O projeto de extensão "Dia de Campo" será realizado pela turma da disciplina de Receituário Agronômico da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Este projeto tem como objetivo principal a aproximação entre a universidade e a comunidade de Acauã de Minas, distrito de Leme do Prado, MG.

ProextPG, Pragas, Algodão, Pesquisa e Ensino

O projeto de extensão "Dia de Campo" será realizado pela turma da disciplina de Receituário Agronômico da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sob a orientação do professor Ricardo Siqueira da Silva. Este projeto tem como objetivo principal a aproximação entre a universidade e a comunidade de Acauã de Minas, distrito de Leme do Prado, MG. Pretendemos compartilhar nossos conhecimentos adquiridos ao longo do curso com os produtores rurais e demais interessados, promovendo uma troca de experiências enriquecedora e fortalecendo a extensão universitária como um importante pilar da formação acadêmica. Durante o evento, abordaremos temas cruciais para a cultura do algodão, como pragas, insetos e plantas daninhas, oferecendo aos participantes um entendimento aprofundado das principais ameaças à produção e métodos eficazes de controle. Além disso, discutiremos a importância da rotação de produtos químicos para o manejo sustentável e a prevenção da resistência de pragas, contribuindo para a longevidade e eficácia dos tratamentos fitossanitários.

A realização do "Dia de Campo” no distrito de Acauã de Minas, pertencente à cidade de Leme do Prado, visa proporcionar aos produtores rurais e demais interessados acesso a conhecimentos técnicos e práticos atualizados no setor agrícola. Este projeto de extensão busca atender à necessidade de capacitação dos agricultores locais, abordando temas como novas técnicas de cultivo, manejo sustentável e uso de tecnologias agrícolas. Através desse evento, espera-se fomentar práticas mais eficientes e sustentáveis, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade de vida dos produtores rurais. Além disso, o Dia de Campo oferece aos estudantes universitários a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos em um contexto real, promovendo uma interação enriquecedora entre a academia e a comunidade. Esta troca de saberes fortalece o vínculo entre a universidade e os agricultores, ao mesmo tempo em que possibilita aos estudantes um aprendizado mais prático e contextualizado. Assim, o projeto não só beneficia diretamente os produtores rurais, mas também enriquece a formação dos alunos, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável da região.

Realizar a atividade nomeada “Dia de Campo” no distrito de Acauã de Minas, pertencente a cidade de Leme do Prado com o intuito de passar nossos conhecimentos aos produtores rurais e demais interessados.

Ensinar a identificação das principais pragas do algodoeiro e seu ciclo de vida. Apresentar e demonstrar métodos de controle biológico, químico e cultural. Demonstrar técnicas de amostragem e o uso de ferramentas de monitoramento. Ensinar o uso correto de EPIs e a calibração de equipamentos de aplicação. Fomentar a cooperação, a comunicação eficaz e a apresentação de resultados. Promover práticas que minimizem o impacto ambiental, como o uso de controle biológico e a rotação de culturas. Incentivar a autoavaliação dos estudantes e coletar feedback para melhorar futuros eventos.

O projeto visa aproximar a Universidade e à comunidade externa a esta por meio do dia de campo na cidade de Acauã, distrito da cidade Leme do Prado, MG; na qual os participantes terão a oportunidade de trocar conhecimentos com os alunos da turma de receituário agronômico e legislação agrícola. O início das atividades do projeto corresponderá a elaboração de atividades(práticas e teóricas), onde serão ministrados pelos discentes palestras sobre a cultura a ser cultivada na região, roda de conversas, troca de informações e execução de atividades, como, identificação de pragas. Em uma segunda etapa, serão preparadas as atividades a serem desenvolvidas com os visitantes, que consistirá na elaboração do roteiro de visitação a ser seguido, bem como da estratégia didática a ser adotada para cada perfil de grupo visitante, uma vez que se tem a expectativa de recebimento de grupos formados por produtores rurais da região.

universitária e o futuro da universidade. Revista Espaço Pedagógico, v. 25, n. 3, p. 624-633, 2018 COELHO, Geraldo Ceni. O papel pedagógico da extensão universitária. Revista Em Extensão, v. 13, n. 2, p. 11-24, 2014. DE DEUS, Sandra de Fátima Batista. A extensão. DOS SANTOS PACHECO, Roberto Carlos; TOSTA, Kelly Cristina Benetti Tonani; DE SÁ FREIRE, Patricia. Interdisciplinaridade vista como um processo complexo de construção do conhecimento: uma análise do Programa de Pós-Graduação EGC/UFSC. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 7, n. 12, 2010. “ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Indissociabilidade: é possível?. Ensino Pesquisa Extensão, 2023. Disponível em: [https://ensinopesquisaextensao.com.br/indissociabilidade-e-possivel/](https://ensinopesquisaextensao.com.br/indissociabilidade-e-possivel/). Acesso em: 12 jun. 2024.” DIAS, Ana Maria Iorio. Discutindo caminhos para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física – Vol. 1, n. 1, p.37-52, Agosto/2009. Faculdade Central de Cristalina – FACEC. Cristalina: Facec, 2009

A interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade é um elo essencial para o progresso e a prosperidade em todas as esferas da vida. Este diálogo vibrante e constante não só enriquece o conhecimento e promove a inovação, mas também fortalece os laços sociais entre a universidade e os comunitários do Vale do Jequitinhonha. Na busca pela promoção do conhecimento, professores e estudantes do curso de agronomia da UFVJM, irão compartilhar informações e capacitar produtores rurais, quanto ao controle de pragas e manejo de resistência na cultura do algodoeiro, em um dia de campo na cidade de Leme do Prado Minas Gerais. O evento promoverá a interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade através da divulgação científica, concretizada pela montagem de dois stands informativos pelos discentes do curso de Agronomia. Esses stands não serão apenas vitrines estáticas de conhecimento, mas espaços dinâmicos onde o saber acadêmico se fundirá com as necessidades práticas dos produtores, promovendo uma troca valiosa de informações e experiências. No primeiro stand, dedicado ao tema "Principais Pragas e Inimigos Naturais no Algodoeiro", será apresentado aos produtores uma análise detalhada das principais ameaças que afetam a saúde e a produtividade das plantações de algodão. Gráficos, diagramas e amostras de pragas são exibidos, fornecendo uma visão clara e tangível dos desafios enfrentados pelos agricultores. Além disso, será destacado a importância dos inimigos naturais na regulação das populações de pragas, destacando estratégias de manejo e conservação desses aliados naturais. No segundo stand, o foco se volta para "Controle de Pragas e Manejo da Resistência de Pragas para a Cultura do Algodão". Aqui, os alunos mostrarão as mais recentes pesquisas e técnicas de controle de pragas, destacando a importância da integração de diferentes métodos, como controle biológico, cultural e químico. Demonstrando a importância da prática sustentável na agricultura, será enfatizado a necessidade de manejar adequadamente a resistência de pragas aos pesticidas e herbicidas, evitando a seleção de indivíduos resistentes e protegendo a eficácia dos métodos de controle. Ao longo do dia de campo, os produtores terão a oportunidade de interagir diretamente com os alunos, fazendo perguntas, compartilhando experiências e aprendendo com o conhecimento especializado da academia. Essa interação não apenas fortalece os laços entre a comunidade acadêmica e a sociedade, mas também capacita os agricultores com as ferramentas e informações necessárias para enfrentar os desafios do cultivo do algodão de forma sustentável e produtiva.

A interdisciplinaridade é um conceito que se refere aos processos que se relacionam com mais de uma disciplina e permite que cada disciplina seja inseparável da construção do todo. A interdisciplinaridade busca unir todas as disciplinas para tratar as questões mais complexas, interagindo com diferentes áreas do conhecimento. Neste ínterim, a interdisciplinaridade permite que os mais diversos campos do conhecimentos dialoguem e se unam entre si, para evoluir suas próprias certezas paradigmáticas em busca de uma melhor compreensão da realidade. A interdisciplinaridade é caracterizada pela intensidade da comunicação entre especialistas e pelo verdadeiro grau de integração das disciplinas em um determinado projeto de pesquisa. No entanto, para que haja essa comunicação entre os especialistas de diferentes áreas do conhecimento, é preciso superar as resistências no processo de mudança das organizações, pois mudar implica em desmontar as estruturas de conforto e segurança, desafiando as crenças e certezas estabelecidas. A mudança é um processo gradual e complexo que envolve múltiplas etapas e atores. A mudança de paradigma, em particular, é um processo particularmente desafiante porque envolve a desconstrução de crenças e certezas profundamente arraigadas. Isto pode criar resistência e oposição à medida que as pessoas se apegam às estruturas existentes de conhecimento e compreensão. O interprofissionalismo surge da necessidade de grupos de trabalho compartilharem práticas, construírem conhecimento e ação. A construção do interprofissionalismo é caracterizada por processos cognitivos teóricos e metodológicos que ocorrem entre disciplinas, mas também por processos pragmáticos que se desenvolvem no mundo do trabalho. Ambos os processos são influenciados pela emoção. Alguns estudos apontamu evidências de que a dimensão afetiva é o motor, a força motriz, dos processos cognitivos e pragmáticos. Para participar de projetos interprofissionais, os profissionais precisam ser capazes de enriquecer suas mentes com princípios e conhecimentos de diferentes disciplinas, ampliando sua compreensão sobre fenômenos e formas de agir, possibilitando assim um conhecimento mais amplo e um leque mais amplo de ações. Considera-se então que o interprofissionalismo envolve uma dimensão cognitiva. Isso porque, para se engajar em projetos interprofissionais, os profissionais precisam ser capazes de enriquecer suas mentes com princípios e conhecimentos de diferentes disciplinas, ampliando sua compreensão sobre o que acreditam veemente dos fenômenos e formas de agir, possibilitando assim o surgimento de conhecimentos mais amplos e mais abrangentes. Esse novo conhecimento é denominado interdisciplinar porque não é domínio de uma única disciplina ou especialização, mas é resultado de uma consciência mais ampla de diferentes áreas do conhecimento. A prática compartilhada é necessária quando o conhecimento interdisciplinar é aplicado e compartilhado na prática interprofissional (onde existem trabalhadores de diferentes áreas). Isto não é uma coisa simples e fácil, mas algo bastante complexo porque a resistência precisa ser superada e o consenso precisa ser alcançado.

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é um conceito fundamental no ensino superior, o que evidencia a necessidade de integrar estas três dimensões numa única estrutura. Isso significa que a produção (pesquisa), a disseminação (ensino) e a aplicação prática (extensão) do conhecimento devem se relacionar e influenciar de maneira mútua. A pesquisa, ensino e extensão precisam estar conectados para que a universidade cumpra seu papel de produzir conhecimento relevante, formar profissionais qualificados e contribuir para o desenvolvimento da sociedade. O que é um grande desafio, mas essencial para a indissociabilidade. Portanto, ao considerar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é indiscutível reconhecer o ensino como o pilar inicial que a riqueza do conhecimento e da experiência educacional é construída. Pode-se perceber que a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é a base sobre a qual as universidades consolidam seu papel de educar e contribuir socialmente. As universidades no Brasil e no mundo simbolizam esse compromisso com a integração dessas dimensões. Embora ainda existam desafios,os resultados e o fortalecimento de ambas as áreas são incontestáveis. Ao passo em que as universidades continuam a cultivar e fortalecer essa indissociabilidade, elas desempenham um papel importantíssimo na formação de cidadãos que pensem criticamente, na expansão do conhecimento e na promoção do progresso social. As universidades têm um papel essencial no desenvolvimento da sociedade. Como centros de conhecimento e inovação, essas instituições têm três missões principais: ensino, pesquisa e extensão universitária. O equilíbrio entre essas três dimensões é crucial para o crescimento e evolução da universidade e para a maximização dos benefícios que ela pode proporcionar à sociedade como um todo.

A extensão universitária é como uma ponte que conecta os estudantes com o mundo exterior, permitindo-lhes aprender uns com os outros e crescer de maneiras que jamais imaginaram ser possíveis. Não se trata apenas de aprender, mas também de crescer como indivíduos e de nos tornarmos mais conectados com o mundo que nos rodeia. Agir além da sala de aula é fundamental para que os alunos possam colocar em prática seus conhecimentos técnicos, espalhando o que aprenderam para o mundo real, e atividades como: Dia de campo, cursos, palestras e outros se tornam essenciais para a disseminação desse conhecimento. O curso de Agronomia é um divisor de águas para os alunos, oferecendo-lhes experiência prática e habilidades valiosas que irão impulsionar seu sucesso acadêmico e profissional. No décimo período do curso de Agronomia, os alunos mergulham profundamente no mundo das receitas agrícolas, decodificando seus significados, explorando o impacto dos agrotóxicos no meio ambiente e entendendo a importância das práticas agrícolas sustentáveis. Eles também aprendem como usar as ferramentas e técnicas corretas para manter as pragas e doenças sob controle e como ser um agricultor inteligente. Ao aliar o que aprendemos na teoria com as habilidades práticas que adquirimos na extensão universitária, podemos compartilhar nosso conhecimento e causar impacto positivo no curso e na comunidade como um todo.

O projeto de extensão” Dia de campo” pode ter um impacto significativo e provocar transformações sociais em diversas comunidades. Alguns desses benefícios são oportunidades valiosas para compartilhar conhecimentos e promover a educação. Geralmente envolvem a demonstração de técnicas agrícolas, práticas de conservação ambiental, manejo sustentável de recursos naturais e outras práticas relevantes. Essas informações não apenas capacitam os participantes em busca por melhorias, mas também estimulam um entendimento mais profundo sobre questões ambientais e agrícolas. Esses eventos reúnem membros da comunidade, proporcionando um espaço para interações sociais, fortalecendo assim os laços entre os participantes, promovendo um senso de coesão comunitária. Além disso, o compartilhamento de experiências e histórias entre os participantes pode inspirar colaborações e ideias futuras que retornam como iniciativas conjuntas para o bem-estar comum. Ao aprenderem novas habilidades e técnicas durante o dia de campo, os participantes se sentem mais capacitados para tomar decisões, podendo aumentar a autonomia e resiliência, especialmente em comunidades rurais onde o acesso a recursos pode ser limitado. É importante que os dias de campo sejam acessíveis e inclusivos para todos os membros da comunidade, criando assim, um ambiente acolhedor e diversificado. Esses eventos podem ajudar a reduzir as disparidades e promover a igualdade de oportunidades para todos.

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