Detalhes da ação

Vacinação contra o HPV: preciso saber mais!

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203000378

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
CONCLUÍDA - ARQUIVADA

Data Inicio

30/03/2023

Data Fim

31/12/2023


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

ana paula rodrigues

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências da Saúde

Área Temática Principal

Saúde

Área Temática Secundária

Saúde

Linha de Extensão

Saúde Humana

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Dentro e Fora do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Sim


Redes Sociais

a ser criado

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 240 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 240 h
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Carga Horária 12 h
Resumo

O câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais comum nas mulheres, e a quarta causa de óbitos de câncer em mulheres no Brasil. Em razão da sua alta taxa de incidência e mortalidade, é um importante problema de saúde pública. Todavia, quando diagnosticado precocemente, através do Exame Citopatológico do Colo Uterino, gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS), esta doença apresenta forte potencial de tratamento e cura. Além disso, existe a vacinação, que no momento tem baixa adesão.


Palavras-chave

HPV, Câncer de colo de útero, vacina


Introdução

O câncer de colo do útero é causado, predominantemente, pela persistência do vírus Papilomavírus Humano na região cervical de mulher (INCA, 2020a). De acordo com o guia prático da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), o HPV é uma sigla em inglês que significa Human Papiloma Virus. O HPV atinge ambos gêneros, feminino e masculino, principalmente após o início da atividade sexual. As manifestações clínicas podem ocorrem pela apresentação de lesões e verrugas em várias regiões do corpo humano, tais como órgãos genitais, pele, boca, entre outras. Porém muitas pessoas infectadas podem permanecer assintomáticas por tempo indefinido. Sua principal forma de transmissão se dá pelo contato sexual desprotegido, podendo ocorrer também durante o parto. Os sintomas dessa doença, comumente surgem a partir da faixa etária de 25 a 29 anos, aumentando seu risco até atingir o pico na faixa etária de 50 a 60 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), havia uma estimativa de 16.710 novos casos de câncer de colo do útero para o ano de 2020. Isentando-se o câncer de pele não melanoma, o do colo uterino é o terceiro tumor maligno mais comum nas mulheres, e a quarta causa de óbitos de câncer em mulheres no Brasil. Os tipos de HPV são divididos em dois grupos: os de baixo e alto risco cancerígeno. Dentre os de baixo risco, encontram-se entre os subtipos: 6, 11, 42, 44, 70 e 73, e de alto risco oncogênico, associados a lesões intra-epiteliais e câncer, são os tipos 16, 18, 31, 33, 34, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68. Esses tipos foram designados de acordo com classificação taxonômica, que se fundamenta na sequência de nucleotídeos dos HPV, correlacionada ao tropismo tissular e potencial de desenvolvimento de câncer pelo vírus. Além destes dois grupos, existe um grupo intermediário de HPV, com os tipos: 26, 54 e 70, para os quais ainda não existe base epidemiológica que defina seu potencial oncogênico. Essa equiparação entre tipos de HPV de alto risco, câncer cervical e suas lesões precursoras tornou-se mais evidente após os estudos nos quais se identificou DNA de HPV de alto risco em 84 a 99,7% dos cânceres cervicais. Em razão da sua alta taxa de incidência e mortalidade, o câncer do colo do útero é um importante problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. A persistência ou a progressão da infecção pelo HPV estão ligados à imunidade, genética, ao comportamento sexual e ao tabagismo; são fatores de risco que podem determinar sua regressão. Apesar da elevada incidência, este câncer apresenta forte potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, seja por meio de consultas regulares ao ginecologista, seja através da realização dos exames preventivos, conhecido como Exame Citopatológico do Colo Uterino (Exame Papanicolau), recomendados de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir dos 25 anos de idade. Entre as estratégias de prevenção mais utilizadas, além da detecção precoce, está o uso de preservativo, ações educativas, bem como a vacinação de crianças e adolescentes, como uma estratégia efetiva surgida a partir de 2014. Com o intuito de reduzir a taxa de mortalidade e realizar a prevenção das infecções causadas pelo HPV, o Ministério da Saúde juntamente com as Secretarias Regionais de Saúde, levaram em conta que o HPV é condição necessária para o câncer cervical, e a vacinação para prevenção do HPV representa um grande potencial para reduzir a carga de doença cervical e lesões precursoras. Assim, em 2014 foi implantado o calendário vacinal contra o HPV. No Brasil, encontram-se disponíveis duas versões da vacina contra HPV, que conferem proteção contra os tipos 16 e 18, a vacina bivalente e a quadrivalente contra os tipos 6, 11, 16 e 18. Conforme descrito pela Nota Técnica sobre a vacina do HPV na atenção básica de 2014, o principal benefício da vacina é a prevenção das infecções pelos tipos virais presentes na vacina e, dessa forma, reduzir a prevalência do câncer do colo do útero. Tem maior possibilidade de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus. A campanha de vacinação consiste na administração de duas doses, atualmente da vacina quadrivalente, com esquema vacinal de uma dose inicial e outra após 6 meses em crianças e adolescentes, meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e meninos dos 11 aos 14 anos. Pessoas portadoras de HIV/AIDS e imunodeprimidos, nessa última enquadram-se transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e pacientes oncológicos, tomarão três doses, com intervalo de 0, 2 e 6 meses. Mesmo com fortalecimento, e ampla divulgação na mídia para as campanhas de vacinação, ainda existe uma resistência por parte dos pais, e até mesmo desconhecimento sobre a importância de vacinar seus filhos. O Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias Regionais de Saúde (SRS) ressaltam a importância de atingir altas taxas da cobertura vacinal na população alvo, e durante um período implementaram a campanha e aplicação das vacinas nas escolas como estratégia para uma maior adesão. A meta nacional estabelecida pelo Ministério da Saúde é de que a cobertura vacinal alcance 80% da população alvo, contudo estudos evidenciam que essa meta tem sido difícil de ser alcançada pelos municípios. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo, tentar melhorar a adesão à vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no município de Diamantina – MG, através da educação em saúde.


Justificativa

O câncer do colo de útero é o terceiro mais prevalente na população feminina brasileira. Uma das formas de prevenção é o rastreamento através do exame citopatológico preventivo de Papanicolaou. Embora esse rastreamento seja muito importante, a vacina é a principal forma de prevenção contra o HPV atualmente. O Brasil tem uma ampla experiência na realização de programas de imunização nacional e amplo sucesso na maioria das campanhas. Entretanto a cobertura de vacinação contra o HPV tem contrariado as expectativas. Dados do Ministério da Saúde Relatório do Ministério da Saúde (2017) sobre a segunda dose em meninas de 9 a 15 anos, apontaram que a maior parte dos municípios possuíam coberturas muito baixa. Até junho de 2017 a cobertura acumulada no país para meninos de 12 e 13 anos foi de 20,2% e para meninas de 9 a 15 anos que completaram as duas doses foi de 46,2%. Situação semelhante foi observada eu um trabalho deste grupo, na cidade de Diamantina -MG, com dados levantados no período de 2014 a 2020. Houve uma adesão insatisfatória a imunização contra o HPV, principalmente no que se diz respeito à administração da segunda dose da vacina. Acredita-se que a melhora na cobertura vacinal aconteça quando as ações de “busca ativa” forem potencializadas e houver estratégias de educação em saúde direcionadas aos adolescentes e seus responsáveis. É importante que haja uma integração com as Unidades Básicas de Saúde e escolas, para que ambos espaços trabalhem em comum para um melhor desenvolvimento das ações de imunização e fortalecimento das ações de divulgação das campanhas.


Objetivos

Objetivo geral: Desenvolver ações, individuais e coletivas, de educação em saúde com a comunidade de Diamantina-MG, para contribuir com a prevenção do HPV por meio da vacinação. Objetivos específicos: - Orientar a população sobre a vacinação contra o HPV; - Informar a população sobre a necessidade/importância de atualizar o cartão de vacina; - Dialogar com a comunidade sobre a vacinação contra o HPV, explicando a segurança e os benefícios; - Combater a informação falsa sobre vacinação; - Possibilitar ao discente a execução de ações compartilhadas com a comunidade para o aumento da cobertura vacinal contra o HPV.


Metas

- Conscientizar a população através de ações de educação em saúde para o aumento da cobertura vacinal contra o HPV; - Melhorar o conhecimento e reduzir as barreiras existentes em relação a vacinação; - Contribuir para a o aumento da vacinação; - Permitir o desenvolvimento de competências e habilidades, por meio da integração dos saberes múltiplos, sobre a vacinação; - Trocar os saberes entre a universidade e os diversos setores da sociedade, fortalecendo as práticas extensionistas e promovendo saúde; - Promover a interação dos acadêmicos e a comunidade, de forma a trocar conhecimentos e possibilitar a troca de experiências; - Contribuir para uma formação profissional humanizada dos estudantes do curso de Farmácia/FCBS/UFVJM; - Fortalecer a extensão como componente curricular obrigatório nos cursos de graduação. - Fortalecer o papel social da UFVJM através da realização de ações extensionistas.


Metodologia

As ações de educação em saúde serão desenvolvidas de múltiplas maneiras, a saber: - Revisão da literatura científica e de documentos do MS, OMS e OPAS para elaboração de informes a serem divulgados em redes sociais; - Na elaboração dos informes será levada em consideração a necessidade de uma linguagem mais simples e de fácil compreensão; - Os informes elaborados serão divulgados/afixados no Campus JK da UFVJM e disponibilizados nas redes sociais (instagram, whatsapp, página do Departamento de farmácia); - Na divulgação por rede social priorizaremos marcar os perfis que poderão nos ajudar na divulgação, como o da própria Universidade, jornais de Diamantina e outros de grande acesso pela população em geral; - Periodicamente serão feita reuniões para o planejamento das ações e discussão sobre as ações já desenvolvidas ou que deverão sofrer alterações de acordo com a demanda da comunidade; - Promoção de conversas com a comunidade sobre a importância e credibilidade da vacina contra o HPV que contribua na oferta de um cuidado em saúde efetivo, seguro e de qualidade; além da possibilidade de discussão e trocas a respeito das dúvidas a respeito da vacina; – Realização de palestras abertas para o público em geral para esclarecer sobre a infecção pelo HPV, câncer de colo uterino e vacinação.


Referências Bibliográficas

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Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

O desenvolvimento do presente projeto possibilitará o estabelecimento de relações entre o Departamento de Farmácia/UFVJM e os diversos setores sociais, por meio da troca de conhecimentos, de diálogos, da participação e do contato com as demandas sociais complexas, de forma a substituir o discurso hegemônico da universidade pela ideia de junção com a sociedade. Os participantes poderão interagir com a equipe on line e tirar dúvidas ou informar os motivos que levam à não adesão à vacinação. A troca permitirá alterações ao longo do desenvolvimento do projeto que poderão serem sanadas via informativos.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

O projeto permitirá a formação cidadã dos estudantes envolvidos, devido à construção dos seus saberes de modo interprofissional e interdisciplinar, transpondo as visões generalistas e especializadas, e permitindo a ação transformadora da Extensão Universitária. A vacinação não é uma área específica de apenas um setor da saúde, logo, o projeto permitirá trocas entre farmacêuticos, enfermeiros, médicos, agentes de saúde e outros


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

o desenvolvimento do presente Programa articulará o ensino, a pesquisa e a extensão aos pressupostos da educação em saúde no contexto da vacinação. Também é importante destacar que a indissociabilidade dessa tríade, que reafirma a extensão universitária como processo acadêmico, será desenvolvido. Pois o processo formativo dos estudantes de Farmácia (ensino) e a geração do conhecimento na UFVJM (pesquisa) contribuirão para que as ações de extensão que serão desenvolvidas tenham maior efetividade, através da promoção da saúde e da formação de profissionais farmacêuticos humanistas, críticos e conscientes do seu papel como cidadão. Importante destacar que, para confecção dos informativos, haverá busca ativa em literatura científica para tradução das informações para uma linguagem mais acessível e fácil, contribuindo com a divulgação da ciência e combatendo as falsas notícias. Esse fato envolve não somente pesquisa na bibliografia científica, mas também permite desenvolvimento da criatividade e comunicação, além de habilidades com ferramentas de tecnologia de informação e comunicação, quesitos importantes na formação profissional do estudante universitário. Além disso, as ações, com ênfase na vacinação poderão incitar o interesse do discente em pesquisa na área de desenvolvimento de insumos como a vacina, na área de alguma patologia associado às vacinas atualmente já existentes ou até mesmo em relação à saúde coletiva.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

A participação do estudante nas ações de extensão do Projeto impactará de maneira positiva na sua formação acadêmica como farmacêutico, por possibilitar uma expansão do universo de referência por meio de vivências que não seriam possíveis de ocorrer somente em sala de aula, tornando-os mais críticos, reflexivos e humanistas acerca da realidade e do contexto social em que estão inseridos. Além disso, as ações permitirão desenvolver competências como o trabalho em equipe (seja com seus pares ou multiprofissional), organização, comunicação e trocas com o público, o que contribuirá com sua formação mais humanista. As demandas que a comunidade trarão possibilitará ou incentivará novas ações para a equipe.


Impacto e Transformação Social

O projeto proposto reafirma a Extensão Universitária como estratégia para estabelecer uma correlação entre a UFVJM e os outros setores da sociedade, com vistas ao atendimento dos interesses e das necessidades da comunidade, possibilitando o desenvolvimento social e regional, e o aperfeiçoamento das políticas públicas. É importante destacar que a UFVJM, por ser parte da sociedade de Diamantina-MG, também sentirá o impacto e será transformada através do desenvolvimento do projeto. Os discentes do curso de Farmácia, participantes ativos de sua formação, poderão desenvolver saberes, competências e habilidade, a construção de um profissional farmacêutico consciente do seu papel na sociedade. As ações permitirão maior adesão à vacinação e enfrentamento de notícias falsas que permeiam a comunidade e tornam-se empecilhos para que o PNI seja mais satisfatório.


Divulgação

A divulgação será realizada via redes sociais, preferencialmente Instagram, com a finalidade de podermos liberar de tempos em tempos uma maior quantidade de informações importantes, dar oportunidade de interação com público e também minimizar custos com impressos que as vezes não são nem lidos. A idéia é também marcarmos nessas publicações jornais da cidade que tem ampla divulgação, escolas, com finalidade de atingir um número maior de público.


Público-alvo

Descrição

Público em geral que se interessar pelo assunto e tiver dúvidas ou algo a acrescentar sobre a vacinação contra o HPV

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Parcerias

Nenhuma parceria inserida.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 260 h

Carga Horária 16 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Revisão da literatura científica e de documentos do MS, OMS e OPAS para elaboração de informes a serem divulgados em redes sociais

Carga Horária 148 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Na elaboração dos informes será levada em consideração a necessidade de uma linguagem mais simples e de fácil compreensão; Os informes elaborados serão divulgados/afixados no Campus JK da UFVJM e disponibilizados nas redes sociais (instagram, whatsapp, página do Departamento de farmácia);

Carga Horária 40 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Na divulgação por rede social priorizaremos marcar os perfis que poderão nos ajudar na divulgação, como o da própria Universidade, jornais de Diamantina e outros de grande acesso pela população em geral

Carga Horária 36 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

A cada publicação, pode ser que apareçam comentários ou dúvidas a serem respondidas, haverá um retorno da equipe sempre que isso acontecer

Carga Horária 20 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Elaboração de relatório final do projeto e preparo de resumos ou pôsteres para apresentação em encontros científicos