Visitante
Lugar de saúde infantil também é na escola!
Sobre a Ação
202203000340
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
04/02/2023
31/12/2023
Dados do Coordenador
guilherme nogueira mendes de oliveira
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde Humana
Municipal
Não
Não
Não
Fora do campus
Manhã
Sim
Redes Sociais
Membros
Estratégias de promoção da Saúde Mental Infantojuvenil devem envolver estratégias criativas e lúdicas, principalmente diante dos impactos da pandemia nessa população. O projeto objetiva estratégias de interação com a comunidade de Diamantina para sensibilizar a comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil, estimulando sua prática e enquanto potencial ao desenvolvimento das crianças. Serão realizadas ações em escolas, espaços públicos e redes sociais.
Escola, Saúde Mental, Infância, Adolescência, Leitura, Livro Infantil
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia da doença COVID-19, o que fez com que diversos países estabelecessem providências para conter a transmissão do novo coronavírus. No Brasil, instituíram-se medidas de distanciamento social, que ainda perduram, e que têm trazido diversas repercussões para a população, em todas as esferas da vida. Em se tratando de crianças e adolescentes, apesar de estarem sujeitas a menores taxas de morbimortalidade, diversos têm sido os impactos psicossociais vividos, como por exemplo o fechamento das escolas, a redução do convívio social, o maior estresse parental, eventuais perdas econômicas da família, desigualdades sociais, desigualdade no acesso à educação virtual, adoecimento de pessoas conhecidas, dentre outros (Fiocruz, 2020) (Instituto de Ciências Integradas, 2020). Assim, diante desse contexto, as telas (computador, celular, TV, tablets, etc) têm se tornado cada vez mais presentes na rotina de crianças e adolescentes, seja para manter os vínculos sociais, seja para realizar atividades de ensino remoto ofertadas por uma grande parcela de escolas (Fiocruz, 2020) (NCPI, 2020). Porém, apesar da necessidade de maior flexibilidade diante desse momento atípico vivido, faz-se indispensável também a atenção e a supervisão dos cuidadores em relação ao uso da internet, já que, como alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2018), o uso das telas também está relacionado a prejuízos e riscos. A exemplo deles, podemos citar: interferência na qualidade de sono; dificuldade diurna de concentração e memória; risco de exposição a jogos violentos; atraso no desenvolvimento da linguagem em crianças menores; dependência de jogos; problemas comportamentais; sedentarismo; comportamentos auto lesivos, entre muitos outros (SBP, 2018). Diante disso, a leitura aparece como forte alternativa ao uso excessivo das telas durante a pandemia, já que, como traz a Sociedade Brasileira de Pediatria em seu guia “Receite um livro” (SBP, 2015), os benefícios dela se estendem desde o aumento do vínculo com quem lê, até o auxílio na construção da personalidade; desenvolvimento da atenção, memória, linguagem e empatia; e potencial para minimizar problemas comportamentais. Assim, acreditamos que, por meio da leitura, é possível favorecer estímulos saudáveis às crianças e adolescentes durante o período de distanciamento social, auxiliando a minimizar os estressores advindos desse contexto de confinamento, bem como possibilitando que sejam trabalhadas habilidades sociais e a resiliência para enfrentar os desafios e dificuldades que se fazem presentes. Dessa forma, o presente projeto propõe a sensibilização da comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil, utilizando, para tal, ações em espaços públicos da cidade, escolas e redes sociais. Essa estratégia, além de demonstrar potencial custo-efetividade, aposta na própria autonomia da família no processo de cuidado.
O estabelecimento do isolamento social e o surgimento de uma pandemia, naturalmente, trouxeram consigo diversos impactos na saúde mental dos indivíduos, inclusive das crianças. Um estudo realizado em Shaanxi, na China, feito com 320 crianças e adolescentes, demonstrou reações decorrentes do distanciamento social, como: dependência excessiva dos pais, desatenção, preocupação, problemas de sono, falta de apetite, pesadelos, desconforto e agitação (Jiao et al., 2020). Além disso, em muitos casos, a pandemia tem intensificado o convívio familiar, o que apresenta vantagens e desvantagens para a saúde infanto-juvenil. Por um lado, favorece a maior interação e o fortalecimento de vínculos, por outro, pode propiciar aumento do estresse e da ansiedade para os cuidadores ao lidarem com as necessidades de seus filhos, bem como com suas reações emocionais e alterações de comportamento (Fiocruz, 2020). Da mesma forma, as crianças e os adolescentes também podem reagir a demandas externas com maior estresse e irritabilidade, amplificando o ambiente de tensão. Todo esse quadro aponta para a importância do incentivo a práticas parentais positivas, bem como de estímulos ao público infantil que os auxiliem na compreensão de suas próprias reações e emoções, auxiliando no processo de autopercepção e desenvolvimento de estratégias para lidar com os sentimentos (Fiocruz, 2020) (NCPI, 2020). Em adição a essas dificuldades, houve ainda um aumento do tempo de tela por toda a população de forma geral, o que tende a trazer impactos comportamentais e sobre a saúde mental. Um estudo realizado com 254 famílias canadenses de crianças pequenas demonstrou um aumento do tempo de tela de mães, pais e crianças durante a pandemia da COVID-19 em 74%, 61% e 87%, respectivamente (Carroll et al., 2020). O uso excessivo das tecnologias já vinha, há alguns anos, preocupando profissionais da saúde quanto ao prejuízo no desenvolvimento e saúde mental de crianças e adolescentes. Segundo a SBP (SBP, 2019), os riscos à saúde de crianças e adolescentes que usam telas em excesso são: dependência digital e uso problemático das mídias interativas; problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão; transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); transtornos do sono; transtornos de alimentação; sedentarismo; bullying e cyberbullying; transtornos da imagem corporal e da autoestima; riscos da sexualidade, nudez, sexting, sextorsão, abuso sexual, estupro virtual; comportamentos autolesivos, indução e riscos de suicídio; aumento da violência, abusos e fatalidades; problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador; problemas auditivos e perda auditiva induzida pelo ruído; transtornos posturais e musculoesqueléticos; uso de nicotina, vaping, bebidas alcoólicas, maconha, anabolizantes e outras drogas. Uma forma de tentar amenizar todos esses efeitos, tanto da vigência de uma pandemia, quanto do uso excessivo de tecnologias, é com o uso de alternativas cabíveis para fomentar o vínculo entre as crianças, adolescentes e seus familiares, ao mesmo tempo que estimulem o desenvolvimento neuropsicológico nessa faixa etária. Para isso, o incentivo à leitura é uma possibilidade, já que traz muitas vantagens nesses aspectos. A Sociedade Brasileira de Pediatria lançou em 2015 a campanha “Receite um Livro” para estimular a leitura parental como forma de fortalecer vínculos e favorecer o desenvolvimento das crianças. A SBP recomenda, ainda, que os livros façam parte da consulta pediátrica e que sejam “receitados”, prescritos juntamente com outras orientações de saúde (SBP, 2015). Entre os benefícios da leitura assinalados pela SBP (2015), estão: fortalecimento de vínculos com quem lê; desenvolvimento da atenção, concentração, vocabulário, memória e raciocínio; estímulo à curiosidade, imaginação e criatividade; auxílio à percepção dos próprios sentimentos e de como lidar com eles; maior conhecimento sobre as pessoas e sobre o mundo; o favorecimento ao hábito de ler e ouvir histórias; auxílio do desenvolvimento da empatia; desenvolvimento da autoeficácia; auxílio na minimização de problemas comportamentais; melhora da qualidade de sono e desenvolvimento da linguagem oral. A linguagem, a cognição e as emoções estão integrados em diversos comportamentos ligados ao desenvolvimento saudável e aprendizagem da criança, uma vez que faz-se constantemente o uso dessas potencialidades para expressão e monitoramento das emoções (positivas e negativas) de forma a se criar métodos adaptativos de interação com o ambiente. A criança, quando da utilização e do manejo de estratégias apropriadas de interação com o seu meio, expressa seus sentimentos sem necessitar de artifícios conflituosos e agressividade para atingir suas necessidades (Moffitt and Scott, 2008). Desse modo devem ser incentivadas ações que tragam oportunidades e espaço para que as crianças elaborem suas questões de maneira protegida e saudável, como o que acontece no universo das histórias infantis. Valendo-se de todo esse referencial, o presente projeto pretende fomentar o estímulo à leitura infantil também através de uma linguagem intuitiva nas mídias sociais, o que se justifica por diversos motivos. O primeiro deles é a aposta na leitura como forma de transformar um contexto estressante em fonte de novidades e criatividade, o que se reverte em melhorias na saúde infantil. Outra grande justificativa é o fato de que as redes sociais têm se feito fortemente presentes na vida dos cuidadores, fazendo com que a divulgação de conteúdos por esse meio atinja seu público alvo de forma segura e acessível em um contexto pandêmico. A utilização das mídias e das plataformas digitais na disseminação de informações em saúde já vinha crescendo consideravelmente ao longo dos últimos anos. Com a vigência de uma pandemia, elas se tornaram ainda mais presentes e necessárias para cumprir esse papel. O debate sobre seu uso como instrumento para desenvolvimento e gestão de ações de Educação Permanente em Saúde (EPS) também tem crescido ao longo tempo, tendo sido reconhecida a importância delas para essa função. Segundo França et al. (2019), estudos apontam o papel das mídias sociais como Whatsapp Messenger, Facebook, Twitter e Instagram em cenários de aprendizagem, trabalho e comunicação em saúde. Com isso, muitas grandes organizações nacionais e internacionais têm adotado as mídias e as plataformas digitais como forma de complementar as ferramentas já existentes na gestão de seus recursos, como a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que defendem a “utilização das tecnologias de informação e comunicação para apoiar a aprendizagem online como maneira de promover o desenvolvimento de competências técnicas, programáticas, gerenciais e administrativas nos trabalhadores da saúde”. O universo digital traz diversas possibilidades à medida que se apresenta como uma nova forma de integração da sociedade. Ele pode ser visto, segundo traz França et al. (2019), como chave para a compreensão e engajamento em ações e projetos coletivos neste momento da história social. Portanto, sua utilização para promover a disseminação de conhecimento é não apenas interessante como também necessária, desde que seja amplamente compreendida em seu papel de interação e integração dos sujeitos, levando em consideração os usos e recursos possíveis das diferentes redes. Algumas vantagens das mídias sociais na transmissão de conhecimento se dão pela possibilidade do uso de recursos visuais associados a conteúdos textuais, que, além de tornarem a informação mais didática e inteligível, possibilitam a democratização do conhecimento. Em relação a isso, faz-se mister ressaltar que a comunicação oral e a textual entre o profissional de saúde e o usuário nem sempre ocorre de forma satisfatória, já que frequentemente encontram-se presentes informações e termos que não são familiares à população em geral. Isso se torna especialmente grave diante da significativa parcela de usuários que apresentam baixas habilidades de alfabetização, e, segundo Houts et al. (2006), o uso de imagens associadas a legendas na comunicação em saúde é especialmente benéfico a estes indivíduos. Assim, pensando-se em um dos princípios fundamentais do SUS (Sistema Único de Saúde), a Universalidade, o uso de recursos visuais na Educação em Saúde revela-se não só importante, como necessário. Além disso, estudos têm evidenciado que as ilustrações são mais facilmente lembradas do que suas correspondentes representações verbais (MARTINS et al., 2005)(HOUTS et al., 2006). Houts et al. (2006), em seu estudo sobre o uso de imagens na comunicação em saúde, revelou que esse recurso visual, associado à linguagem escrita, apresenta ainda potencial para alterar a adesão do usuário às instruções de saúde. Além disso, esse mesmo estudo reforça que, para que esse recurso seja mais efetivo, é importante que os educadores usem as imagens como forma de apoiar os pontos chaves do que se pretende transmitir, utilizando representações que sejam mais simples possíveis, com o mínimo de detalhes distratores, e associando a elas legendas condizentes e de linguagem simples e direta. O presente projeto pretende utilizar dessas recomendações para embasar a produção de conteúdos nas redes sociais.
Objetivo Geral: Promover a saúde mental infantil por meio da leitura e contação de estórias. Objetivos Específicos: 1. Promover as potencialidades das crianças e suas famílias; 2. Promover o contato entre a criança e sua família através de estratégias positivas; 3. Promover a troca de saberes com escolas para encontrar soluções efetivas para manejo de problemas comportamentais na escola; 4. Promover as potencialidades de ser criança nos espaços como a escola, contribuindo para o desenvolvimento, não apenas escolar, mas também com pessoa portadora de direitos; 5. Resgatar a brincadeira, a fantasia, a movimentação, por meio da integração e da comunicação entendendo-as como ações essenciais para toda criança, através da literatura e estórias; 6. Desenvolver e exercitar a autonomia, a organização e a integração das crianças com adultos e das crianças entre si; 7. Estímulo à literatura infantil como exercício da cidadania através da “Feira-livro” e “Biblioteca Infantil Itinerante”; 8. Estímulo à ocupação e preservação dos espaços públicos pelo público infantil; 9. Sensibilizar a comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil, utilizando estratégias de educação em saúde por meio de comunicação visual através das redes sociais através do perfil @diversaoestorias. 10. Fortalecimento do Vínculo Escola-Comunidade-Universidade.
É previsto impacto direto nas crianças e suas famílias através de estratégias utilizando a literatura infantil para promoção da saúde mental. Capacitar e instrumentalizar pais e professores, além do incentivo das próprias habilidades das pessoas que convivem diariamente com as crianças, para melhor manejo de problemas comportamentais. À identificação de casos que possam se beneficiar de atendimento médico específico os alunos em questão serão encaminhados para avaliação especializada na rede municipal de saúde mental. O projeto prevê impacto indireto em toda a comunidade da cidade de Diamantina-MG ao propor estratégias custo-efetivas, através da capacitação de pessoas próximas aos alunos, retirando o foco da atenção medicocêntrica e baseada estritamente na medicalização de problemas comportamentais. Além disso, a promoção da saúde através da utilização de espaços públicos e incentivo de estratégias de vida saudável por meio da leitura e eventos relacionados à literatura pode prevenir agravos ligados à violência e problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas. Como impacto direto deste projeto, utilizando da rede social, pretende-se alcançar uma quantidade significativa de pessoas com conteúdo audiovisual motivando a utilização de estratégias relacionadas à leitura e à contação de estórias de forma a amenizar os impactos negativos (como prevenção de agravos ligados à violência e relacionados ao uso de substâncias psicoativas) e a promover maior interação afetiva das crianças em isolamento social. Prevê-se ainda impacto indireto ao incentivar e instrumentalizar pais, cuidadores, professores e familiares que convivem diariamente com as crianças para uso e melhoria de suas próprias habilidades de leitura como recurso alternativo às tecnologias utilizadas no lazer e distração dos indivíduos dessa faixa etária.
Primeira etapa: capacitação Nesta etapa de capacitação, as discentes participantes do projeto realizarão o aprofundamento no tema da leitura como fonte de saúde infantil. Além disso, pretende-se realizar preparação em mediação de leitura e contação de estórias. A seguir será dada continuidade a diversas ações e eventos já realizados por projetos anteriores na mesma linha de extensão que ocorre na UFVJM desde 2014, descritos a seguir: “Biblioteca infantil itinerante”: disponibilizar para a comunidade de Diamantina-MG um acervo literário infantil acessível a toda a população como forma de estimular a leitura desde a infância. O estímulo também a leitura dos pais e cuidadores. Para ampliação da “Biblioteca infantil itinerante” contaremos com doações de editoras, iniciativa privada e submissão a editais de incentivo a educação e cultura a fim de adquirirmos mais exemplares. Acervo da Biblioteca do Hospital Nossa Senhora da Saúde (HNSS): estimular criação de acervo para que estejam disponíveis livros que possam ser usados por pacientes da Pediatria no HNSS. Já recebemos a doação de obras para inicio do acervo e manteremos a divulgação nas redes sociais para que as doações ocorram de modo a renovar o acervo continuadamente. “Feira-livro”: Proposta de ocupação das praças públicas de Diamantina-MG, acontecendo geralmente no último sábado/domingo do mês. Evento aberto a toda comunidade, estando o acervo da “Biblioteca infantil itinerante” acessível a todos para consulta. Neste dia haverá convite a grupos musicais, contando com a participação de contadores de causos, e incentivando que as crianças levem livros e brinquedos para doação ou troca. Ao utilizar do espaço público propor estratégias de melhorar a qualidade dos espaços públicos estimulando sua conservação. Quem conta um conto..: Interação com escolas de Diamantina-MG divulgando as ações do projeto e disponibilizando momentos para interação, troca de saberes e convite para ações do projeto. Diver-são: historianças: movimentação das redes sociais partir dos conteúdos colhidos previamente e continuamente ao longo do projeto, serão elaboradas conteúdos visuais sintéticos, objetivos e diretos, que serão divulgados através de postagens com enfoque na sensibilização do público-alvo acerca da importância e relevância da leitura e contação de estórias no contexto atual. O material visual será produzido pelos integrantes do projeto, assim como serão divulgadas publicações de outras fontes disponíveis na internet, assim como notícias, perfis e sites relacionados ao tema da leitura e saúde na infância e adolescência. Incluem-se, aqui, desenhos elaborados por crianças, dicas para mediação de leitura, sugestões de histórias a serem contadas, lives, vídeos com contação de estórias, entre outros. Para isso, utilizaremos a rede social Instagram®, através do perfil @diversaoestorias, em postagens com frequência semanal, e que atendam à necessidade atual de transmissão de informações de maneira sintética e intuitiva. As postagens na referida rede social possibilitam uma interação dialógica com os leitores, pois a exposição de conteúdos por parte do projeto permite a realização de comentários pela comunidade, que poderá expressar suas opiniões, ideias e pareceres acerca dos materiais postados e assim manter um canal de comunicação e avaliação contínua do alcance das postagens e reavaliação das estratégias de comunicação. Além disso, através rede social Instagram é possível a realização de transmissões ao vivo de diálogos, rodas de conversa entre os participantes do projeto e convidados externos, eventos conhecidos como “lives”, em que a comunidade poderá interagir com os convidados e organizadores em tempo real, expressando sua opinião, dando sugestões e esclarecendo dúvidas. No período do projeto estão previstas três (03) lives, sobre grandes temas abordados nas postagens: "As emoções, saúde e histórias", "Histórias, saúde e pandemia", "Nossas histórias e saúde". As lives serão contextualizadas aos temas das postagens propostas em cada época. Terceira etapa: Divulgação Para que o conteúdo compartilhado consiga sensibilizar o maior número de pessoas, o projeto utilizará as seguintes estratégias: seguir perfis de educadores e produtores de conteúdos de educação e literatura infantil; divulgação do perfil e das postagens do projeto para familiares, amigos e conhecidos que se interessam pelo tema, utilizando para tal as redes sociais Instagram, Whatsapp, Facebook; divulgação das postagens nas redes sociais pessoais dos integrantes do projeto; postagens contínuas nos stories e no feed a fim de aumentar a interação e o engajamento. Além disso, diante de ações mais específicas, como a realização de lives, serão elaboradas artes para a divulgação maciça nos stories, no feed, e nas demais redes sociais supracitadas, além dos canais de comunicação disponibilizados pela Universidade através da Diretoria de Comunicação Social - Dicom (UFVJM), pela FAMED-UFVJM e pelo Centro Acadêmico Livre de Medicina Dr. Juscelino Kubitschek, conhecido como CALMED-JK da FAMED-UFVJM. Avaliação Durante todo o projeto serão verificadas as métricas relativas ao alcance, avaliação e comentários por seguidores do perfil. Serão realizadas reuniões periódicas entre os integrantes para avaliar o impacto de cada postagem, objetivando-se um alcance cada vez maior de visualizações e comentários que se aproximem dos objetivos propostos. Relação ensino pesquisa e extensão Os discentes envolvidos poderão exercitar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso nas disciplinas pediatria, psiquiatria, desenvolvimento pessoal (desenvolvimento humano), etapas do desenvolvimento. A interação com a comunidade de modo seguro durante a pandemia através de ambientes virtuais promove o caráter extensionista, As experiências adquiridas ao longo do processo podem incentivar pesquisas que determinem quais as estratégias de educação em saúde mais efetivas para incentivar a promoção da saúde de crianças e adolescentes através da leitura.
Brandi, Arlete Terezinha Esteves, and Célia Margutti do Amaral Gurgel. 2002. “A Alfabetização Científica e o Processo De Ler e Escrever Em Séries Iniciais: Emergências De Um Estudo De Investigação-ação.” Ciência & Educação (Bauru) 8: 113–25. Carroll, Julia M., Barbara Maughan, Robert Goodman, and Howard Meltzer. 2005. “Literacy difficulties and psychiatric disorders: evidence for comorbidity.” Journal of Child Psychology and Psychiatry, and Allied Disciplines 46 (5): 524–32. doi:10.1111/j.1469-7610.2004.00366.x. Cury, Camilo Ramos, and José Hércules Golfeto. 2003. “Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ): a Study of School Children in Ribeirão Preto.” Revista Brasileira De Psiquiatria 25: 139–45. Duarte, Cristiane S, and Isabel AS Bordin. 2000. “Instrumentos De Avaliação.” Revista Brasileira De Psiquiatria 22: 55–58. Duarte, Cristiane Seixas, Isabel Altenfelder Santos Bordin, Genevieve Rachel Green, and Christina W. Hoven. 2009. “Measuring Child Exposure to Violence and Mental Health Reactions in Epidemiological Studies: Challenges and Current Issues.” Ciência & Saúde Coletiva 14: 487–96. Fleitlich, B, PG Cortázar, and R Goodman. 2000. “Questionário De Capacidades e Dificuldades (SDQ).” Infanto Rev Neuropsiquiatr Infanc Adolesc. 8 (1): 44–50. Fleitlich, Bacy, and Robert Goodman. 2001. “Social Factors Associated with Child Mental Health Problems in Brazil: Cross Sectional Survey.” BMJ 323 (7313): 599–600. doi:10.1136/bmj.323.7313.599. Mattos, Paulo; Serra-Pinheiro, Maria Antonia; Rohde, Luis Augusto and Pinto, Diana. Apresentação de uma versão em português para uso no Brasil do instrumento MTA-SNAP-IV de avaliação de sintomas de transtorno do déficit de atenção/hiperatividade e sintomas de transtorno desafiador e de oposição. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul [online]. 2006, vol.28, n.3, pp. 290-297. Moffitt, Terrie E., and Stephen Scott. 2008. “Conduct Disorders of Childhood and Adolescence.” In Rutter’s Child and Adolescent Psychiatry, edited by Michael Rutter CBE, MD, FRCP, FRCPsych, FRS, FMedSci FBAessor, Dorothy V. M. Bishop, DPhil, FBA FMedSciessor, Daniel S. Pine MD, Stephen Scott FRCP, FRCPsychessor Consultant Child Adolescent Psychiatrist, Jim Stevenson BA, MSc,, CPsychol, FBPsSessor of Psychology, Eric Taylor, MB, FRCP, FRCPsych FMedSciessor, and Anita Thapar MBBCH FRCPsych,essor, 543–64. Blackwell Publishing Ltd. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/9781444300895.ch35/summary. Scott, Stephen, Kathy Sylva, Moira Doolan, Jenny Price, Brian Jacobs, Carolyn Crook, and Sabine Landau. 2010. “Randomised controlled trial of parent groups for child antisocial behaviour targeting multiple risk factors: the SPOKES project.” Journal of Child Psychology and Psychiatry, and Allied Disciplines 51 (1): 48–57. doi:10.1111/j.1469-7610.2009.02127.x. Serra-Pinheiro, Maria Antonia, Marcelo Schmitz, Paulo Mattos, and Isabella Souza. 2004. “Transtorno Desafiador De Oposição: Uma Revisão De Correlatos Neurobiológicos e Ambientais, Comorbidades, Tratamento e Prognóstico.” Revista Brasileira De Psiquiatria 26: 273–76. Stivanin, Luciene, Claudia Ines Scheuer, and Francisco Baptista Assumpção Jr. 2008. “SDQ (Strengths and Difficulties Questionnaire): Identificação De Características Comportamentais De Crianças Leitoras.” Psicologia: Teoria e Pesquisa 24: 407–13. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Receite um livro: fortalecendo o desenvolvimento e o vínculo: a importância de recomendar a leitura para crianças de 0 a 6 anos. São Paulo:, 2015. Watanabe, Adriano Luís Alves. Adaptação e padronização do APSD – antisocial process screening device/ Adriano Líus Alves Watanabe; orientadora Profa. Dra. Giovana V. Munhoz da Rocha. 25f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2013. Webster-Stratton, C. 2010. Os Anos Incríveis: Guia Para Pais De Crianças Com Problemas De Comportamento Dos 2 Aos 8 Anos. Braga: Psiquilibrios Edições.
A proposta propõe ações e a elaboração de material visual para educação em saúde acessível a toda comunidade, que por sua vez poderá encaminhar material e interagir com os integrantes do projeto presencialmente e através das redes sociais. O presente projeto propõe a sensibilização da comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil. Para isso, visa-se a troca de experiências entre famílias, crianças e adolescentes, juntamente aos integrantes do projeto nas ações propostas. Essa estratégia, além de demonstrar potencial custo-efetividade, aposta na própria autonomia da família no processo de cuidado. As ações do projeto propõe uma interação dialógica com os leitores e comunidade, que poderão expressar suas opiniões, ideias e pareceres durante as ações de leitura com crianças e acerca dos materiais postados e assim manter um canal de comunicação e avaliação contínua do alcance das postagens e reavaliação das estratégias de comunicação. Além disso, através da rede social é possível a realização de transmissões ao vivo de diálogos, rodas de conversa entre os participantes do projeto e convidados externos, eventos conhecidos como “lives”, em que a comunidade poderá interagir com os convidados e organizadores em tempo real, expressando sua opinião, dando sugestões e esclarecendo dúvidas.
O projeto propõe a articulação entre diferentes áreas do conhecimento como a saúde, saúde mental, educação em saúde, pediatria, educação infantil, literatura infantil, artes visuais e comunicação social, procurando articulação e parcerias com outros projetos e profissionais afins. Projetos envolvendo saúde infantil, escolas, editoras, escritores e contadores de histórias, além das famílias de crianças serão convidados a contribuir e interagir durante as ações propostas.
A interação com a comunidade através de encontros em escolas, espaços públicos da cidade e ambientes virtuais promovem o caráter extensionista, As experiências adquiridas ao longo do processo podem incentivar pesquisas que determinem quais as estratégias de educação em saúde mais efetivas para incentivar a promoção da saúde de crianças e adolescentes através da leitura.
Os discentes envolvidos poderão exercitar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso nas disciplinas pediatria, psiquiatria, desenvolvimento pessoal (desenvolvimento humano), etapas do desenvolvimento. Os acadêmicos participarão ativamente durante todo o projeto, em sua escrita, no levantamento bibliográfico e no preparo e interação presencial com a comunidade, crianças e suas famílias, além do desenvolvimento das postagens em rede social. A interação do estudante e pesquisa por estratégias efetivas para comunicação e educação em saúde proporcionam oportunidade ímpar para amplificação das ações em saúde.
O acesso a estratégias diversificadas para interação entre crianças e familiares através das histórias pode proporcionar um caminho saudável para promoção da saúde, desenvolvimento de vínculo afetivo e saudável, aprimoramento de habilidades acadêmicas e alternativas ao enfrentamento de diversas situações desafiadoras, como ocorre no atual cenário pós-pandêmico.
O projeto, através da ação de extensão “Diver-são: historianças”, busca utilizar os recursos visuais e escritos a serem produzidos pelos integrantes do projeto ou utilizarmos imagens já existentes, através de postagens na rede social que possui um maior alcance visual, o Instagram, para promover, de forma criativa e dinâmica, a integração entre universidade, ciência e sociedade, de forma consoante com o atual contexto de pandemia e com as já presentes tendências mundiais a incluírem as mídias digitais nas estratégias de educação em saúde. Para que o conteúdo compartilhado consiga sensibilizar o maior número de pessoas, o projeto utilizará as seguintes estratégias: seguir perfis de educadores e produtores de conteúdos de educação e literatura infantil; divulgação do perfil e das postagens do projeto para familiares, amigos e conhecidos que se interessam pelo tema, utilizando para tal as redes sociais Instagram, Whatsapp, Facebook; divulgação das postagens nas redes sociais pessoais dos integrantes do projeto; postagens contínuas nos stories e no feed a fim de aumentar a interação e o engajamento. Além disso, diante de ações mais específicas, como a realização de lives, serão elaboradas artes para a divulgação maciça nos stories, no feed, e nas demais redes sociais supracitadas, além dos canais de comunicação disponibilizados pela Universidade através da Diretoria de Comunicação Social - Dicom (UFVJM), pela FAMED-UFVJM e pelo Centro Acadêmico Livre de Medicina Dr. Juscelino Kubitschek, conhecido como CALMED-JK da FAMED-UFVJM.
Público-alvo
Familiares, crianças e adolescentes interessados em literatura infantil, contação de histórias e sua relação com a promoção da saúde.
Profissionais de saúde que trabalham com crianças e adolescentes.
Profissionais da educação que trabalham com crianças e adolescentes.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 246 h
- Noite;
Elaboração de conteúdo a ser postado para divulgação das propostas e intervenções do projeto.
- Manhã;
- Tarde;
Realização de feiras de incentivo à leitura e de promoção da saúde mental infantil em espaços públicos e privados de Diamantina (a periodicidade proposta será semestralmente).
- Manhã;
- Tarde;
Disponibilização da Biblioteca Itinerante para outros projetos de extensão e eventos da cidade
- Manhã;
- Tarde;
Arrecadação e doação de livros para estruturação uma biblioteca no setor de Pediatria do Hospital Nossa Senhora da Saúde.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Diálogo contínuo com escolas de Diamantina a fim de realizar contações de histórias, rodas de conversa, brincadeiras e outras práticas.
- Noite;
Articulação de ações na rede social para verificar alcance, interação do perfil, interação com outras contas, além de busca por formas de ampliar tal alcance.
- Manhã;
Elaboração de relatórios para registro de andamento do projeto.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Revisão da literatura científica, literatura infantil, bibliografias e publicações relacionadas ao tema.
- Tarde;
Reuniões para planejamento e revisão das ações.
- Tarde;
Avaliação das atividades executadas.