Visitante
CINEstesia: encontros e percepções entre cinema e saúde mental
Sobre a Ação
202203000347
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - Sem Relatório Final
10/02/2023
31/12/2023
Dados do Coordenador
guilherme nogueira mendes de oliveira
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Cultura
Saúde Humana
Municipal
Não
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Noite
Sim
Redes Sociais
Redes sociais da FAMED-UFVJM e portal da UFVJM.
Membros
O projeto intitulado CINEstesia consiste em uma iniciativa que incentiva através de peças cinematográficas a reflexão e o debate de temáticas acerca da saúde mental e seus temas relacionados no contexto da linguagem de áudio-vídeo e por meio de sessões dialogadas entre os participantes, ampliando o acesso à cultura pela população local de Diamantina-MG.
Cinema, Saúde Mental, Psiquiatria, Psicologia, Sociedade, Educação em Saúde
Ainda em 1960, o psiquiatra italiano Franco Basaglia, propôs a relativização do modelo de tratamento do sofrimento mental, previamente realizada a partir de uma visão organicista e isolacionista por meio dos manicômios (Mezza & Torrenté, 2020). A partir de suas proposições, transformações ocorreram na percepção sobre a promoção da saúde mental, que passou a estar relacionada com o contato com o indivíduo com o seu meio social. Tais transformações geraram impactos na noção de saúde mental no Brasil, como a luta antimanicomial simbolizada pela Reforma Psiquiatria Brasileira. A partir desse movimento histórico, a temática da saúde mental tem sido cada vez mais trazida à tona no contexto popular e, dadas as influências da contemporaneidade, tem se tornado uma demanda das diferentes comunidades, apesar da ainda limitada limitação da psiquiatria comunitária em nosso cotidiano. Um exemplo das transformações e das realidades do cuidado em saúde mental é a visão restrita às terapias farmacológicas para os transtornos mentais no Brasil, como a depressão (Quemel et al., 2021), denotando uma carência de estratégias para a promoção, a discussão e a elucidação da saúde mental no país. Neste mérito, o louco e a questão da saúde mental passa ser tema do povo, tema essencial para reflexão nos espaços culturais e públicos. O acesso à cultura tem sido debatido como um direito da população desde o século passado, seja no contexto internacional ou nacional. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), de 1948, em seu artigo 27, elucida que todo o ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, participando ativamente como indivíduos que desfrutam das artes, bem como participam do processo científico e de seus benefícios. Em paralelo, tem-se que a Constituição Federal brasileira de 1988 explicita em seu artigo 215, parágrafo 3º, que as ações vinculadas à cultura devem conter, sobretudo, a “produção, promoção e difusão de bens culturais”, assim como “a democratização do acesso aos bens de cultura”. Nesse sentido, estratégias de divulgação das diferentes formas de arte, como o cinema, devem ser fomentadas como um direito social, como elucida as normativas atuais. O desenvolvimento do cinema ao longo da primeira metade do século XX no Brasil se deu a partir do surgimento de companhias cinematográficas, cineclubes, empresas produtoras e revistas promotoras do cinema nacional. Nesse encaminhamento, sabe-se que a Sétima Arte pode se apresentar como uma grande ferramenta cultural, trajando um espaço de escolha, sobretudo do espectador (Berti & Carvalho, 2013; Oliveira da Paixão et al., 2019). Como denota a autora, a partir de um filme, o indivíduo pode optar por experienciar outros lugares ou percorrer por outras culturas, a partir, sobretudo, do trabalho com a empatia. Ademais, a variedade dos saberes anunciados nos filmes deve transpor a simples utilização do cinema como estímulo audiovisual, mas deve compor o campo da educação, o espaço reflexivo e a investigação do componente imaginário despertado pelo cinema (Oliveira da Paixão et al., 2019). Vale-se, portanto, que os traços psíquicos são proporcionados ou rememorados pelos indivíduos diante de um filme podem ser relacionados com os significantes e os sentidos advindos dos próprios espectadores. Por meio do som e da imagem, abre-se possibilidades para o entendimento de alguns conceitos construídos e presentes nas sociedades, mesmo que complexos ou negligenciados. A temática da Saúde Mental, por exemplo, apresenta-se a partir de muitos paradigmas e das discussões atuais. Em geral, essa temática está relacionada exclusivamente ao solo acadêmico, com linguagem científica e pouco vislumbrada pelo público em geral, mas que é intensamente elucidada em obras artísticas, como os filmes. Nesse sentido, pensou-se em criar um Projeto que pudesse entrelaçar o cinema e os temas referentes à saúde mental no contexto da educação a partir de um espaço democrático e público para a comunidade local. Assim, deu-se o Projeto CINEstesia que buscará no cinema, os elementos culturais que possibilitam transmitir o conhecimento, retratando conteúdos objetivos e subjetivos do ser humano e da sociedade em que está inserido. Desse modo, transmitindo representações cinematográficas com assuntos de relevância em saúde mental.
Mesmo com o declínio da mineração no século XIX, a região de Diamantina ainda manteve um grande aspecto que a distinguia de outras cidades: o refinamento dos costumes metropolitanos e a diversidade da miscigenação dos negros, brancos e dos povos originários. Nesse sentido, tal contexto sociopolítico se demonstrou nas manifestações culturais, fortemente registradas no teatro, na arte, na pintura, na arquitetura, e principalmente pela música ao longo da historiografia local (de Alencar & Albuquerque, 2012). Contudo, a manutenção das estruturas de poder e a concentração de riquezas na região promoveu as históricas vulnerabilidades expressas atualmente na região da cidade de Diamantina, como o acesso desigual aos componentes da cultura. Aliada a construção histórica das vulnerabilidades sociais, tem-se que a cidade de Diamantina apresenta um símbolo da mentalidade pretérita da saúde mental a partir do Hospício da Diamantina. Funcionando atualmente como a sede administrativa da Santa Casa de Diamantina, o espaço do Hospício teve seu funcionamento entre 1889 e 1906, recebendo os denominados alienados. Naquele período, dada a retirada dos recursos públicos que haviam sido destinados para o local, o Hospício cessou suas atividades, sendo os pacientes transferidos (Magnani M, 2004). No entanto, apesar da transferência dos pacientes, o ideal de omissão diante do contexto da saúde mental ainda se permanece erguido. Nesse sentido, o exemplo dessa construção, de forma simbólica, denota a lida pretérita com a loucura ou com a discussão sobre o sofrimento mental. Apesar da distância temporal e das mudanças atuais das políticas de promoção à saúde mental, a questão da saúde mental ainda se apresenta carente na região, sobretudo, no tocante aos espaços abertos para convivência e discussão sobre o tema. Ainda, apesar das diversas manifestações culturais presentes na cidade, a reflexão sobre o espaço urbano e do cuidado com a saúde mental ainda é limitada. Afastando-se do modelo biomédico que se centra somente na doença, tem-se que várias estratégias atuais tem se demonstrado eficazes a partir dos seus potenciais terapêuticos, como as estratégias de promoção da cultura. O estudo de Rizzi e colaboradores (2021), a partir de uma experiência de oficina terapêutica de cinemas em uma Unidade de Internação de Saúde Mental e um Hospital Geral, elucidou que a prática de sessões de cinema bem como a interação e diálogo entre os participantes puderam refletir a importância do cuidado à saúde mental, sobretudo na desnaturalização dos significados trazidos junto ao conceito de doença, e seus aspectos interdisciplinares. Outro aspecto que deve ser salientado é a carência de espaços públicos para a distribuição de filmes na cidade de Diamantina. Apesar de pretéritas iniciativas de cinema gratuito na cidade, como ocorreu com a iniciativa “Cinema é para Você, sim!”, “Cine Mercúrio” ou outros trabalhos desenvolvidos pela UFVJM, observa-se limitações para a permanência dessas atividades e, sobretudo, déficits da participação do âmbito governamental local, e suas respectivas estruturas físicas potenciais para o desenvolvimento de sessões de cinema.
a. Objetivo geral Fomentar o acesso aos elementos culturais a partir de sessões de exibição de filmes e de debates que promovam o processo ensino-aprendizado de forma holística sobre as temáticas concernentes à saúde mental, ao adoecimento psíquico, ao cuidado, à superação de estigmas e à promoção à saúde. b. Objetivos específicos • Potencializar o acesso gratuito a elementos culturais fonográficos pela comunidade local; • Promover espaços de discussão crítica sobre temáticas relevantes da sociedade concernentes ou que tangenciem a temática da saúde mental, ao adoecimento psíquico, ao cuidado, à superação de estigmas e à promoção da saúde; • Ampliar espaços de educação em saúde, sobretudo a partir das suas ferramentas multifacetadas de reflexão teórica e exposição dialogada; • Contribuir com a promoção em saúde mental através da interação entre a plateia e promoção de ambiente de lazer para o cuidado com a própria saúde; • Favorecer a formação humanizada da comunidade acadêmica e da população de Diamantina, promovendo interação entre as comunidades universitária e a comunidade externa.
Impactos diretos • Exposição de filmes com temáticas de interesse relativas aos objetivos centrais do projeto; • Disponibilização de um espaço de cinema gratuito na cidade de Diamantina; • Ampliação das infraestruturas de lazer da cidade de Diamantina; • Criação de ambientes para discussões críticas sobre as temáticas e os elementos dos filmes exibidos; • Contato da comunidade com o espaço público de cultura; • Realização de, no mínimo, 12 (doze) sessões de cinema a serem reproduzidos nos locais vinculados ao presente projeto; • Fortalecimento de vínculos dos estudantes com a população da cidade de Diamantina e com a equipe técnica da Universidade e da Prefeitura de Diamantina; Impactos indiretos • Ampliação das discussões sobre as temáticas vinculadas à saúde mental, ao adoecimento psíquico, ao cuidado, à superação de estigmas e à promoção da saúde da população; • Desnaturalização do conflito do discurso acadêmico e as manifestações culturais disponíveis no país, sobretudo em formato fonográfico; • Reflexão sobre as temáticas abordadas nos filmes e nas suas discussões, potencializando o efeito terapêutico dos filmes a partir da empatia; • Empoderar a população e a comunidade acadêmica sobre o uso do espaço público;
O desenvolvimento do projeto CINEstesia se dará por movimentações em quatro fases, o (1) planejamento do filme escolhido e do convidado (debatedor); o (2) convite e organização das sessões; (3) realização das sessões de filmes e de debates, sendo descrita nos seguintes formatos; e a (4) avaliação das ações: (1) Planejamento do filme escolhido e do convidado; Para o planejamento das ações do projeto, as atividades serão encaminhadas a partir de encontros mensais com a equipe do projeto. Tais reuniões terão como objetivo central a discussão e elucidação dialógica entre os membros sobre os possíveis temas ou filmes poderiam ser abordados nas sessões, estabelecendo-se, por fim, um consenso final a partir de votação. Ademais, após a decisão da obra escolhida, será iniciada a rodada de discussões sobre os possíveis convidados para conduzir o debate sobre o tema escolhido. (2) Convite e organização das sessões; Nesta fase, a partir dos encaminhamentos realizados nos encontros mensais, a equipe será dividida para a efetivação prática da sessão, sobretudo a partir do convite à pessoa escolhida para o debate, a comunicação com o espaço cedido para a execução do filme e a disponibilização do material digital e da infraestrutura tecnológica para a reprodução do filme. Por fim, serão produzidos conteúdos digitais, ou possivelmente impressos, para a divulgação do cronograma e das sessões de filmes e de debate a partir de redes sociais e na infraestrutura da universidade e importantes locais de cultura da cidade. (3) Realização das sessões de filmes e de debates; Este presente constitui-se na logística da realização das sessões. Previamente agendadas e divulgadas, as sessões de filmes e de debates serão desenvolvidas a partir da gerência de um integrante do projeto, designado por meio da reunião mensal, descrita na fase (1). Assim, este responsável terá como função o acolhimento, organização e garantia da qualidade das sessões de filmes, além de aplicar os métodos de avaliação do trabalho ao fim das sessões. As exibições dos filmes serão mensais, gratuitas e abertas para toda a comunidade interessada. Em caso de filmes estrangeiros, o projeto prezará por garantir as legendas no idioma português. Após a sessão da obra cinematográfica, o debatedor convidado fará uma exposição de 10 a 15 minutos direcionado para a temática, permitindo 30 a 40 minutos para a interação e debate com a plateia. Posteriormente, como mencionado, será realizada a avaliação, com preenchimento da ficha disponibilizada neste projeto pela plateia participante. (4) Avaliação das ações: Após um prazo de uma semana das sessões, compilados das informações contidas nas fichas de avaliação serão registradas por relatórios pelos alunos dirigentes das sessões e serão obrigatoriamente pauta para as reuniões descritas na fase (1) destes métodos.
Berti, A., & Carvalho, R. M. (2013). O Cine Debate promovendo encontros do cinema com a escola. Pro-Posições, 24(3), 183–199. https://doi.org/10.1590/S0103-73072013000300011 de Alencar, F., & Albuquerque, M. (2012). Diamantina: Patrimônio Cultural da Humanidade Diamantina: world cultural heritage. DISEGNARECON, 207–210. http://disegnarecon.unibo.it Magnani M. (2004). O HOSPÍCIO DA DIAMANTINA - 1889 -1906. Mezza, M., & Torrenté, M. de O. N. de. (2020). A Reforma Psiquiátrica Brasileira como luta pelo reconhecimento e progresso moral. Saúde Em Debate, 44(spe3), 235–249. https://doi.org/10.1590/0103-11042020e320 Oliveira da Paixão, V., dos Santos Sousa, G., & Ramos dos Santos, A. (2019). CINEMA E DUCAÇAO:UMA ANÁLISE DA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA ATRAVÉS DO CINEMA NA COMUNIDADE (Issue 7). Quemel, G. K. C., da Silva, E. P., Conceição, W. R., Gomes, M. F., Rivera, J. G. B., & Quemel, G. K. C. (2021). Revisão integrativa da literatura sobre o aumento no consumo de psicotrópicos em transtornos mentais como a depressão / Integrative review of the literature on the increase in consumption of psychotropics in mental disorders like depression. Brazilian Applied Science Review, 5(3), 1384–1403. https://doi.org/10.34115/basrv5n3-008 Rizzi, F. N. C., Júnior, F. P. de F., Pipino, M. V. F., Santos, M. M. dos, & Rodrigues, V. Y. R. (2021). Cinema como oficina terapêutica: impactos na formação de acadêmicos de uma liga de saúde mental / Cinema as a therapeutic workshop: impacts on the formation of students from a mental health league. Brazilian Journal of Development, 7(8), 85807–85813. https://doi.org/10.34117/bjdv7n8-676
As exibições dos filmes serão mensais, gratuitas e abertas para toda a comunidade interessada. Após a sessão da obra cinematográfica, o debatedor convidado fará uma exposição de 10 a 15 minutos direcionado para a temática, permitindo 30 a 40 minutos para a interação e debate com a plateia. Posteriormente, como mencionado, será realizada a avaliação, com preenchimento da ficha disponibilizada neste projeto pela plateia participante. A comunidade participante poderá trazer contribuições sobre o projeto e sugerir temas a serem debatidos ou peças a serem exibidas no desenrolar do projeto.
Temas como Saúde Mental, Transtornos Mentais, Cuidado em Saúde já são debatidos dentro das disciplinas relacionadas à Saúde Mental no Curso de Medicina na FAMED-UFVJM, ao longo dos módulos Psiquiatria, Práticas Integrativas de Educação, Saúde e Comunidade, Desenvolvimento Pessoal e Internato em Saúde Mental, de acordo com as demandas da comunidade, diferentes profissionais de saúde nos campos de prática, assim com o uso de aspectos culturais. O projeto traz a oportunidade de ampliação de tais ações ao trazer um ambiente artístico e cultural único, que é o cinema e a possibilidade de participação de profissionais de diferentes areas do conhecimento e pessoas com singulares experiências pessoas se reunirem para troca de experiências e percepções.
O projeto pretende ser integrado a carga horária de diferentes módulos (Psiquiatria, Práticas Integrativas de Educação, Saúde e Comunidade VIII, Desenvolvimento Pessoal VII), incentivando a prática como atividade de ensino. A participação da comunidade confere o caráter extensionista. A possibilidade do relato de experiência, avaliação dos temas mais prevalentes na demanda da comunidade podem, por exemplo, estimular ou contribuir com pesquisas relacionadas às prioridades em Saúde Mental para a região.
Os discentes participantes do projeto proposto terão a possibilidade de percorrer na discussão de diferentes assuntos relevantes à sua formação médica no processo de seleção das temáticas e dos filmes para a execução, sobretudo a partir das reuniões mensais. Ademais, a inserção dos discentes será associada ao conceito de participação coletiva, visto que os conteúdos a serem discutidos e pautados nos encontros serão relacionados com as discussões da equipe e do feedback do público participante das sessões. Ademais, os estudantes também participarão ativamente da organização das sessões comentadas, auxiliando na preparação dos materiais e dos locais de exibição, na escolha dos filmes e debatedores, nos debates e divulgação das sessões. Além disso, ficarão responsáveis pela coleta das avaliações dos participantes aos eventos, auxiliarão na avaliação das opiniões obtidas e levantamento de propostas para melhoria do projeto.
Ao trazer a tona a temática da Saúde Mental objetivamos dar apoio a um tema bastante demandado no contexto mesmo antes da pandemia, mas que foi ampliado no atual contexto pós-pandêmico. A busca coletiva por estratégias de cuidado comunitário e educação em saúde são impactos que o projeto pode trazer. O empoderamento da comunidade para reivindicar e mobilizar-se para contínuas ações que envolvam o debate através da cultura podem ser caminhos em busca de uma promoção de saúde com dignidade.
Através das mídias sociais do Centro Acadêmico Livre de Medicina Dr. Juscelino Kubitschek e da FAMED-UFVJM. Serão realizados pelos discentes cartazes em formato digital, divulgando as sessões nas mídias sociais e portal da UFVJM.
Público-alvo
O público-alvo direto que será impactado primeiramente com os trabalhos do projeto constitui-se por toda a população frequentadora das sessões de filmes e os debates promovidos pelo CINEstesia, que serão devidamente divulgados à população local.
No que se refere à participação dos alunos da UFVJM, o público beneficiado, por intermédio da Liga Acadêmica de Psiquiatria e Saúde Mental (LAPSAM) e dos docentes da Faculdade de Medicina – Campus JK, componentes sobre planejamento, logística, comunicação e desenvolvimento de projetos em espaços públicos serão explorados dos estudantes. Ademais, os estudantes também compõem o grupo de participantes das sessões de filmes, podendo gozar das potencialidades dos encontros.
No que tange aos palestrantes escolhidos para a discussão dos filmes, tem-se que tais pessoas ampliarão seu contato com a universidade e potencializarão a experiência cultural e de ensino no território de ação da Universidade. Ademais, tais pessoas poderão estabelecer vínculo com os estudantes por meio das intervenções, ampliando a comunicação dos discentes com a comunidade local.
O público-alvo indireto do projeto consistirá principalmente na comunidade dissipadora do trabalho do projeto, participando ou não das sessões desenvolvidas. Ademais, tem-se que os recursos humanos públicos envolvidos na ação também serão impactados na mobilização para viabilidade das atividades do projeto, potencializando o trabalho interinstitucional das estruturas culturais locais. Ressalta-se também que, os seguidores da página da LAPSAM e do projeto nas redes sociais também serão impactados a partir da divulgação de informações e conteúdo no decorrer das atividades.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 180 h
- Noite;
Revisao da literatura sobre a temática abordada.
- Noite;
Atualização do direcionamento da proposta entre a equipe.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Planejamento das sessões de cinema, seleção de temas e estratégias para debate.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Encontros para exibição dos filmes selecionados e sessão comentada.
- Noite;
Avaliação das ações e elaboração de relatórios sobre o projeto.