Recrutar pessoas que tenham aptidão para desenvolver um trabalho artístico na área da escultura e ajudá-las a desenvolver seus próprios projetos

Escultura; Arte; Criatividade

A escultura artística é uma forma de expressão visual tridimensional que utiliza materiais variados, como pedra, metal, madeira, cerâmica e até substâncias mais modernas como resina e plástico. Historicamente, a escultura foi uma das primeiras formas de arte a emergir nas civilizações antigas, desde as estátuas de divindades egípcias até as esculturas renascentistas de artistas como Michelangelo. Ao contrário de outras formas de arte bidimensionais, a escultura se destaca pela sua capacidade de ocupar o espaço físico, permitindo uma interação direta com o espectador e uma percepção sensorial completa, envolvendo não apenas a visão, mas também o tato e, por vezes, o movimento. Ela oferece uma experiência única de materialidade e proporção, criando uma relação íntima entre a obra e o observador (Gombrich, 2007). O processo de criação de uma escultura envolve diversas técnicas, como modelagem, esculpir, fundição e assemblage. De acordo com os estudos de arte moderna e contemporânea, a escultura também se torna uma linguagem que transita entre o figurativo e o abstrato, muitas vezes questionando as convenções e as expectativas do público. Em um estudo de Paul Cézanne, observa-se como o artista aplicava a ideia de volume e espacialidade, essenciais para a prática escultórica, ao seu trabalho pictórico, influenciando até mesmo o desenvolvimento da escultura moderna. As questões filosóficas sobre o espaço e o volume têm sido centrais no pensamento de artistas como Auguste Rodin, que desafiou as representações tradicionais, conferindo às suas figuras humanas uma expressividade emocional e uma complexidade formal (Danto, 1996). Além disso, a escultura possui um papel crucial na preservação da memória cultural e na representação de ideais sociais e políticos. Em uma abordagem antropológica, a escultura muitas vezes reflete a identidade e os valores de uma sociedade em um dado momento histórico. A escultura monumental, como os bustos de líderes ou os monumentos comemorativos, é um exemplo claro de como a arte pode ser utilizada para transmitir poder, status e ideologias. Para os estudiosos da arte, como Alfred Gell (1998), a escultura também pode ser vista como um objeto que não apenas comunica significado, mas também age como um mediador cultural, moldando as percepções e as interações humanas com o espaço e com os outros. A transformação dos materiais em formas que carregam sentidos além da estética é, portanto, um dos elementos definidores da escultura artística como prática e linguagem.

Esta ação justifica-se por ser uma oportunidade dos estudantes dos cursos da UFVJM para desenvolverem um projeto artístico de sua autoria

Receber os projetos das pessoas que se cadastrarem para esta oficina e estudar as opções de criação, de confecção e até uma possível comercialização de suas obras Desenvolver habilidades técnicas: Ensinar os participantes a utilizar diferentes ferramentas e materiais para a criação de esculturas, como madeira, argila, metal e materiais recicláveis, com ênfase nas técnicas básicas de modelagem de escultura e dar acabamento nas peças. Explorar a criatividade e expressão artística: Incentivar os participantes a experimentar com formas, texturas e estilos, desenvolvendo suas próprias ideias e conceitos de forma única, estimulando a liberdade criativa e a expressão pessoal por meio da escultura. Compreender os conceitos fundamentais de volume e espaço: Proporcionar aos participantes o entendimento dos princípios espaciais e volumétricos que envolvem a escultura, ensinando-os a trabalhar a tridimensionalidade e a relação da obra com o ambiente. Estudar e aplicar diferentes estilos escultóricos, a partir de pesquisas que eles próprios deverão realizar Fomentar a reflexão crítica sobre a arte: Estimular discussões sobre o significado das esculturas e a importância da arte como meio de comunicação, reflexão e crítica social, ajudando os participantes a desenvolver uma compreensão mais profunda do papel da escultura na sociedade. Promover a interação e colaboração em grupo: Incentivar o trabalho em equipe e a troca de ideias, permitindo que os participantes compartilhem experiências e técnicas, promovendo um ambiente colaborativo e de aprendizado mútuo. Valorizar o processo artístico: Ensinar os participantes a respeitar o processo criativo e a valorizar as etapas do desenvolvimento de uma obra escultórica, desde o planejamento e a pesquisa até a execução final, destacando a importância da paciência e da dedicação.

Desenvolver o senso estético dos inscritos na oficina Desenvolver os projetos, viabilizando técnicas variadas, adequadas a cada um, no que tangir á técnica de confecção e também ao material

A metodologia é variável, no que pese, passar aos inscritos na oficina, a experiência própria do coordenador, e ajudá-los a encontrar, conjuntamente, os meios para desenvolver os projetos de arte de cada um.

Danto, A. C. (1996). The Abuse of Beauty: Aesthetics and the Concept of Art. Open Court. Gell, A. (1998). Art and Agency: An Anthropological Theory. Clarendon Press. Gombrich, E. H. (2007). The Story of Art. Phaidon Press.

Os trabalhos poderão ser expostos nas feiras livres da cidade

A escolha do material deverá ditar este quesito - para cada projeto, todo um estudo deverá ser feito

É preciso estudar para aplicar algum material, para este estudo, deverá ocorrer uma pesquisa e os objetos poderão ser oferecidos à comunidade por meio das feiras livres

A cultura, definitivamente, abre a mente do sujeito e isso deverá impactar positivamente na vivência do estudante, e indiretamente, no seu desempenho estudantil

O envolvimento das pessoas poderá ocorrer com o tempo e a transformação social deverá ocorrer como consequência.

Por meio dos grupos de wats app