles (MOREIRA e BASTOS, 2015; OMS, 2019). Além disso, para cada suicídio consumado, há muitas outras pessoas que o tentam e são impactadas, além do fato de tentativas anteriores serem os fatores de risco mais importantes para a realização propriamente do ato na população geral (OMS, 2018). Estima-se que o quantitativo de tentativas de suicídio supere cerca de dez vezes o número de mortes por suicídio (BOTEGA, 2015). Apesar de sua relevância, o tema da suicidologia e prevenção da saúde mental ainda é um tabu, sendo um assunto no qual as pessoas preferem não falar (TRIGUEIRO, 2018). Diante disto é importante haver não apenas a divulgação e debate abordando as várias áreas da suicidologia, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2000) para a Mídia, mas também capacitar os profissionais juntamente com os demais atores sociais, para que possam contribuir e impactar na detecção e prevenção de novas ocorrências destes comportamentos. Entre os agentes diretos podemos citar especialmente profissionais e estudantes da área da saúde, bombeiros militares, policiais civis e militares, que são os profissionais que prestam o primeiro atendimento aos indivíduos que tentaram suicídio, podendo assim impedir de forma segura a consumação deste ato, e apresentaram maior probabilidade de exercer contato com populações de risco. Outros grupos de importância são os educadores, que estão em contato direto com jovens e adolescentes, grupo também de que apresenta diversos anseios e risco para a questões da saúde mental, suicídio e comportamento autolesivo, além das crianças, possibilitando atuar na prevenção primária destes, e também os de líderes espirituais e assistentes sociais (MOREIRA; BASTOS, 2015; PAPALIA; FELDMAN, 2013). Espera-se que com a comunidade em geral capacitada haja mais possibilidade de mais indivíduos poderem atuar na promoção da saúde mental e na na prevenção de comportamentos suicidas e autolesivos. Ainda é necessário inferir que a pandemia da COVID-19 foi a maior emergência de saúde pública que a comunidade internacional enfrentou nas últimas décadas. Dessa maneira, o estado pandêmico promoveu impactos na vida daqueles que foram/são afetados direta ou indiretamente, principalmente quanto a saúde mental, podendo agravar os quadros relacionados a tentativas de suicídio e autolesão (CRUZ et al., 2020; SCHMIDT et al., 2020). Os aspectos aos quais poderiam ser notados maiores queixas relacionadas a saúde mental, depressão e possíveis aumentos aos casos e tentativas seriam principalmente vinculados ao isolamento social, que dificultou a interação dos indivíduos, além do retorno ao novo normal. Outros possíveis de estimulação são: a insegurança social e econômica aumentada pela crise epidemiológica; ansiedade; preocupação e maior ingestão de bebidas alcoólicas; diminuição ou perda do acesso a consultas e serviços de saúde mental; o estresse entre outros (CRUZ et al., 2020). Os cursos de prevenção ao suicídio vêm sendo oferecidos há alguns anos em Diamantina e municípios vizinhos. No entanto, devido a pandemia do novo Coronavírus houve a necessidade de adaptação para a modalidade online, com boa participação do público nos anos de 2020 e 2021, inclusive de pessoas que vivem fora da área de abrangência da UFVJM. Os profissionais atuantes na atenção primária e no serviço de emergência são um público cujo acesso contínuo às capacitações é de importância crucial, posto que estão em contato direto com as comunidades. Da mesma forma, profissionais da educação e segurança pública são um público chave; que igualmente podem ser beneficiados pelas capacitações. Os cursos promovidos, estarão relacionados especificamente à saúde mental, visando abordar os diversos aspectos sociais relacionados a promoção da saúde mental, prevenção do suicídio e autolesão sem intenção suicida.
Objetivos Gerais Capacitar, por meio de 2 cursos de 30 horas cada, profissionais e estudantes da saúde, educadores, bombeiros militares, policiais civis e militares, líderes espirituais, e demais grupos de pessoas interessadas para que possam lidar e conciliar, direta ou indiretamente, com saúde mental ou situações que apresentam comportamentos e/ou intenções suicida e autolesiva para a prevenção e remediação desses fenômenos. Permitir a multidisciplinaridade dentro da comunidade acadêmica, de diversas áreas e cursos de graduação, para discutir, conhecer e efetuar a promoção a saúde mental e prevenção do suicídio e comportamento autoesivo, repercutindo ações de proteção àqueles que precisam. Objetivos Específicos Conscientizar a população a respeito da necessidade de discutir e prevenir ações relacionadas à saúde mental, comportamentos suicidas e autolesivos. Promover discussões abertas às comunidade acadêmica e externa abordando a saúde em seus diversos aspectos, o suicídio e autolesão, bem como maneiras de lidar e prevenir, contextualizando-os de acordo com tempos históricos e atuais nas sociedades em geral. Permitir aos discentes envolvidos a oportunidade de estudar sobre os temas ligados à psiquiatria e suicidologia, promovendo a interdisciplinaridade e interação social dos mesmos com outros membros da comunidade acadêmica. Desenvolver nos discentes habilidades e competências profissionais como liderança, tomada de decisão, trabalho em equipe e outras.
Oferecer cursos ligados à abordagem da saúde mental em seus diversos aspectos à comunidade em geral. Espera-se capacitar diretamente com os 2 cursos um número igual ou superior a 60 pessoas, o que possibilita estimar que o público atingido, indiretamente (ou seja, estudantes, pacientes, cidadãos atendidos pelas forças de segurança, membros de diferentes grupos religiosos, bem como as demais pessoas que interagem com os cursistas) seja superior a 200 pessoas no total.
Os cursos e atividades de capacitação vêm sendo oferecidas há vários anos pelos proponentes, com boa receptividade entre os participantes, sendo que devido pandemia do novo coronavírus foi adaptado para a modalidade digital. O presente curso será oferecido duas vezes durante os meses de fevereiro a junho/2023, e terá duração média de trinta horas cada um, ocorrendo em nove módulos on-line. Serão abordados temas como: Promoção à saúde, Problemáticas sociais, Suicídio e Autolesão, bem como outros temas relacionados que possam emergir da discussão e interação entre os participantes e moderadores. As temáticas são trabalhadas da seguinte forma: UNIDADE 0 — Conhecendo o Curso (2h) 0.1 - Ambientação 0.2 - Cronograma 0.3 - Questionário sociodemográfico UNIDADE 1 — Encontro síncrono on-line (3h) 1.1- Objetivos gerais 1.2 - Abordagem aos temas trabalhados 1.3 - Conhecendo a equipe 1.4 - Conhecendo os participantes 1.5 - Abordagem geral sobre saúde UNIDADE 2 — Promoção à saúde (4h) 2.1- Bons hábitos de vida 2.2 - Qualidade de vida e bem-estar 2.3 - Promoção de cuidado 2.4 - Autocuidado 2.5 - Processo Saúde-doença 2.6 - Saúde mental no pós pandemia UNIDADE 3 —Determinantes sociais e saúde (4h) 3.1 - Determinantes sociais da saúde 3.2 - Violência doméstica 3.3 - Bullying 3.4 - Violência doméstica 3.5 - Violência contra pessoas LGBTQIA+ 3.6 - Uso e abuso de álcool e outros drogas; UNIDADE 4 — Suicídio como problema de saúde pública (4h) 4.1 - Epidemiologia 4.2 - Ações de prevenção contra o suicídio 4.3 - Notificação de suicídio 4.4 - Mitos, identificação de risco e sinais de alerta para o suicídio 4.5 - Fatores de risco e proteção ao suicídio 4.6 - O que fazer se o risco de suicídio for identificado? 4.7 - Onde obter ajuda? 4.8 - Enfrentamento do luto. UNIDADE 5 — Autolesão sem intenção suicida (4h) 5.1 - Epidemiologia 5.2 - Fatores relacionados e 5.3 - Orientações gerais 5.4 - Quando se preocupar com a autolesão 5.5 - Autolesão e comportamento suicida 5.6 - Cuidados fundamentais. UNIDADE 6 — 2º Encontro síncrono on-line (3h) 6.1 - Revisão geral 6.2 - Esclarecimento de dúvidas 6.3 - Encerramento e agradecimento. UNIDADE 7 — Leituras complementares (4h) UNIDADE 8 — Avaliações (2h) 8.1 - Avaliação final 8.2 - Avaliação anônima do curso oferecido. Haverá proposição de leituras de textos, disponibilização de vídeos, participação em fóruns de discussão e atividades de fixação dos temas. Além disso serão realizadas aulas gravadas e outras síncronas cujas dinâmicas têm a finalidade de integração e interação entre os participantes e palestrantes visto que existe certo grau de tabu em torno do tema ao ser discutido em âmbito social. Poderão haver mais encontros síncronos por turma, a depender da demanda dos participantes e desenvolvimento da turma, sendo que serão combinados previamente com os inscritos. As apresentações teóricas e interativas devem abordar os diversos âmbitos da saúde mental, dos ambientes sociais aos processos de adoecimento e como identificar sinais, grupos de risco e agir sobre eles. Será incentivada a participação de discentes como voluntários das diversas áreas do conhecimento da UFVJM a fim de promover a interação social e possibilitar uma perspectiva interdisciplinar em consonância com os eixos da extensão universitária.
ALVES, A. A. M.; RODRIGUES, N. F. R. Determinantes sociais e económicos da Saúde Mental. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v. 28, n. 2, p. 127-131, 2010. https://doi.org/10.1016/S0870-9025(10)70003-1. BOTEGA, N. J. Suicidal behavior: Epidemiology. Psicol. USP, São Paulo, v. 25, n. 3, p. 231-236, Dez. 2014. https://doi.org/10.1590/0103-6564D20140004. BOTEGA, N. J. Crise Suicida: Avaliação e Manejo. Porto Alegre: Artmed, 2015. CARDOSO, L.; GALERA, S. A. F. O cuidado em saúde mental na atualidade. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 45, n. 3, p. 687-691, 2011. CRUZ, R. M. et al . COVID-19: emergência e impactos na saúde e no trabalho. Rev. Psicol., Organ. Trab., Brasília, v. 20, n. 2, p. 1-3, jun. 2020. http://dx.doi.org/10.17652/rpot/2020.2.editorial. Departamento de Saúde Mental Transtornos Mentais e Comportamentais. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da mídia. Genebra, 2000. Disponível em: https://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_media_port.pdf. Acesso em: 24 jun. 2022. FIGUEIREDO, A. E. B. et al. Impacto do suicídio da pessoa idosa em suas famílias. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 8, p. 1993-2002, ago. 2012. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000800010&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 10 jun. 2022. SANTOS, E. D. G. de M. et al. Suicídio entre idosos no Brasil: uma revisão da literatura nos últimos 10 anos. Psicologia, Conhecimento e Sociedade, v. 9, n. 1 p. 258-282, 2019. ISSN 1688-7026. Disponível em: https://revista.psico.edu.uy/index.php/revpsicologia/article/view/486/386. Acesso em: 20 jun. 2022. GUERREIRO, D. F.; SAMPAIO, D. Comportamentos autolesivos em adolescentes: uma revisão da literatura com foco na investigação em língua portuguesa. Rev. Port. Sau. Pub., Lisboa, v. 31, n. 2, p. 204-213, dez. 2013. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000200009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 13 jun. 2022. MELLO-SANTOS, Carolina de; BERTOLOTE, José Manuel; WANG, Yuan-Pang. Epidemiology of suicide in Brazil (1980 - 2000): characterization of age and gender rates of suicide. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 27, n. 2, p. 131-134, Junho 2005. https://doi.org/10.1590/S1516-44462005000200011. MINAYO, Maria Cecília de Souza; CAVALCANTE, Fátima Gonçalves; SOUZA, Edinilsa Ramos de. Methodological proposal for studying suicide as a complex phenomenon. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 8, pág. 1587-1596, agosto de 2006. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006000800007. MOREIRA, L. C. de O.; BASTOS, P. R. H. de O. Prevalência e fatores associados à ideação suicida na adolescência: revisão de literatura. Psicol. Esc. Educ., Maringá, v. 19, n. 3, p. 445-453, Dez. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/2175-3539/2015/0193857. OLIVEIRA, S. A. Prevenção em saúde mental no Brasil na perspectiva da literatura e de especialistas da área. 2012. xxiv, 134, 29 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura) - Universidade de Brasília, Brasília, 2012. OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Organização Pan-Americana de Saúde. Agosto de 2018. Folha informativa - Suicídio, 2018. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5671:folha-informativa-suicidio&Itemid=839. Acesso em: 10 jun. 2022. OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Organização Pan-Americana de Saúde. 9 de Setembro de 2019. Uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos, afirma OMS, 2019. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6017:suicidio-uma-pessoa-morre-a-cada-40-segundos-afirma-oms&Itemid=839. Acesso em: 12 jun. 2022. OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Saúde pública ação para a prevenção de suicídio: uma estrutura. 2012. Disponível em: http:// site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/07/documento-suic%C3%ADdio-traduzido.pdf. Acesso em 13 jun. 2022. PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D.. Desenvolvimento Humano. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. PINHEIRO, Wilzacler Rosa e Silva. Comportamento suicida na escola: para pais e mestres. São Paulo: All Print Editora, 2015. 79 p. SCHMIDT, B. et al. Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 37, 2020. https://doi.org/10.1590/1982-0275202037e200063. TRIGUEIRO, André. Viver é a melhor opção: a prevenção do suicídio no Brasil e no mundo. 4.ed. São Bernardo do Campo, SP: Correio Fraterno, 2018. VIDAL, Carlos Eduardo Leal; GONTIJO, Eliane Dias. Tentativas de suicídio e o acolhimento nos serviços de urgência: a percepção de quem tenta. Cad. saúde colet., Rio de Janeiro , v. 21, n. 2, p. 108-114, jun. 2013. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2013000200002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2020. https://doi.org/10.1590/S1414-462X2013000200002. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Preventing suicide: A global imperative. Geneva: [s. n.], 2014. 92 p. ISBN 978 92 4 156477 9. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/preventing-suicide-a-global-imperative. Acesso em: 24 out. 2020.
O projeto prevê a troca de conhecimentos através da interação virtual através de atividades como fórum e por momento síncronos com dinâmica que estimulem a participação de todos. Dessa forma a Universidade contribui com a sociedade e vice e versa. Haverá promoção da interação social, uma vez que a troca de saberes será sistematizada pelo grupo, abordando o conhecimento acadêmico/científico e valorizando o conhecimento popular sobre as temáticas trabalhadas.
Será incentivada a participação de discentes como voluntários das diversas áreas do conhecimento da UFVJM a fim de promover a interação social e possibilitar uma perspectiva interdisciplinar em consonância com os eixos da extensão universitária. Será estimulada também a participação de diversos profissionais e setores da sociedade de modo a favorecer a intersetorialidade na proposição de prevenção ao suicídio e na promoção da saúde mental.
Em consonância com a Política de Extensão da UFVJM, haverá a promoção das diretrizes como a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, pilares fundamentais para a formação profissional, e que serão incentivados, especialmente entre os discentes participantes. Eles serão protagonistas e poderão desenvolver os três pilares durante a formulação , desenvolvimento e conclusão das atividades propostas.
Como previsto na Política Nacional de Extensão, o estudante deve ter contato com grande questões contemporâneas, especialmente através da extensão, com ampliação do universo de referência. A prevenção ao suicídio e promoção da saúde mental são temas em voga e necessários para que sejam discutidos, sendo que, muitos cursos não abordam o tema em sua estrutura curricular.
Este projeto causa impacto e transformação social, pois pessoas com as mais diversas vulnerabilidades serão beneficiadas direta e indiretamente pelos cursos, dando oportunidade para que muitos dos problemas sejam revistos e haja mudança do estilo de vida com promoção da saúde mental.
A divulgação será realizada pelas mídias sociais da UFVJM, através da Diretoria de Comunicação, via email à comunidade acadêmica e por entidades parceiras, como Superintendência Regional de Saúde de Diamantina (Secretárias de Saúde de sua jurisdição).
Público-alvo
Profissionais e estudantes da saúde, educadores, bombeiros militares, policiais civis e militares, líderes espirituais e outros profissionais ou grupos de pessoas que possam lidar, direta ou indiretamente, com questões relacionadas à saúde mental, comportamentos e/ou intenção suicida ou autolesiva e que participem das atividades propostas.
Familiares, amigos, colegas de trabalho e outros que possam ser informados pelos participantes sobre a temática abordada nas atividades.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Teófilo Otoni - MG
Janaúba - MG
Unaí - MG
Parcerias
Mobilização para divulgação dos cursos ministrados aos municípios da área de abrangência desta instituição.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 60 h
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
O curso será desenvolvido com atividades assíncronas e síncronas, conforme cronograma desenvolvido pela equipe executora e será apresentado no início da ação. As temáticas são trabalhadas da seguinte forma: UNIDADE 0 — Conhecendo o Curso (2h) 0.1 - Ambientação 0.2 - Cronograma 0.3 - Questionário sociodemográfico UNIDADE 1 — Encontro síncrono on-line (3h) 1.1- Objetivos gerais 1.2 - Abordagem aos temas trabalhados 1.3 - Conhecendo a equipe 1.4 - Conhecendo os participantes 1.5 - Abordagem geral sobre saúde UNIDADE 2 — Promoção à saúde (4h) 2.1- Bons hábitos de vida 2.2 - Qualidade de vida e bem-estar 2.3 - Promoção de cuidado 2.4 - Autocuidado 2.5 - Processo Saúde-doença 2.6 - Saúde mental no pós pandemia UNIDADE 3 —Determinantes sociais e saúde (4h) 3.1 - Determinantes sociais da saúde 3.2 - Violência doméstica 3.3 - Bullying 3.4 - Violência doméstica 3.5 - Violência contra pessoas LGBTQIA+ 3.6 - Uso e abuso de álcool e outros drogas; UNIDADE 4 — Suicídio como problema de saúde pública (4h) 4.1 - Epidemiologia 4.2 - Ações de prevenção contra o suicídio 4.3 - Notificação de suicídio 4.4 - Mitos, identificação de risco e sinais de alerta para o suicídio 4.5 - Fatores de risco e proteção ao suicídio 4.6 - O que fazer se o risco de suicídio for identificado? 4.7 - Onde obter ajuda? 4.8 - Enfrentamento do luto. UNIDADE 5 — Autolesão sem intenção suicida (4h) 5.1 - Epidemiologia 5.2 - Fatores relacionados e 5.3 - Orientações gerais 5.4 - Quando se preocupar com a autolesão 5.5 - Autolesão e comportamento suicida 5.6 - Cuidados fundamentais. UNIDADE 6 — 2º Encontro síncrono on-line (3h) 6.1 - Revisão geral 6.2 - Esclarecimento de dúvidas 6.3 - Encerramento e agradecimento. UNIDADE 7 — Leituras complementares (4h) UNIDADE 8 — Avaliações (2h) 8.1 - Avaliação final 8.2 - Avaliação anônima do curso oferecido.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
O curso será desenvolvido com atividades assíncronas e síncronas, conforme cronograma desenvolvido pela equipe executora e será apresentado no início da ação. As temáticas são trabalhadas da seguinte forma: UNIDADE 0 — Conhecendo o Curso (2h) 0.1 - Ambientação 0.2 - Cronograma 0.3 - Questionário sociodemográfico UNIDADE 1 — Encontro síncrono on-line (3h) 1.1- Objetivos gerais 1.2 - Abordagem aos temas trabalhados 1.3 - Conhecendo a equipe 1.4 - Conhecendo os participantes 1.5 - Abordagem geral sobre saúde UNIDADE 2 — Promoção à saúde (4h) 2.1- Bons hábitos de vida 2.2 - Qualidade de vida e bem-estar 2.3 - Promoção de cuidado 2.4 - Autocuidado 2.5 - Processo Saúde-doença 2.6 - Saúde mental no pós pandemia UNIDADE 3 —Determinantes sociais e saúde (4h) 3.1 - Determinantes sociais da saúde 3.2 - Violência doméstica 3.3 - Bullying 3.4 - Violência doméstica 3.5 - Violência contra pessoas LGBTQIA+ 3.6 - Uso e abuso de álcool e outros drogas; UNIDADE 4 — Suicídio como problema de saúde pública (4h) 4.1 - Epidemiologia 4.2 - Ações de prevenção contra o suicídio 4.3 - Notificação de suicídio 4.4 - Mitos, identificação de risco e sinais de alerta para o suicídio 4.5 - Fatores de risco e proteção ao suicídio 4.6 - O que fazer se o risco de suicídio for identificado? 4.7 - Onde obter ajuda? 4.8 - Enfrentamento do luto. UNIDADE 5 — Autolesão sem intenção suicida (4h) 5.1 - Epidemiologia 5.2 - Fatores relacionados e 5.3 - Orientações gerais 5.4 - Quando se preocupar com a autolesão 5.5 - Autolesão e comportamento suicida 5.6 - Cuidados fundamentais. UNIDADE 6 — 2º Encontro síncrono on-line (3h) 6.1 - Revisão geral 6.2 - Esclarecimento de dúvidas 6.3 - Encerramento e agradecimento. UNIDADE 7 — Leituras complementares (4h) UNIDADE 8 — Avaliações (2h) 8.1 - Avaliação final 8.2 - Avaliação anônima do curso oferecido.