Detalhes da ação

HORTA PARA ALIMENTAÇÃO E TERAPIA NO ASILO FREDERICO OZANAM

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203000419

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

30/05/2023

Data Fim

20/12/2024


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

márcia regina da costa

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências Agrárias

Área Temática Principal

Tecnologia e Produção

Área Temática Secundária

Educação

Linha de Extensão

Terceira Idade

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Fora do campus

Período das Atividades

Manhã

Atividades nos Fins de Semana

Não


Redes Sociais

nepoufvjm

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 160 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 320 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 320 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 160 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 160 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 160 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 320 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 320 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 300 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 280 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 280 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 280 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 260 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 200 h
Resumo

O curso de Agronomia da UFVJM/Diamantina possui programas de extensão para ajudar às diferentes camadas sociais. Essa proposta objetiva a interação dos alunos com os residentes no Asilo para construção e manutenção da horta, que será uma atividade complementar às atividades normais dos idosos, bem como fornecer alimentação mais saudável, aumentando o consumo de hortaliças produzidas no local.


Palavras-chave

Hortaliças, Bem-estar, Extensão


Introdução

O aumento da expectativa de vida da população tem proporcionado o aparecimento de inúmeros idosos, que sem família ou que pertencem a famílias de baixa renda, são alojados em asilos para que permitem a sobrevivência decente dessas pessoas. Assim, torna-se fundamental um planejamento de atividades relaxante e prazerosa no cotidiano para que possam contribuir na qualidade de vida desses idosos. Desta forma, atividades relacionadas com alimentação saudável e exercício físico são as prioridades. Uma alternativa dessa vertente seria a adoção de projetos educativos como hortas comunitárias (ALBUQUERQUE, 2011), que além de fornecer alimento para suprir a dieta diária (PALÁCIOS et al., 2012), há atividades envolvidas em todo processo produtivo. A formação de uma horta permite que a pessoa tenha um contato direto com a terra e o prazer de se sentir útil a si mesmo e às pessoas de seu convívio. As hortaliças são alimentos ricos em vitaminas e sais minerais, nutrientes essenciais para o perfeito funcionamento do organismo e promotores da assimilação de outros nutrientes (GALLO et al., 2004). Ademais, é muito importante em especial aos pequenos produtores, gerando renda e empregos, visto a grande necessidade de mão-de-obra, além de ser uma das mais importantes atividades agrícolas brasileiras que envolve diversos setores da cadeia produtiva (FONTES, 2005). A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) localizada em Diamantina, no Estado de Minas Gerais, possui o curso de Agronomia desde 2002, e possui programas de extensão para ajudar às diferentes camadas sociais, podendo interagir com as formas de instrução teórica e na prática. Essa interação dos alunos no Asilo será benéfica tanto para os alunos como para os internos do Asilo, já que os alunos poderão fazer o treinamento teórico/prático e os idosos uma atividade complementar ás atividades normais.


Justificativa

Os benefícios advindos de ações de incentivo ao consumo de hortaliças abrangem desde a redução de despesas com saúde, à ampliação da produção com reflexos positivos sobre todos os elos da cadeia produtiva. O aspecto educativo de uma horta comunitária não se prende somente ao fato de que a mesma possibilita o consumo de hortaliças frescas e ricas em vitaminas e sais minerais. Além disso, os internos do Asilo terão energias suficientes para a prevenção natural de doenças e para realizar outros afazeres cotidianos. Desta forma, projetos educativos como hortas comunitárias são extremamente importantes, uma vez que os alunos da Agronomia e os professores da UFVJM transferem o conhecimento científico adquirido na universidade para o Asilo, e estes poderão além de melhorar a alimentação, adicionar uma atividade complementar. O Asilo Frederico Ozanam sobrevive quase que exclusivamente de doações, inclusive as hortaliças. Porém, segundo informações da direção do asilo, as doações de hortaliças não apresentam constâncias e as vezes a qualidade dos alimentos que chegam não são satisfatórias. Além disso, as vezes recebem assistência quanto a dieta equilibrada dos idosos, mas que nem sempre são seguidas devido à falta de constância das hortaliças, e, nem todas destas podem ser oferecidas aos idosos devido à dificuldade que vários deles têm na mastigação. Assim, um conjunto de hortaliças demandas por ele podem ser cultivadas dentro do próprio asilo, com qualidade e constância (programada pelo plantio por escanolamento). Diante destes, o projeto terá impacto e transformação social, onde o trabalho de extensão universitária estabelecerá uma inter-relação da universidade com o asilo Frederico Ozanam, com vistas a uma atuação transformadora, tanto para os idosos que ali residem e quanto para os alunos que participarão do projeto. O projeto será conduzido de maio/2023 a dezembro/2024.


Objetivos

Manter a horta comunitária no Asilo de Idosos Casa Frederico Ozanam em Diamantina-MG para incentivar e proporcionar o consumo de alimentos variados para os idosos que residem no asilo promovendo uma atividade complementar às atividades normais dos idosos. Específico 1. Ensinar aos idosos técnicas de cultivo de hortaliças visando como terapia ocupacional; 2. Incentivar o trabalho social e prática dos conhecimentos adquiridos dos alunos do Curso de Agronomia da UFVJM; e, 3. Manter atividades de ensino, pesquisa e extensão entre a UFVJM e o Asilo


Metas

Proporcionar uma atividade alternativa para os internos do idoso, para que possam motivar uma terapia ocupacional com responsabilidades e bem-estar além de poder contribuir para uma alimentação diversificada das hortaliças. Incentivar os alunos da Agronomia da prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e formação de profissionais com âmbito social. A execução do projeto trará um impacto e transformação social onde o trabalho de extensão universitária do projeto estabelecerá uma inter-relação da universidade com o asilo Frederico Ozanam, com vistas a uma atuação transformadora, tanto para os idosos que ali residem e quanto para os alunos que participarão do projeto. Para impacto direto, o beneficiamento para todos os idosos (28 atualmente) que residem no asilo, que terão oportunidade de frequentar a horta (os que tem condições) e maior diversificação alimentar. E para os discentes do curso de Agronomia (pelo menos 4 que já estão vinculados ao projeto) que terão a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso, além do convívio com os idosos, que passarão aos discente suas experiências e histórias de vida. De forma indireta, todos os funcionários que atendem a cozinha do asilo, que contarão com os alimentos diversificados e frescos colhidos na diretamente na horta.


Metodologia

Localização do projeto A realização do projeto será efetuada na cidade de Diamantina- MG em dois locais: i) para a produção de mudas - nas culturas que visarem esse procedimento-, no Setor de Olericultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) localizado no Campus Juscelino Kubitschek; e, ii) para a implementação da horta será no Asilo de Idosos Casa Frederico Ozanam. A distância entre estas duas localidades é de 7 km. O clima deste município é caracterizado como mesotérmico, Cwb segundo classificação de Köppen, com verões amenos, sendo a estação chuvosa com duração de 7 a 8 meses, enquanto que a estação seca apresenta duração de 3 a 4 meses. Levantamento de dados Primeiramente será realizado um diagnóstico de quais hortaliças são utilizadas na dieta diária dos moradores do Asilo, a fim de poder cultivar o maior número possível de alimentos para seus sustentos. Sensibilização A participação dos idosos permitirá ter atividades complementares e relaxantes às atividades normais, além dos alunos da Universidade poder intensificar a interação com a pesquisa e a extensão juntamente com os idosos. Isso carretará a ter consequências favoráveis para a Universidade e para a sociedade, que anseia das opções de melhoria das pesquisas aplicadas. Implementação O desenvolvimento do projeto terá seu início em abril de 2023 e seu término em dezembro de 2024. Após fazer o diagnóstico de quais hortaliças que serão cultivadas no Asilo, os discentes do curso de Agronomia da UFVJM realizarão uma palestra para os idosos que se mostrarem interessados para expor todas as atividades a serem realizadas para implementação da horta. A produção de mudas será realizada pelo aluno bolsista de extensão em ambiente protegido do Setor de Olericultura da UFVJM , onde serão utilizadas bandejas de isopor de 128 células e substrato Bioplant®. Após a semeadura, as células das bandejas serão irrigadas diariamente com o uso de regadores, sendo transplantadas para a horta no Asilo quando atingirem o tamanho ideal, de acordo com a espécie. Serão preparados 5 canteiros no Asilo pela equipe do projeto da UFVJM juntamente com os idosos propícios para esta atividade. Os canteiros terão as seguintes dimensões: comprimento de 20 metros, largura de 1 metro e altura de 20 cm, com divisão a cada 5 metros de cada cultura (de acordo com o diagnóstico) em função da produção diversificada. Entre os canteiros serão deixados 0,50 metros de largura para passagem de pessoas e equipamentos. As adubações serão realizadas de acordo com a hortaliça utilizada seguindo as recomendações de (Filgueira, 2008). O transplantio das mudas para o canteiro bem como o semeio diretamente serão efetuados pela equipe do projeto da UFVJM juntamente com os idosos propícios para esta atividade, empregando o espaçamento e profundidades de acordo com a hortaliça utilizada (Filgueira, 2008). Após as semeaduras e transplantes os canteiros serão irrigados no inicio da manhã e no final da tarde, ou de acordo com as necessidade (atividade exclusiva dos idosos aptos). Os tratos culturais constarão de regas, capinas adubações de cobertura, raleamento, desbrotas e controle de pragas e doenças que serão indicadas pela equipe da UFVJM. A colheita será realizada quando cada hortaliça estiver na fase de maturação. As espécies olerícolas serão produzidas com planejamento de escalonamento na produção, para que todos os alimentos possam estar disponíveis para consumo durante o ano inteiro, atendendo a demanda dos membros da comunidade consumidora. Capacitação Os internos do Asilo que participarão das atividades da horta serão previamente avaliados pela equipe de saúde, para averiguar se estão aptos dentro de suas limitações. As atividades funcionarão diariamente no período matutino, sob comando dos discentes e semanalmente receberão visitas da equipe participante do projeto do curso de Agronomia da UFVJM. Intervenção A interação dos alunos com os internos dos idosos promoverá a extensão universitária como processo acadêmico. Já que haverá um processo importante na trajetória acadêmica do estudante na formação de pessoas com o conhecimento adquirido na universidade do Curso de Agronomia, e a interação da sociedade na prática aplicada. Participação do público-alvo Os internos do Asilo farão parte das atividades desenvolvidas para a implementação da horta, desde os tratos culturais até a colheita das hortaliças. Dessa forma, poderá ser uma opção de atividades complementares, terapêuticas, responsabilidades, incentivos, terapia ocupacional, além de garantir uma alimentação completa, evitando as carências nutricionais, a desnutrição e obesidade. Acompanhamento e os indicadores de avaliação Serão realizadas reuniões quinzenais da equipe promotora do projeto e com a Coordenação do Asilo para averiguar o comportamento, as condições e necessidades de adequações dos trabalhos dos com os internos do Asilo no sentido de alcançar as metas propostas.


Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE, J. O. de. Horta comunitária de Maringá. Mostra de projetos 2011.Maringá, 2011 FILGUEIRA, F. A. R, & FILGUEIRA, F. A. R. (2008). Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças 3 ed. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 422p. FONTES, P.C.R. 2005. Olericultura: teoria e prática. Viçosa: UFV, p. 3-13. FLOSI, S. Hortas comunitárias melhoram qualidade da alimentação nos centros urbanos. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 out. 2004. GALLO, Z.; SPAVOREK, R. B. M.; MARTINS, F. P. L. 2004. Das Hortas Domésticas para a Horta Comunitária: Estudo de Caso no Bairro Jardim Oriente em Piracicaba, SP. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. 2. Anais..., 2004. PALÁCIOS, A.R.O.P.; SALINEIRO, A.P. dos S.B.; NARDI, A.C.F.; ALBUQUERQUE, J.O. de. O Projeto Hortas Comunitárias no Município de Maringá. LILACS,SãoPaulo,nº48, p. 33-41, jun. 2012. GALLO, Z.; SPAVOREK, R. B. M.; MARTINS, F. P. L. 2004. Das Hortas Domésticas para a Horta Comunitária: Estudo de Caso no Bairro Jardim Oriente em Piracicaba, SP. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. 2. Anais... , 2004. MONTEIRO D; MENDONÇA M M. 2004. Quintais na Cidade: a experiência de moradores da periferia do Rio de Janeiro. Agriculturas 1: 29-31.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

A interação dialógica orienta o desenvolvimento de relações entre a UFVJM e os setores sociais marcadas pelo diálogo e pela troca de saberes, superando-se o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia de aliança com movimentos, setores e organizações sociais. O próprio Plano Nacional de Extensão (FORPROEX, 2001) ao definir as diretrizes para a extensão universitária que devem estar presentes em todas as ações de Extensão, aponta a Interação dialógica como um dos quatro eixos essenciais para o seu desenvolvimento. A Interação Dialógica é estabelecida como desenvolvimento de relações entre universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de mão-dupla, de troca de saberes, de superação do discurso da hegemonia acadêmica (FORPROEX, 2001). Freire (1979) acrescenta que, a universidade interagindo com a sociedade, tem papel determinante no que tange à capacidade de provocar a transição de uma consciência ingênua para uma consciência crítica fomentadora de transformações na comunidade em que os indivíduos vivem e atuam, isso é possível via interação dialógica. As ações de extensão são fundamentais para que a universidade realize o diálogo e a troca de conhecimento com a sociedade. Como afirma Freire (1979), a universidade tem o dever de transmitir à sociedade os conhecimentos adquiridos ao longo de toda uma tradição acadêmica. Este conhecimento deve ter como finalidade promover o desenvolvimento social e uma sociedade pautada nos valores humanos que a conduzam ao progresso tanto nas relações humanas como ambientais. Desta forma, durante as atividades executadas no projeto haverá uma constante comunicação e troca de conhecimentos. A equipe do projeto ao iniciar sua atividades irá dialogar com os responsáveis do asilo para verificar quais dos idosos estão aptos para exercer alguma função na horta e com os funcionários, quais as hortaliças mais consumidas e indicadas para consumo (de acordo com o plano nutricional da instituição), para programar as hortaliças a serem cultivadas. Além disso, a equipe terá um momento de escuta dos idosos sobre suas experiências com o cultivar de hortas. Na grande maioria, os idosos já tiveram experiências de vida no campo. Ouvi-los será muito importante pois além de valorizar os seus conhecimentos, mostrar que o conhecimento deles é importante, para os discentes será uma experiência de conhecimento e saber respeitar o conhecimento tradicional. Essa prática irá acontecer ao longo de toda a execução do projeto.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

Interprofissionalidade é um termo usado para definir a atuação conjunta de diversos profissionais dentro de suas áreas de competência, integrando saberes (domínio cognitivo) e compartilhando práticas ou colaborando em atividades complementares (domínio pragmático), processos estes mediados por afetos. Assumindo este conceito de interprofissionalidade, podemos perceber que ela entra em confronto com a lógica profissional, onde há limites bem estabelecidos para a atuação de cada categoria, regulamentada por leis e fiscalizada pelos conselhos de classe. Consideramos haver assimetrias na permeabilidade entre a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade. A interdisciplinaridade ocorre no campo da organização dos saberes, sendo estes mais facilmente compartilhados, se compararmos com as possibilidades de partilha de práticas e do fazer profissional (ELLERY; BARRETO, 2018). As atividades propostas no projeto exigirão da equipe conhecimento em várias áreas, não só de olericultura, mas como solos, métodos e épocas de cultivo, irrigação. Assim, principalmente os discentes, terão oportunidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aulas de diferentes áreas, com o apoio dos professores das diversas áreas envolvidos no projeto. Além disso, a equipe terá contato com outros profissionais que atuam no asilo (em outros projetos), como nutricionistas e fisioterapeutas que orientarão quanto as hortaliças com mais potencial nutricional e quais movimentos são inadequados aos idosos na horta, respectivamente.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão reflete um conceito de qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre universidade e sociedade, a auto-reflexão crítica, a emancipação teórica e prática dos estudantes e o significado social do trabalho acadêmico. A concretização deste princípio supõe a realização de projetos coletivos de trabalho que se referenciem na avaliação institucional, no planejamento das ações institucionais e na avaliação que leve em conta o interesse da maioria da sociedade (ANDES, 2003, p. 30). Cursos que atendam às necessidades da sociedade, podem ser operacionalizados por meio de atividades curriculares como Extensão Universitária e Atividades Complementares, buscando intervenções que envolvam diretamente as comunidades externas, com demonstração e aplicações do ensino e pesquisa adquiridos no curso de Agronomia, junto a extensão externa à universidade. Portanto, ações dessa natureza, envolvem o tripé da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e ainda permitem, ofertar opções de carga horária para estudantes que necessitam de cumprir os 10% da carga horária total do curso em extensão.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

A extensão universitária aproxima os estudantes junto à comunidade externa, aprimora e permite a troca de conhecimentos, impacta e transforma aqueles que passam pela experiência de formas diferentes e ao mesmo tempo, permite mudanças na formação, na vida pessoal, na sociabilidade e na simples relação com o mundo. Em soma, as ações de extensão são ainda importantes para que os estudantes coloquem em prática o aprendizado técnico desenvolvido dentro da universidade, de forma que isso possa ser propagado e aplicado ao meio externo. A proposta, apresenta ainda, elevado potencial de contribuição na formação dos estudantes dos cursos Ciências Agrárias, diante da creditação da extensão no currículo dos cursos de graduação da UFVJM, que tem como base legal o princípio da indissociabilidade - do ensino, pesquisa e extensão - art. 207 da Constituição Federal de 1988; a Lei 9.394/96 – LDB – flexibilização dos currículos e formação cidadã; e o Plano Nacional de Educação 2001- 2010 (Lei nº 10.172/2001) em sua Meta 23 para a educação superior, indica a reserva mínima de dez por cento do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior e a Reafirmação - na Estratégia 12.7 do novo Plano Nacional de Educação (2014-2024), Lei Federal nº 13.005/2014. “12.7. assegurar, no mínimo, dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.” Assim o projeto irá propiciar a discentes do curso de Agronomia, de nível superior, o acesso a conhecimentos práticos que lhes permitam aprimorar habilidades acadêmicas para sua vida profissional. O estudante do curso de Agronomia possui na sua estrutura curricular a unidade curricular de Olericultura no sexto período. Nesta disciplina o aluno tem uma visão sobre a olericultura como uma atividade agrícola de importância socioeconômica para o país e desenvolvem a capacidade de tomar decisões corretas na orientação, planejamento e execução de atividades olerícolas, no que diz respeito aos aspectos técnicos de produção e mercado. Então o aluno tem conhecimento teórico e pode compartilhar deste na prática, colaborando na implementação e execução do projeto. Além disto, no setor de olericultura há um grupo de estudo, o NEPO (Núcleo de Estudos e Pesquisa em Olericultura), onde os alunos desenvolvem estudos e pesquisas da área. Os alunos envolvidos no projeto participarão de todas as etapas, desde o diagnósticos de quais culturas serão implementadas, como a produção de mudas, transplantio e tratos culturais. São elas: Diagnóstico/palestra para os idosos. Preparo das mudas das hortaliças demandadas. Preparo dos canteiros. Transplantio Tratos culturas indicados para cada hortaliça cultivada


Impacto e Transformação Social

O conhecimento acadêmico fornecido à sociedade, pode influenciar a vida de inúmeras pessoas e agir como instrumento de mudança social e economica, pois permite a melhoria na qualidade de vida. Para a presente proposta, a problemática socioeconômica é o armazenamento de grãos e sementes que tem um excelente desempenho no setor agrícola, porém, esses conhecimentos e tecnologias são empregados, especialmente, em grandes áreas de produção e por grandes agricultores. Porém, os agricultores familiares são aqueles que necessariamente também deveriam ter acesso a informações e tecnologias, já que armazenam seus produtos para consumo in loco. Diante disso, um dos principais impactos desse estudo é levar informações que possam agregar qualidade aos produtos produzidos e armazenados em seu local de origem, a exemplo do armazenamento de grãos e sementes, a fim de desmistificar que apenas o agronegócio é capaz de manter qualidade. Assim, a principal transformação social é a garantia de qualidade e conservação dos produtos na propriedade familiar com excelência e uso de alternativas ali presentes para consequente geração de renda e melhoria na qualidade de vida.


Divulgação

As atividades e ações serão divulgadas em rede social do Grupo NEPO (Grupo de estudos e pesquisa em Olericultura) da UFVJM e resumos de eventos que envolvam extensão, como o Sintegra


Público-alvo

Descrição

São idosos que permanecem no Asilo de Idosos Casa Frederico Ozanam em Diamantina-MG

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Infraestrutura onde o projeto será executado, bem como o público alvo que são moradores permanentes da instituição parceira

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 24 h

Carga Horária 3 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Plantio da hortaliças que não tem produção de mudas e transplantio das mudas para os canteiros

Carga Horária 3 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Tratos culturais como capina, limpeza e controle de pragas e doenças

Carga Horária 2 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Colheita das hortaliças em produção

Carga Horária 4 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Preparo de resumo, relatório e apresentação...

Carga Horária 2 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Revisão Bibliográfica

Carga Horária 4 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Será realizado um diagnóstico junto aos responsáveis pela alimentação dos idosos para elencar as principais hortaliças consumidas por eles. E realização de uma palestrar de forma interativa com os idosos para salientar a importância de consumir hortaliças e ouvir deles suas preferências

Carga Horária 4 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Preparo dos canteiros para plantio das hortaliças

Carga Horária 2 h
Periodicidade Quinzenalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Preparo das mudas é de forma constante ao longo de todos o projeto